Fragmentos
Utopia
Sinto desmanchar-me ao léu.
Fragmentos de mim
A procura do todo
Perdidos nos labirintos
do infinito céu,
Em busca de uma unção,
De uma benção divina.
Unir os pedaços,
reconstruir-me
Passo a passo,
A passos largos,
Restos que vão
Braços que se atiram
A frente, sem saber
O caminho a seguir
A tactear o indefinido
Sorvendo as conquistas
Esquecendo os fracassos
Caindo, levantando
Sempre em frente,
Sem olhar para os lados,
Para trás.
Nunca, para trás.
Reinventar-me.
Jaci Parvati
Bem-vindo a vida
Outono, fragmentos
Inverno, casulo
Primavera, esperança
Verão, despertar
Em cada ciclo
Sempre há um recomeço
Podemos até recuar
Noutra ocasião florir
Para então acreditar...
Que voar
nem sempre é partir
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/05/2021 às 18:30 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Fragmentos
Sou fragmentos de músicas
Uma poesia inacabada
Dialeto de raízes
Café ou vinho
Ora pássaro ou ampulheta
Durmo lua, acordo sol
Eu volto, pouso e canto
O verso e o reverso da mesma moeda
Sou as quatros estações
Sou um pouco de muito
Mas, sou seu amor ou nada
Poema curto de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 03/05/2021 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
O ABISMO ENTRE A TUA IMAGEM E O MEU REFLEXO QUEBRANTADO
Fragmentos passageiros não matarão o que sinto tão intensamente
Apenas afastarão pequenos sotaques que já não servem
Pra isso teremos de correr altas cordilheiras
Para permanecemos no mesmo lugar
Estar no incandescente toque de mãos que só os ventos uivantes conseguem
E também sermos logo…atingidos nesse exato momento pela plenitude das cores
E quiçá…do sentimento de vibrar...
Salvaremos esse bom encontro da incompletude
Da recusa e da reatividade
Do esperar que nunca chega
Do admitir insalubre
Do enlouquecer desembestado
Do desenfrear silencioso
Do possuir e do passar
Da apatia e do sorriso de ir embora
Salvaremos a destruição de um tão lindo gostar de estar tão longe, tão perto
Justo porque você é minha libélula
E eu…um rosto suado de sangue em fim de guerra…
Depois de tudo isto e aquilo….ainda desejarei teu rosto em meus sonos
Tudo em apenas um único dia
E se você quiser ir a algum outro lugar
Que vá pelo menos duas vezes mais depressa
Pois estou na ontohistória….apenas durando na eternidade da substância
Enquanto a fagulha desses tantos amanhãs que nunca chegam explodem
Um verão de manias e lembranças intensas de nós dois se expande no ralo de Deus….
Esqueço tudo de profundo e alto
E trago essas linhas de espumas flutuantes
Para só lembrar de teus olhos de caramelo a me fitar em gelos tão calorosos
Te amar é impossível
E é isso que busquei a vida toda….
"Vivemos num tempo em que sapo de fora 'coach'."
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
"Nunca achei o mundo Colorido
Hoje ainda não acho
Enxergar os Fragmentos de Cores
É um aprendizado Constante"
Cada instante que passa, são decomposições de fragmentos vividos. E transformação contínua de micróbios.
(Nepom Ridna)
FRAGMENTOS
Em nenhum momento desta vida, sentirei a felicidade que senti ao seu lado, mas nessa vida de momentos, às vezes sinto vontade de sorrir, mas aí me lembro de que não vale a pena.
Perdi-me, murchei-me, dividi-me em fragmentos,
Deixei de lado meus desejos, apaguei-me no escuro,
Enquanto eu era um vulcão, eras apenas um fósforo.
