Franqueza
3. Manter o suspense. 3.1 O êxito inesperado ganha admiração. 3.2 A obviedade excessiva não é nem útil, nem de bom gosto. 3.3 Não se declarar de imediato desperta curiosidade, em especial se a posição é importante o bastante para causar expectativas. 3.4 O mistério por sua característica arcana, provoca a veneração. 3.5 Mesmo ao se revelar, evite a franqueza total e não permita que todos venham a conhecer o seu íntimo. 3.6 É no silêncio cauteloso que a prudência se refugia. 3.7 As decisões, uma vez declaradas, nunca granjeiam estima e expõem à crítica. Se desacertadas, estará duplamente desgraçado. 3.8 Se quiser atenção e desvelo, imite a divindade.
Seja sempre assim
Faça sua parte,
aqui , ali sempre espalhe,
Terá retorno pela sua sinceridade,
em conjunto na simplicidade.
Fato este muito será admirada ,
Fato , ao seu redor haverá moléculas de átomos
circulando girando na sintonia.
Pois bem sempre assim seja,
No ar todos terão sua essência beleza,
Pode até não ser uma princesa,
Mas, olhares de cada vira deles da alma com total franqueza.
A vida se constrói de pequenas conclusões às quais chegamos ao longo dos anos. Dezoito primaveras foram-me suficientes para perceber que tinha razão minha avó quando dizia que mentira tem perna curta.
Cometem um grotesco equívoco os que hasteiam a bandeira do "sou sincero a qualquer custo". Sinceridade não significa dizer o que quiser a quem quiser.
As pessoas estão acostumadas com tantas falsidades e mentiras, que acabam me condenando por ser tão sincero e amigo.
O tempo pode até passar e levar alguns sentimentos com ele.
Contudo a MEMÓRIA de um amor honesto não.
Acho engraçado como de alguma forma nós nunca esquecemos de quem se ama (amou).
Não importa sua condição atual, se alguma vez você amou com franqueza e honestidade com seus próprios sentimentos, você deve se orgulhar pela coragem de se permitir a sentir algo verdadeiro, um sentimento memorável e indiscutível dentro de si.
Fatos podem até serem cronológicos, mas sentimentos verdadeiros eu tenho certeza que são atemporais.
Te amo!
- Paz e Bem.
Estela Vilas Boas
Teria mais amigos e amores na vida do que roupas em seu armário? Usaria menos maquiagem e mais franqueza? Veria no mundo beleza além da tristeza?
À farsa das falsas argumentações, a palavra veraz. É o poder da franca verdade contra o despudor da fraca mentira.
“Devemos ser sempre francos e conscientes de nossas limitações. Ignorância honesta é sempre melhor que pretensão desonesta. ”
Não creio na via pacífica
não creio na via violenta
eu gostaria de crer
em algo – mas não creio
crer é crer em Deus
a única coisa que faço
é encolher de ombros
me perdoem a franqueza
não creio nem na Via Láctea
Gosto de gente que se precisar não ser agradável não o será, mas que exporá o seu ponto de vista de forma incisiva, olho no olho. Educação sim, demagogia não.
Entre amigos e bens da vida....
Em muitas ocasiões optei pelo meu julgamento pessoal sobre as pessoas, situações, teorias e bens da vida.
As pessoas, possuem relacionamentos interpessoais positivos e negativos, dependendo de com quem se relacionam. Já houve oportunidades de estar sentada entre duas pessoas dissonantes. Acreditem, essas pessoas, eram minhas amigas intensamente.
Um dia de domingo, na porta da casa de um parente comum a nós três, um deles queixou-se sobre o outro.
[A queixa], a queixa que me fazia era voraz, de uma dureza tremenda. O grande problema, é que percebi, que partiu de um "diz que me diz". Algo mais ou menos assim " uma delas teria participado de uma festa na residência na casa de seu anti-afeto e o outro queixou-se um parente por afinidade do primeiro que ele foi e não levou a cerveja, que era além de tudo "mão de vaca".
A minha pessoa amiga vociferava, em sua própria razão, que levou as cervejas, mas que a outra pessoa não viu, pois não tratou com a outra, pois não se falavam. [ALGUÉM ESCUTOU]
Algumas pessoas escutaram, o que possivelmente foi uma autodefesa, pois não foi uma conversa em sigilo, foi um desabafo e uma justificativa pública.
Passados alguns dias.... A parte contrária, me perguntava de maneira sútil, se houvera aquela conversa, e eu respondi que sim! Um sim exclamativo!
