Todos temos algo em que somos bons, ou... Natalhiê Ferreira

Todos temos algo em que somos bons, ou mesmo queremos ser. Eu gosto de escrever, me sinto confortável com minhas palavras, até mesmo chego a sentir um alivio quando as despejo em algum pedaço de papel; resumindo eu diria que sou boa com isso, com essas palavras, inúmeras, um tanto que chega a nos assustar!
Não é de mim que provém a maior paciência, não são em todas as situações que me mantenho na calma, mas quando se trata das minhas palavras, a calma me penetra, e a paciência parece não ter fim, esse é um efeito acrescentado em mim enquanto eu escrevo.
Nem sempre minhas palavras chegam a dizer exatamente o que gostaria, mesmo existindo um tanto delas, ás vezes me falta um modo, ou mesmo palavras que possam dizer por mim. E quanto a isso, o recurso que me resta é a reflexão, outra forma que me trás calma, e paciência. Sim, eu amo refletir desde as pequenas até as grandes coisas, acredito que as maiores lições estão por trás de tudo, é algo oculto, que só se repara aquele que prestou mesmo atenção.
Ás vezes eu penso, e muito, e ainda sim me faltam respostas, porém a ansiedade não toma conta de mim, e logo a espera surge me ensinando mais uma vez algo novo sob essa tal "paciência".
Nem sempre sei até que ponto vale a pena ir para poder chegar em outro. Nem sempre sei até quando vale a pena; e nesses momentos eu preciso admitir que o que está sob minhas mãos deveria ser entregue a outras Mãos, Mãos especiais, e então, no final do dia, tudo que cabe a mim, o que me preenche como ser humano está nessas Mãos, Delas sempre me venho o maior cuidado e amor, essas Mãos são de certa maneira mágicas, e Elas vem me salvando todos os dias, em cada escolha minha!
Me permito ficar triste quando preciso, apenas expondo o que está dentro para fora isso sairá de mim, e assim logo em seguida a felicidade vem e toma de conta de mim por razões que vejo quando exponho meus pontos ruins, minhas dores, minhas decepções, e tristezas, pois quando me mostro da maneira que sou essas Mãos me tomam sem julgamentos, e sempre me colocam em um lugar de alguma maneira que me torne um pouco melhor. E são por essas Mãos que eu vivo hoje, e irei viver para sempre, essas Mãos pertencem a quem eu inteiramente pertenço. Essas Mãos pertencem ao meu verdadeiro amor, o maior amor!