Fragmentos de um Evangelho apócrifo
27. Não falo de vinganças nem de perdões; o esquecimento é a única vingança e o único perdão.
30. Não acumules ouro na terra, porque o ouro é pai do ócio, e este, da tristeza e do tédio.
33. Dá o santo aos cães, atira tuas pérolas aos porcos; o que importa é dar.
41. Nada se edifica sobre a pedra, tudo sobre a areia, mas nosso dever é edificar como se fosse pedra a areia...
Fragmentos
Ela junta um a um, os pedacinhos, os fragmentos
Bordando uma colcha de retalhos brilhante
Atingida pelo romantismo, borda fio a fio o amor vibrante
Raios iluminam a noite nesses momentos
É quando perde-se a fala, e apenas sente
Peito se rasgando de tristeza e forte dor
Se pergunta, quando terá um amor?
Falsas esperanças a enganam, sempre mentem
Enquanto seus olhos fitam o horizonte na estrada
E seu coração cheio de amor a alimenta
Enquanto borda fragmentos, sente a ausência
E dói, como se a costurassem sem anestesia, na raça
Tantas linhas escritas em cadernos envelhecidos
Uma busca insensante por intensidade
Por um sonho onde realizaria suas vontades
Por um mergulho em um mar de amor merecido.
Lucélia Santos
Fragmentos
Como uma rocha cheia de marcas que nunca somem, assim são as feridas que se abrem em nós, podem cicatrizar com o tempo, mas, ficam as marcas.
Somos feitos assim, de pedacinhos, cada fragmento nos molda, algums crescem outros se destroem. Aprender com as dores é uma tortura, mas, faz de nós seres humanos mais fortes e perseverantes.
Olhar-se no espelho literal é facil, ali nós nos arrumamos superficialmente e corrigimos algumas imperfeições, mas, olhar-se no espelho interior dói.
Não nos tornemos escravos das dores, isso maltrata, nos corroem por dentro e quando nos damos conta, estamos quase mortos em vida.
Meditar no nosso íntimo, fazer uma limpeza em nosso coração, pode nos proporcionar um alívio repentino, é a beleza que mais precisamos cuidar, a interior. A externa sempre encontramos um jeitinho de aprimorar, mas, a joia que há dentro de nós pode naufragar e nunca mais ser encontrada.
Lucélia Santos
A fantástica Terra das Estrelas levava esse nome graças aos fragmentos de luz, poderosos elementos presentes nela. Eles eram restos de uma grande estrela que explodiu próximo ao seu sistema, o Artrakis, há bilhões de anos. Por desconhecida razão, o pequeno planeta atraiu e em seguida absorveu os restos da estrela.
Os elementos possuíam uma energia inesgotável e eram altamente destrutivos. Nada sobrevivia ao entrar em contato com os fragmentos de luz.
Os animais do planeta sempre temeram os lendários elementos, dos fracos aos mais fortes. Todos respeitavam e admiravam a sua energia e beleza.
Já a espécie humana, dona de uma comunicação e inteligência ímpar, desejava em seu âmago o poder da estrela.
Movidos pelo incontrolável desejo de conquistar, por muitos séculos os humanos tentaram manipular os fragmentos de luz, e todos falharam miseravelmente, sucumbindo diante da imensa energia.
Até que! Chegou um tempo em que esses poderosos objetos entraram em contato com dois humanos capazes de os controlar. Ameaçando o equilíbrio e toda vida no planeta.
Mas para a maioria humana, que vivia espalhada em boa parte do planeta, essa história envolvendo as estrelas não passava de lendas, delírios dos exploradores.
Assim também era em Tauwe, onde se inicia a nossa história.
As Crônicas das Estrelas, 4 de janeiro de 2023.
Sei que as palavras são apenas fragmentos imperfeitos da realidade, mas é com elas que construo meu universo, onde a poesia floresce em cada esquina desse mundo estranho.
Colecione os fragmentos, utilize sua percepção, veja os sinais, analise exaustivamente e sempre surgirá a verdade oculta.
No intrincado caleidoscópio do coração, rearranjo os fragmentos de um eu anterior, entrelaçando as cores da vivência passada com os matizes vibrantes de uma jornada futura, onde a aprendizagem se torna a bússola que guia minhas escolhas em direção a um amor mais maduro e genuíno.
"...
É fato que somos fragmentos
De tantos que nos moldaram,
Mas somos também nossos momentos
Que somente a nós marcaram.
..."
Poema 'Sobre ser'