Fragmentos
Somos todos fragmentos e obras de história, literatura e direito internacional. (...) E quando nos perguntarem o que estamos fazendo, poderemos dizer: estamos nos lembrando.
FRAGMENTOS DE SAUDADE
Você partiu
Deixou saudades
Sei que está em um espaço sideral
Em um lugar onde meu corpo não vai
Mas minha mente pode alcançar
Como um véu de tênue serenidade
Te contemplo na mais linda miragem
Contida em minha imaginação
E ali te encontro
E me encanto de novo com você.
Meu pranto se vai
Quando você vem,
Pois meu amor é como um diamante ou um cristal,
Cujo brilho não se deteriora com o tempo.
Fragmentos Meus...
Hoje não vou escrever uma carta entitulada de “Mim para ti”, nem vou falar dos “caminhos de que a vida é feita”, muito menos do que “com a vida eu aprendi”. Hoje eu me ergui, consegui pela primeira vez seguir o que o meu coração ao longo desses anos todos tem me tentado transmitir.... Até quando teria que viver daquele jeito? It’s time to grow, time to change, time to move on...Reencontrei o meu eu...recolhi os pedaços do meu coração e voltei a colar metade por metade. Cansei de ser a certinha, pois isso não me levou a lado nenhum, afinal no fim quem sofreu fui eu. Deixei-me levar por palavras enganosas, perdi o meu tempo com pessoas que pouco souberam me valorizar, quase esqueci de mim mesma e em troca so me decepcionei....Estou de volta para a vida nova, vou fazer poeira e varrer a vida passada, pois na altura em que o meu coração e a minha vida estavam em contradição, o primeiro raramente saiu vitorioso, a menos que bastasse eu abster-me; então, na maioria das vezes, eu era forte, mas sempre me foi impossível agir contra o meu feitio (dizem que sou muito transparente). Na verdade, o meu coração sempre me comandou, e muitas vezes a minha vontade ficou surda. Muitas vezes não fui capaz de continuar, preferi muitas vezes evitar seguir o meu proprio caminho, porque eu achava que um dia as coisas se resolveriam. Mas hoje eu me esgotei, vivo cada dia ate a ultima gota de felicidade e absorvo-a toda em mim. Olho o céu dificil entre as nuvens, respiro a profundidade do amor em mim, e oiço o vento. A cada hora que passa, a vida me parece ou muito complicada e misteriosa ou muito simples e profunda.Escuto no silêncio que há em mim e basta outro tempo começou p’ra mim agora... E ja arrumei tudo o que tinha para arrumar, agora apenas palavras me aguardam, e o tempo exacto p’ra as exprimir. Coisas minhas...
Metades
Corações e almas em fragmentos, corpos divididos, emoções que se repelem e se encontram. Uma parte da minha alma quer desesperadamente tua boca colada na minha, e a outra, quer distância dos teus carinhos que só vem pela metade. Parte do meu ser quer tirar tua roupa, lamber teu corpo inteiro e venerar tua nudez, a outra, quer esquecer toda a dor que esse mesmo corpo me causa.
Parte de mim sente infinita tristeza por não saberes amar e por não quereres viver a vida como ela deveria ser vivida, com força e intensidade, a outra, é feliz e completa apenas por saber que tu existe, e que teu rosto é um farol nas névoas mais densas da minha alma. Parte de mim quer dormir contigo todas as noites, a outra, quer fugir da tua presença. Metade de mim quer te fazer gemer de prazer, a outra, te fazer gritar por socorro. Como o dia e a noite, como o amanhecer e o entardecer, a sombra e a luz. Metades que se buscam e se repelem, metades que se completam e se desintegram. Lados de um mesmo problema, faces de uma mesma solução. Cara e coroa, homem e mulher. Amor e paixão. O tudo e o nada.
Porque eu te amo, mas também te odeio. Porque nunca quero pensar, mas nunca deixo de me lembrar. Porque és tudo, ainda que não sejas nada e porque mesmo estando aqui pela metade, tens o meu tudo.
