Como é possível que sejamos tão... Juliane Coutinho
Como é possível que sejamos tão diferentes e, ao mesmo tempo, tão iguais? Paradoxal, não é? Mas, não sei… assim é o amor. Talvez, nem tanto. Talvez ele seja feito apenas de antíteses. Ou então seja feito assim só para a maioria. Quer dizer…eu concordo com Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente […]”. E isso é paradoxal até demais. Dá para entender? Talvez o amor não seja feito apenas de antíteses ou paradoxos, mas também de metáforas, de eufemismos, de polissíndetos, de aliterações, de zeugmas, de elipses e de sinestesias.
Ah, amor! Por que és tão complicado e, ao mesmo tempo, tão simples?