Fragilidade
Ninguém consegue ser forte o tempo todo. Às vezes é preciso baixar a guarda, se render aos momentos de emoção e deixar as lágrimas rolarem. Isso não demonstra fragilidade, demonstra que você tem sentimentos e se permite senti-los.
Uma poesia para nós, mulheres
Esta poesia escrevi em homenagem à força da mulher e à importância da autoconfiança, em reverência à ancestralidade feminina. As mulheres da árvore genealógica, tanto da nossa mãe como do nosso pai, em reconhecimento que precisamos (e muito) cuidar de nós mesmas e nos nutrir diariamente, o que inclui reconhecer e aceitar que não precisamos ser fortes (e dar conta de tudo) sempre.
No ser humano, seja mulher ou homem, se permitir, acolher e respeitar momentos de fragilidade, de cansaço, é um aspecto importante da força e sobretudo do amor e do cuidado consigo mesma (o). Com isso, podemos nos proporcionar a nutrição necessária para nos reerguer (seja por meio do autocuidado e/ou da permissão para receber cuidados provenientes de outras pessoas) e seguir em frente conforme as nossas (que livres sejam) escolhas.
💞💞💞
Dia desses, sonhei com minha avó
À minha frente, sabedoria e força
Ela, a olhar pr’esta moça
Que naquele instante decidiu ficar só
Mal sabia a então frágil moça
De tudo o que estava por vir
O encontro com a sua força
Ocorreria a poucos dias dali
Vovó, ficá’qui comigo?
Ensina-me a sabedoria
Que vem das nossas ancestrais
Nutre-me com esse amor e força
Quero andar, sem olhar para trás!
Confia na tua força, filha!
As mulheres carregam consigo
Essa força que vem lá de trás
Mas, olha...
A ti, também, dá cuidado, abrigo
Porque há cansaço, há perigo
Em querer sempre ser forte demais.
💞💞💞
O amor, um algoz, que subjuga o frágil humano que desconhece sua verdadeira essência, entregado sua virtude e humanidade introspectiva, por uma migalha de atenção que nos joga numa matriz, onde julgamos viver um sentimento real e palpável, quando então descobrimos, que bebemos duma fonte inebriante, nos tornamos escravos inconscientemente, nos permitindo ferimentos que vai além dos aspectos físicos, como cupim a corroer a alma, desnorteando nossa vida, nos deixando sem rumo, num abismo latente, onde perdemos a racionalidade, seria isso o amor? Uma droga viciante e destruidora da personalidade? Uma doença que nos leva a loucura? Um apego irracional ao outro e o abandono ao eu?
Quanto maior a força, mais profunda pode ser a fraqueza das pessoas, pois ela pode ocultar a fragilidade interna. Ao contrário disso, o verdadeiro poder se ergue como uma entidade superior e inabalável, transcendendo as limitações humanas.
Por você eu tiraria a máscara, a luva e o medo no olhar, abriria a guarda te dando um abraço, ou ficaria vulnerável apertando sua mão... Pois o vírus pode se alojar no organismo, no copo, no balde ou corrimão, pode ser que ele demore, pode haver um turbilhão, mas você segue em quarentena, segura e sem preocupação, na ala mais nobre do bairro, na sala do meu coração.
DA PALAVRA FINAL NADA SEI
Da palavra final
nada sei.
Nunca me foi concedida.
Embora escravo,
embora rei.
Embora levantasse o dedo na hora dos apartes.
Embora levantasse o dedo timidamente
Do último banco da classe contraditória de viver.
Embora sôfrego, trôpego,
embora sofrido levantasse o dedo,
meu Deus, que esquivo andar sem graça
quando atravesso a sala cheia de gente.
A sala dos correios secretos
que os olhos conhecem, reconhecem,
sempre burlesco arlequim
por fora
e massacrado por dentro
e triturado
no mais triste cavaleiro da figura da palavra.
Chegar sem preconceitos,
cotidianos simulacros:
sonho menino.
Não mero esboço de um desenho inacabado de homem,
inadequado, por certo, na forma de chegar e falar
das coisas do mundo e de mim.
Mas chegar, achegar,
e saber que entre o tempo
o ser aflora.
E amanhece.
Debaixo do sonho
aninhado.
Dentro de um cesto
desfiado.
Deixai-me participar da mesa da verdade.
E aceitai minhas dúvidas e minha fragilidade
como dádiva dos deuses.
A vida é como o orvalho na pétala: frágil, brilhante e destinada a evaporar sob o primeiro raio de sol.
(LilloDahlan)
É nas fraquezas da vida que deveremos nos ombrearmos a quem pode fazer o impossível se tornar possível, Deus conhece todas as nossas fragilidades e nos ensina a maneira correta de nos tornarmos fortes.
Destruição, rancor, vidro despedaçado,
um fio de moeda que, ao vento da tristeza, se corrói.
Esse fio de metal, queimado pela fúria do fogo,
torna-se fragilidade, quase papel.
O papel vira cinza, e da cinza retorna à natureza.
A natureza, polissêmica, guarda o rancor de ter perdido,
lança-se aos ventos, e sob os ventos encontra o mar.
Mas o mar não é consolo, apenas abismo.
Ele toma tudo e faz afundar.
Em transformação...
Vc se aceita como vc é?! Mantendo-se imutável, irredutível, com o comportamento fechado para aprendizados...
Ou vc busca aperfeiçoamento contínuo?
De qual maneira, com qual apoio vc procura permanecer saudável fisicamente, psiquicamente e espiritualmente?
Sou imperfeita, altamente crítica e perfeccionista, entretanto procuro constantemente melhorar como ser humano errôneo que reconheço ser!
Engraçado que está abertura é uma linha tênue... Já que quando demonstramos fragilidade, é lá que vão nos atacar.
Porém não devemos aceitar tudo como nos é oferecido, eu sou uma questionadora convicta, porque assimilo as coisas que ocorrem e acontecem nos detalhes que são!
- Talvez por está intensidade eu não consiga ser tão leve como deveria...
Muitos fogem do raso, eu, em contrapartida tenho emergindo lentamente do profundo oceano pra boiar e sobreviver meio a tanta água ao meu redor.
E como diz Caetano Veloso; "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é"
Subestimar nosso semelhante é um gesto muito ingênuo de nossa parte, principalmente se considerarmos as infinitas possibilidades e transformações da vida que nos sugerem o quanto somos frágeis.
Analisar tudo à luz da lógica e cruzando com os FATOS nos liberta da ignorância e é por isso que a maioria que fica presa a emoções rasas facilmente é enganada, se brutaliza é nem percebe a manipulação.
As carências fragilizam e isso pode significar perder muito mais do que aquilo que se acreditou encontrar. Cuidado com as carências.
