Não teria graça ser simplesmente amor.... Thays Ribeiro
Não teria graça ser simplesmente amor. Embora alguns digam que a paixão e todos os outros sentimentos vêm juntos com ele, não é totalmente assim. Cada sentimento é por si só um complemento do maior dos sentimentos, o amor. A paixão deixa acesa aquela fagulha que falta quando não se tem certeza do que se sente. Entende? É, nem eu. Deve ser porque é algo que se deve sentir, e não entender. O amor é o sentimento mais puro, improvável, e relativo que se conhece. Não é algo único, não é só um ‘’amor’’ e ponto. O amor está em todos os tipos de gestos. Está no modo como um amigo segura o braço do outro; como a Mãe beija o filho; como a criança trata seu animalzinho de estimação, ou até mesmo, seu brinquedo. O amor não é um sentimento regido somente de palavras bonitas, ou promessas de amor eterno. O amor é nutrido por vários fatores. Seja lá qual for a idade, a forma, o modo... O amor vive por aí tentando encontrar moradia. Quando ele já está totalmente instalado, bem organizado, e certo de que aquele lugar onde ele se instalou já está pronto, aí sim, ele vai embora, atrás de outra moradia para ‘’arrumar’’. A moradia, para quem não entende, são os nossos corações. É nele que o amor faz a ‘’arrumação’’, ou, talvez, a ‘’bagunça’’. Nunca se sabe. Pois nem todos os amores vêm cheios de boas notícias e intensões. Mas se bem que o amor não vêm formado, crescido e maduro. Ele se forma dentro de nós, e quando tomam seu lugar – por vontade própria ou obrigado – vai crescendo e tomando forma, tamanho. E, então, vai de cada um saber cultivá-lo, para que, assim, ele possa ir fazer o mesmo processo em outras ‘’moradias’’. Mas sempre que os demais sentimentos baterem na sua porta, fique ciente de que eles são os espiões do amor, mandados para saber se você está preparado para sentir o maior deles. Será que está? Mas se não estiver, não se preocupe, ele vai saber te preparar.