Fragilidade
Quanto maior a força, mais profunda pode ser a fraqueza das pessoas, pois ela pode ocultar a fragilidade interna. Ao contrário disso, o verdadeiro poder se ergue como uma entidade superior e inabalável, transcendendo as limitações humanas.
Versão da música “Dusts in the Wind”
Composição – Kerry Livgren
Interpretação – Banda Kansas
Poeira ao Vento
Se fecho meus olhos apenas por um instante,
O mundo a minha frente muda nesse mesmo instante.
E é nesse instante que tudo o que sonhei passa diante dos meus olhos,
E tudo se mostra apenas como poeira ao vento.
É sempre o mesmo tom,
Nada mais do que mais uma estrela no céu.
Tudo o que fazemos, absolutamente tudo,
Construímos sobre a areia.
Mas ainda assim nos recusamos a admitir:
‘É isso, tudo que somos é poeira ao vento’.
Então, por quê se apegar?
Nada é pra sempre.
Além da terra, do céu e suas estrelas,
Tudo passa num piscar de olhos,
E nada do que temos nos dará mais um minuto.
A verdade: não passamos de poeira ao vento.
Nada é para sempre.
A dimensão de tudo que insistimos em considerar nosso não passa de simples divagação, uma ilusão, que sob a luz da razão se desfaz.
À Deriva na Busca por Ajuda: Quando o Extremo se Torna o Único Caminho
Em um mundo onde a interconexão digital oferece uma infinidade de recursos e soluções, é surpreendente observar como algumas pessoas, ao buscar ajuda, acabam se perdendo nos meandros de suas próprias dificuldades. Há uma parcela da sociedade que, por diversas razões, apenas procura auxílio quando atinge o extremo, quando as águas turbulentas da vida já ultrapassaram a altura das cabeças e não há mais solo firme sob os pés.
Essa jornada rumo ao extremo geralmente começa com um hesitar constante. Pessoas relutantes em abrir mão de sua independência emocional, resistindo ao apoio que lhes é oferecido por medo do julgamento ou da vulnerabilidade. À medida que as adversidades se acumulam, essa hesitação se transforma em desespero, e o grito por socorro, anteriormente abafado, torna-se ensurdecedor.
Quando finalmente esses indivíduos decidem dar o passo rumo à busca de ajuda, muitas vezes é tarde demais. A pressão acumulada explode em emoções avassaladoras, e a jornada pela recuperação torna-se uma subida íngreme, cheia de desafios aparentemente intransponíveis. É como se, ao chegar ao extremo, as cordas de esperança se tornassem mais finas, e a possibilidade de uma recuperação completa se transformasse em um caminho tortuoso.
A busca por ajuda deveria ser uma jornada de autocuidado e fortalecimento, mas para aqueles que só a empreendem quando estão à beira do precipício, torna-se uma escalada árdua. A rede de apoio, embora presente, parece distante, pois as amarras do desespero dificultam a percepção das mãos estendidas que poderiam oferecer suporte.
Essas histórias de extremos são um lembrete impactante da importância da empatia, do diálogo aberto sobre saúde mental e do entendimento de que buscar ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim de coragem. Às vezes, a linha tênue entre o desespero e a esperança é ultrapassada antes que a verdadeira magnitude da situação seja compreendida.
Neste mundo que muitas vezes parece girar em uma velocidade avassaladora, é vital reconhecer a fragilidade inerente à condição humana. Encorajar as pessoas a buscar ajuda antes que alcancem o extremo é um gesto de compaixão que pode salvar vidas e transformar o caminho da escuridão para a luz.
O limite da aposta está na insuficiência do coadjuvante que se aventura em suas fraquezas almejando resultados que atestam sua incapacidade
Não permita que as primeiras impressões exerçam influência sobre você; por trás das mais imponentes couraças residem as mais profundas fragilidades. A vulnerabilidade da projeção está no indomado inconsciente do que julgamos ser julgado.
O homem mais forte do mundo, nunca conheceu a sua própria alma, que só se desperta à partir do amor por uma mulher ou um filho.
Eis aí a justificativa para essa minha flagrante fragilidade.
As carências fragilizam e isso pode significar perder muito mais do que aquilo que se acreditou encontrar. Cuidado com as carências.
Aparentemente sei que parece uma contradição. Mas afirmo que a dor que nos torna frágeis é a mesma que nos faz fortes! A fragilidade não é uma franqueza. E ter força para superar a dor, não é ser insensível. A dor as vezes é inevitável. Assim como a morte. Mas a dor as vezes não nos mata. Faz nascer outro de nós. Mais experiente, mais cuidadoso, e principalmente, mais poderoso.
