Viajando na maionese... Desculpe-me vou... Marinho Guzman
Viajando na maionese...
Desculpe-me vou mudar o título.
Viajando numa gostosa salada com pouco molho.
É isso. Até escrevendo a gente fica preocupado com o colesterol, o aumento de peso, a barriga etc.etc. e etc.
Foi-se o tempo dos sanduiches de dois e três andares com muito molho, queijo, ovo frito, bacon e tudo o que mais viesse.
É a hora da verdade onde a gente olha para as próprias mãos, para a pele, para as rugas e quem ainda tem cabelos, para os pretos que rareiam entre os brancos.
Antigamente a gente dizia que os dias são mais longos no verão. Agora a gente pensa e nem sempre diz, que no inverno as noites são mais longas.
Queiram ou não, os mais velhos têm mais tempo e mais coisas para refletir do que os mais novos.Isso pode ser bom ou pode ser muito ruim.
Felizmente não sei o que é estar só ou me sentir só. Mas vejo em algumas faces o que isso significa, para quem não tem um companheiro ou companheira.
Deve ser duro preencher as horas dessas noites mais longas, quando não se tem alguém para conversar ou simplesmente para olhar e sentir a sua presença.
Pior do que não ter um companheiro é ter alguém ao seu lado que não é companheiro nos dias mais longos do verão.
Observo na hora do almoço os casais nas mesas dos restaurantes. Alguns não trocam nenhuma palavra. Um ou outro nem um olhar.
Não tenho nenhuma palavra, nenhuma teoria, nenhum remédio para quem está só, mas tenho um conselho para quem tem um companheiro ou companheira.
Cuide bem de quem você ama, há coisas que se pode consertar ou remediar, mas a perda de um amor verdadeiro não é uma delas.