E em seguida reputei, jamais vou levar para você qualquer desalinho raivoso que tenha partido entre vocês e vice-versa. Querendo ou não, eu gosto de ambos de maneira indistinta, e a minha responsabilidade afetiva, era ouvir, entender, calar-me e esquecer. Outrora, havendo a oportunidade de acertar as arestas diante de um mal entendido, eu o faria.
No entanto, o mundo não é composto apenas de pessoas responsáveis e conscientes. Questionaram a ambos, por qual motivo eu calei-me diante de ambos. Nem remediei perante a ele e nem levei a situação a ela. Pergunto: Qual seria a postura mais adequada?
A melhor postura, seria deixar ele terminar de falar e levar a ela?
Acredito, que a fidelidade possui os limites impostos pela lealdade e do bom-senso. Caso, eu tivesse optado por levar a informação, ela não seria fidedigna, teria uma versão minha ser e haveria ruídos. Consequentemente, haveria uma baixaria generalizada, e possivelmente eu seria a mola mestra dessa confusão.
O emissor de uma comunicação, ele dá a sua parcialidade aos fatos. Não existe imparcialidade informacional. Toda vez que contamos uma história, ela tem nossos olhares e perspectivas, assim, ainda que eu amenizasse e racionalizasse o estrago poderia ser fatal.
Quem nunca escutou sobre os efeitos nocivos de uma fofoca ou de uma fake News?
Naquela situação, optei por um julgamento racional dos fatos, deduzi que o informante dele -queria assunto e saber sobre a festa, jogou uma isca e causou uma confusão. Já informante dela jogou uma isca podre, para saber a resenha e de quebra queimar meu filme.
O que eu fiz, como eu não ouvi todos os lados. E já não me comunicava com ambos há um tempo, dei a ambos o meu direito ao silêncio. Contudo, mediante aos atos detrativos, quando da arguição dela, disse que melhor seria uma conversa franca e sem ressentimentos, ao outro, fui curta e grossa: Da mesma maneira que não levo a ele o que você desabafa, não levo dele para você.
Não é uma dúvida shakespeariana: Contar ou não contar, eis a questão?
É NATURAL: Dois ouvidos para escutar e uma boca para falar. A matemática diz: Cale-se (grito).
Assim, sobre as pessoas, cheguei à conclusão de que, importa o que elas são comigo e não com os outros. Acerca das situações, apenas, vivenciando-as para emitir um juízo pessoal de valor. Os produtos compro conforme meu gosto e paladar, afinal, já cantava chorão “Nem tudo lhe cai bem. É um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém”.
E sobre o enredo crônico narrado, sigo com o poeta citado acima: “As vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer”. Julguem-me, porém, com razão e parcimônia.
O que mais me dói é o meu próprio rancor. Enfurece-me tanto que o transformo em tudo: o alívio em tensão, a cortesia em maus-tratos, a franqueza em falsidade, a dor em raiva.
Quando os corações afastam-se, dialogar torna-se quase que impossível compreenderem-se.
Em meio uma pequena fala se não cuidadosa, os gritos surgem, o conflito está gerado, um quer falar mais alto que o outro.
Embora bem próximos, precisam gritar, parece que não se ouvem, de fato essa é a maior distancia entre dois seres, pois não são os corpos distantes mas sim seus corações.
Mas quando próximos os corações, quando a paixão impera entre os dois, pela mesma causa,bastam olhares e sussurros e compreende-se, pois a distancia não existe quando se tem sentimentos nobres.
Eu proponho, que sejam cuidadosos com as falas, por mais sinceras que sejam.
Não mensure frases espinhosas ou em farpas por calor do momento, nem em estado de fortes emoções, pois são as ditas palavras que distanciam os corações e se não ministradas com sabedoria pode levantar muros, barreiras, e a distancia será tanta que não encontrarão mais o caminho da volta, forçando assim o distanciamento dos corpos geograficamente.
E nobre ter a sinceridade por companheira, mas esta, se não moderada em momento oportuno é venenosa, visto que a franqueza que ofende não é sinceridade, e sim grosseria, grosseria que humilha e pode ferir ou matar a alma e lá se vão os anéis.
A sabedoria consiste em dizer para as pessoas apenas aquilo que elas precisam saber, de maneira clara, organizada e concisa sem, no entanto, ofendê-las.
Quando chefes rotulam e colaboradores recuam, o potencial se perde; mas quando ambos desafiam suas percepções, o sucesso coletivo floresce.