Ainda vivo da viagem Na nossa carruagem... Lina Marano
Ainda vivo da viagem
Na nossa carruagem
E fico sem coragem
De ir embora
Meu bem
Tiravas a embalagem
E ficávamos de beberagem
No vai e vêm
Do crepúsculo à aurora
De que eu era refém
Eras meu remédio, sem dosagem
Tempestade, sem estiagem
Eras o motor e a embreagem
E eu, do teu corpo senhora
Aderente feito tatuagem
Eu era uma, eu era cem
Era todas do teu harém
E todos nos olhavam com desdém
O que me resta agora?
Tudo o que eu viva, estará aquém
(eFEITO taTUagem)