O chamado Gélidas lufadas da meia... O selenita
O chamado
Gélidas lufadas da meia noite,
que torturam minha façe desolada;
na floresta tenebrosa são açoites
que uivam elegias na madrugada.
no flagelo vou seguindo o chamado,
por entre troncos púmbleos e resequidos;
pelo morbo subconsciente vou guiado;
pelo liquido rubro embevecido.
Lurida nebula vem rasteijante,
me abraça,envolve e me afasta
da sã realidade e me esconde,
na loucura possesiva e nefasta.
Lucerna de senso,-vejo o famélico,
por almas enegrecidas de desventuras;
dissipa-se a névoa,sinto o anelo
da boca que me atrai e que ulula;
então aqui estar meu coveiro,
o castelo das sombras carpideiras;
o mal empedernido e carniçeiro;
as angústias plangentes derradeiras.