Parte integral da existência coletiva,... Pierre-Joseph Proudhon
Parte integral da existência coletiva, o homem sente sua própria dignidade a um tempo em si mesmo e nos outros, e, por isso, traz no coração o princípio de uma ética que está acima dele. Esse princípio não tem origem no mundo exterior, mas surge dentro dele, é inerente a ele, constituindo sua essência, a essência da própria sociedade.
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"O anarquista imagina uma sociedade na qual as relações mútuas seriam regidas não por leis ou por autoridades auto-impostas ou eleitas, mas por mútua concordância de todos os seus interesses e pela soma de usos e costumes sociais - não mobilizados por leis, pela rotina ou por supertições - mas em contínuo desenvolvimento, sofrendo reajustes para que pudessem satisfazer as exigências sempre crescentes de uma vida livre, estimulada pelos progressos da ciência, por novos inventos e pela evolução ininterrupta de ideias cada vez mais elevados. Não haveria, portanto, autoridades para governá-la. Nenhum homem governaria outro homem[...]