"E assim eu aprendi que não é só o Alzheimer que devasta a imagem bondosa que fazemos de nós mesmos. É a vida.
Não somos tão bons quanto gostaríamos; não somos tão corretos e justos como queremos que o mundo acredite; não somos tão fortes quando imaginamos.
Somos humanos -A vastidão dessa condição me causa vertigem.
É nessa humanidade que reside a incoerência, o medo de não sermos aceitos ou amados; a vontade inexplicável de agradar a todos, mesmo que não nos incluamos nesse público ambicionado.
Descobri que compaixão não é pena, mas responsabilidade profunda e respeito pelo outro, ainda que ele não saiba quem eu sou, ou não tenha nenhum gesto de gratidão ou amor por mim."
"Quão infantil e sem sentido são nossas tentativas de tentar controlar tudo a nossa volta.
É preciso ter em vista o quanto somos efêmeros, frágeis e incapazes até mesmo de compreender as nuances desse indecifrável mistério envolto a esta sinfonia perfeita regida por Aquele que, antes e sendo tudo, por generosidade, primeiro nos amou."
Nem sempre é necessário mostrar a nós mesmas o tamanho da nossa força, às vezes, é necessário mostrar as nossas fraquezas.
Por pior que seja, sempre haverá solução.
A vida nos cobra um valor alto por atitudes erradas e sem fundamento quando resolvemos agir sem pensar nas consequências. Somos totalmente incoerentes em muitas ocasiões e situações por que passamos. Nós falta compreensão e entendimento para compreender e emitir nossas opiniões quando somos pressionados.
Problemas todos nós temos, mas como vamos enfrenta-lo é o grande desafio. Somos movidos a sentimentos e emoções por mais que não queiramos. Somos inseguros e as vezes até mesmo medrosos dependendo do que vamos enfrentar.
Uma postura e uma decisão se faz necessária, mas em muitos casos este é o grande desafio a ser superado diante de nossa fragilidade, e muitas vezes nossa imobilidade diante de uma atitude necessária para resolver o problema.
Não cabe somente pensar no problema, ou achar sua solução, é preciso agir, tomar posição, arregaçar as mangas e procurar sair do processo de acovardamento que infringimos a nós mesmos pela ocasião do problema vivido.
Nos sentimos sempre retraídos, cabisbaixos, na verdade de um certo modo abandonados quando passamos por este processo que muitas vezes é dolorido e assustador. Não são somente problemas financeiros que fazem isto. A perda de um familiar, de um amigo querido, um acidente, uma doença, ou seja, temos vários motivos para nos sentir fracos e desemparados.
Nossa fé, nossa convicção, nossa determinação contam muito nestas horas de aflição. Temos uma força divina que nos faz suportar e criar coragem para não sucumbir ao problema e procurar supera-lo.
Por pior que seja, sempre haverá solução, sempre há um caminho para se resolver qualquer questão. Não esmoreça, não fraqueje, não se diminua perante nenhum problema por mais sofrido que seja. Somos templo do Senhor, Ele sempre nos guiará ao melhor caminho e a melhor solução, mesmo que não entendamos e não seja aquilo que esperamos. A nós cabe a confiança em quem nos criou e nos molda conforme a sua vontade.
Nos percalços da vida, fé, paciência, calma e confiança são atributos que precisamos ter e cultuar, na certeza que tudo será resolvido.
Alguns dizem que a morte nivela todos mas, de que adianta nivelar embaixo da terra?
Eu acho que o sofrimento e a constatação da nossa impotência diante da Vida é o que nos nivela.
Quando compreendemos, não no intelecto mas, nas visceras, que não temos nenhum poder sobre nada e o próximo instante pode ser o último, então nos sabemos humanos e iguais.
Todo mundo quer
um amor que nos
ame todos os dias;
não somente nos fins
de semanas, nas suas
carências, querências e
solidões.
É muito fácil
amar alguém quando
ele atende às nossas
necessidades...
Não seja esse tipo de pessoa.
Amar nunca foi, nunca
será algo fácil.
Mas é frágil.
Os países que em regra prosperam sabem aproveitar de modo eficaz os ventos tempestuosos de uma economia aparamente frágil e, tornam-na na melhor oportunidade de crescimento.
Escrever é libertar a alma das amarras que prendem a nossa voz.
É sobre dar vazão ao nó que existe em nossa garganta sem medos e sem pudor.
É sobre deixar fluir o que há de mais profundo e obscuro em nossa existência.
É sobre aceitar a nossa fragilidade.
É tocar o outro sem encostar.