Não sei se você me entenderia, se me... Clarissa Corrêa
Não sei se você me entenderia, se me apoiaria, se me daria
a mão e entraria nessa comigo. Honestamente, eu não sei.
Eu entendo tudo que temos, valorizo tudo que fomos, que
somos e que ainda seremos juntos, mas acredito muito em
destino. Não que eu seja uma conformada, que ache que "o
destino quis assim", mas poxa vida, cara, eu só quero ser
feliz. A gente está aqui pra ser feliz, pra viver mais leve, pra
conseguir a tão sonhada paz de espírito. Eu não quero luta,
briga, discussão, eu quero amor. É tão simples a gente
querer amor, não é mesmo? Mas o amor vem com muita
coisa por trás. O amor nunca chega sozinho. Ele traz um
pouco de dor. Porque a gente não quer decepcionar o
outro, de alguma forma a gente quer ser aquilo que o outro
quer e espera. E, junto com tudo isso, não queremos - nem
podemos - deixar de lado o nosso eu. Não dá pra se anular,
viver para o outro, esquecer da individualidade e dos
desejos. Porque todo mundo tem desejo, tem vontade, tem
um projeto de vida. E eles podem ser diferentes, podem
entrar em conflito, podem se estranhar. Por isso, a gente
precisa de paciência, conversa, jogo de cintura e algum
sacrifício. É, ninguém disse que uma relação é simples. A
gente precisa ceder, o outro precisa ceder, um dia alguém
me falou que não dava pra ter tudo. E não dá. Se desse não
seria a vida. A gente pode ter o suficiente, mas tudo, tudo
não. Por favor, faça isso entrar na sua cabeça que eu vou
fazer entrar na minha. Vamos torcer, dar 3 pulinhos, acender
uma vela, rezar para todos os santos que nem acreditamos,
mas vamos fazer alguma coisa. Por mim, por você, por nós.