Divagações
a muito o que sorrir, só de estar aqui no meio do caos,
fragmentos de sonhos espalhados pelo ar,
amores pela metade,soltos por ai,
no sofá do tempo, pés com meias, escondem o frio que o coração sente,
mas insisto em não deixar partir ir,o pouco de esperança
que minha alma alimenta
No quarto escuro vago, nas ruas cheias vago,na imensidão do Mar vago,
no labirinto dos meus desejos vago,vago vago...,
como se não encontrasse a saída
Meus olhos veem, mas não enxergo, seria as minhas contradições se remoendo
amei a quem não devia, e dei pouco amor a quem merecia,
mas a muito que sorrir, só de estar aqui no meio do caos,
não sei quando partirei,data hora local, mas estou a caminhar enquanto houver ar nos pulmões, sangue na veia e ideias vagas na mente,fé no presente,saudade no passado e divagações no amanhã...
O AMOR MODERNO
Fragmentos do texto: O amor moderno
o amor moderno tem consultório que geralmente custa muito caro.
O amor moderno quando tem crises, vai ao terapeuta. O terapeuta que não tem nada a ver com isso, prescreve um livro de auto-ajuda, marca a próxima consulta e manda cada um pra sua casa.
O amor moderno mesmo, divide bens em advogado, paga pensão, faz escala de visitas para as crianças, decide as férias que geralmente não é coletiva.
Quando o amor é super moderno,depois de juntar os trapinhos, pede-se um tempo para outras experiências. Amor moderno que se respeite e que tem status, discute a relação por e-mail porque é mais rápido.
Amor atual é aquele cheio de compatibilidade tal como dois banheiros.
Amor que é amor, mata-se em nome dele. E tudo bem, ficamos assim combinados porque moderno eu não quero ser
Fragmentos 08/05/2012
As pessoas são engraçadas. Uma hora, à frente de seu rosto dizem que você é isso e aquilo... Especial. Enquanto viramos as costas, viram outro tipo de coisa. É incrível. Não acredito, as vezes, em tal conceito, mas, definindo, são pessoas que mal tenho respeito.
"...Fiquei encantada ao
mesmo tempo assustada
com fragmentos que ainda restavam.
Sentimento é algo incrível,
distante, pensa até que morreu.
Quando frente a frente,
tem a certeza que
sempre esteve alí...
Adormecido,
mas jamais esquecido."
Tudo que te convenhas a meu respeito refere-se a tua representação especulativa dos fragmentos que vivenciou de minha pessoa e experiência percebível segundo tua ótica. Tudo o mais, e toda a verdade que possuo em essência pertencem a mim
Em busca de quem somos, da essência que nos constitui, vamos juntando os fragmentos dos "eus" que há em nós.
Somos maré - vezes revolta, vezes mansa.
Nada nos satisfaz. E é justamente por isso que nada nos limita.
É o movimento das nossas águas que nos faz vivas/os.
Esta é a arte de viver...
"Parte por parte".
Isso, fragmentos tantos, são as partes propulsoras de colisão, o emocional, a tramitação psicológica e todas sensações, os sentidos aguçados de criança, o envolto na lambança, construindo se um ciclo desarmônico, propaga se desequilíbrio, N fatores, é contundente e aprazível mergulhar nesse universo sociológico, nos dias atuais, quem é capaz, uma vez que, herdamos o que uma vez os conflitos divergentes de indiferenças, crenças, cada olhar pincelado com uma cor, um sabor, entoando um complexo dissabor, momentos tantos, partes aos flancos, tormentos, as emoções e seus fragmentos.
Giovane Silva Santos.
03/09/2022 21:59hs.
Giovane Silva Santos.
Gratidão por mais um dia de sabedoria acrescentada, os fragmentos diários de experiências, fazem parte do processo evolutivo, sejam elas boas ou ruins.
Finados
"Não procurem por nós nos campos-santos, aonde nem chegamos a estar. Lá, só foram largados os despojos que nos serviram de invólucros, por um tempo predeterminado, do primeiro ao último respirar... Procurem-nos em suas lembranças; É lá que queremos estar, até que tu mesmo, de ti não te lembres mais...'
Inútil é ficar disputando espaços que não nos comportam, ralar-nos por inteiro, quando somos grandes demais para o pequeno espaço oferecido ou não sermos grandes o bastante para preenchê-lo.
As vezes eu me perco dentro da minha própria mente,pós são milhares de portas guardando tantas história deferente.
Eu sou uma coleção de diferentes 'eus' que coexistem em mim.Já me doei por inteira; agora me dou por fragmentos, e cada fragmento sou eu inteira.
Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro...
(Em "Estórias de quem gosta de ensinar: o fim dos vestibulares". Campinas/SP: Papirus Editora, 2000, p. 166. – Fonte: Templo Cultural Delfos)