E na noite que calavam os suspiros... Bruno Ciccone
E na noite que calavam os suspiros agonizantes, o tempo começou a voar. Reinava-se assim um desejo de si, um sentimento de perda-feliz. Eis que brotava do jardim morto, uma pétala de luz, que ousava inventar, que ousava viver. Era um sopro de Deus.
- Por que ela?
E as perguntas não se calavam. Mas nos mistérios de Deus, não há respostas. Traços de humanidades. Há traços de aprendizagem que sobrevoam a vida humana, mas não se determinam a parar. Não se cogitam entendimento. A vida surge e desaparece por encanto, é mistério divino, é segredo pequenino que cabe somente a ti.