Sou uma quase mulher, menina quando se... Giovanna Rovari
Sou uma quase mulher, menina quando se trata de sentimentos. Cheia de manias, perfeccionista comigo e com todos. Não sou sua meio amiga, nem seu quase amor. Não sou de meio termo. Sou extremos. Ou tudo ou nada. Agora ou nunca. Não sou de arrependimentos. Felicidade não é um estado de espírito. Sou feita de momentos. E é disso que a felicidade também é feita. Não sei mentir, rir quando não acho graça, e não atendo o telefone quando não estou com vontade de conversar... Não sei fingir que estou bem, mas seguro bem o choro. Sou impulsiva e meu ciúmes ainda vai ser a causa da 3ª Guerra Mundial. O que é meu é meu e o que é seu também é meu, é assim que funciona... Sou todos os pronomes possessivos. Agora sei tudo o que quero, daqui a pouco já mudei a opinião. Sou completamente complexa e nada fácil de lidar. Sou simples de decifrar se você souber ler nas entrelinhas. Gosto do diferente, do improvável, do que ninguém gosta. Mas também sou clichê. Posso gostar de você de graça, mas também posso te detestar sem nem ao menos saber seu nome. Sou de riso fácil, e de irritação também. Minha confiança só se perde uma vez. Sou cheia de incertezas, de inseguranças, mas você nunca vai me ver sem um sorriso no rosto. Se você me ver chorar, sinta-se honrado, minha maior demonstração de confiança é quando mostro minhas fraquezas. Ambiciosa, teimosa e mandona. Se eu quero, quero agora. Não gosto de comodismo e sei que posso ser melhor a cada dia. Muitas pessoas me amam pela minha personalidade, e muitas me odeiam pelo mesmo motivo. Não estou nem aí para o sistema, mas volto pra casa quando minha mãe manda. Não sei dizer não às minhas vontades, abraço minhas loucuras antes que seja tarde. O medo grita todos os dias que não é possível, enquanto a coragem sussura nos meus ouvidos que devo tentar mais uma vez sempre. E eu a sigo. Porque também nunca gostei que gritassem comigo...