Fragilidade
Eugênio ouviu os mexericos sem se perturbar. Limitou-se a sorrir e depois que ficou a sós não pode deixar de se perguntar a si mesmo como lhe fora possível encarar os fatos duma maneira tão desligada, tão superior e serena? Se lhe tivessem contado aquelas infâmias em outro tempo, ele teria sentido dor física, teria ficado num estado de absoluta prostração, numa angústia que se prolongaria durante dias e dias. Os homens eram perversos – concluiu ele. Mas depois se corrigiu: – Havia homens muito perversos. Não bastariam as misérias reais da vida, aquelas de que ele tinha todos os dias dolorosas amostras na sua clínica? Algumas pessoas acham um prazer depravado em inventar misérias. Como podia uma criatura de alma limpa andar pelos caminhos da vida? Lembrou-se das palavras de Olívia numa de suas cartas. Tu uma vez comparaste a vida a um transatlântico, e te perguntaste a ti mesmo: ‘Estarei fazendo uma viagem agradável?’. Mas eu te asseguro que o mais decente seria perguntar: Estarei sendo um bom companheiro de viagem?’ Realmente, os homens em geral eram maus companheiros de viagem. Apesar da imensidão e das incertezas do mar, apesar do perigo das tempestades, do raio e da fragilidade do navio, eles ainda se obstinavam em serem inimigos uns dos outros. O sensato seria que se unissem em uma atitude de defesa e que se trocassem gentilezas a fim de que a viagem fosse mais agradável para todos.
(Olhai os Lírios do Campo)
Uma madrugada como outra qualquer, afoguei-me em lágrimas, pensando sobre a vida e todos os meus conceitos...
O medo e o desespero tomaram conta da minha alma por horas, não encontrava saída para os meus pensamentos, nem conclusões concretas a respeito dos meus conceitos e preceitos, então peguei um papel e uma caneta, foram 6 folhas de sentimentos passados a limpo,na esperança de conseguir organiza-los,e deu certo,não achei explicação pra tudo o que sinto e penso,mas consegui acalmar a alma,consegui organizar meus pensamentos.
Ao final das seis folhas escrevi assim:
É bom desabafar, escrever é mais que uma simples terapia, é um encontro com a alma
É ouvi-la e passar para o papel o que ela grita, é buscar no seu íntimo, sentimentos escondidos.
São esses sentimentos escondidos que nos perturbam inconscientemente e conscientemente.
Sentimentos esses de covardia, fragilidade, mágoas, rancor...
Escrever pra mim é deixar de ser dominada por esses sentimentos e passar a administra-los de forma com que eles não venham a me autodestruir psicologicamente,
É dar conforto a alma, é a busca pela paz interior, pelo ponto de equilíbrio.
Ao final das minhas palavras e do meu desabafo literário, consigo sentir a minha alma mais leve, quem sabe até curada, mesmo que momentaneamente...
As lágrimas já não escorrem mais no rosto, e o sono já vem vindo...
Sobre o fanatismo
A auto-sabotagem passa necessariamente pelo apego exacerbado em coisas cujas fragilidades funcionais nós negligenciamos, esquecemos ou ignoramos.
O tempo é um pouco traiçoeiro, ele levará embora as pessoas que você mais ama, deixará lembranças que não irão mais existir, e te fará perceber o quão frágil somos.
No fim, todos nós éramos apenas humanos. Embriagados pela ideia de que o amor, apenas o amor, poderia curar nossa fragilidade.
"Por mais que camuflemos sentimentos com atitudes e palavras de pretensa elevação, Deus sabe de nossas fraquezas e pode, hora dessas, nos mandar a prova que apontamos nos outros apenas para nos mostrar quefragilidade moral é algo que habita em todos nós, e que a necessidade de educação, por ora, ainda é regra geral."
Quão difícil é…
Enfrentarmos
Nossas resistências,
Nossas fraquezas,
Nossos erros,
Nossas dores,
Nossas verdades,
Nossos sentimentos…
Relutamos…
E ao mesmo tempo,
Damos a eles forças
Para nos dominarem,
Em nossa total
Fragilidade e sensibilidade
Quão difícil é…
Deparar com o erro
E querer tentar mudar…
Pensar em dar chance,
A algo que embora,
Se apresente sem solução…
Prorrogar a insatisfação,
É ludibriar a felicidade.
"Armaduras servem apenas para mascarar ao outro nossas fragilidades; por nós há muito já conhecidas."
"Ainda quero sentar ao seu lado, mesmo quando seu humor se veste de rabugice.
Porque a vida é frágil,
e talvez engolir um sapo seja um preço pequeno
para viver mais um dia ao lado de quem amamos."
Efémera, a vitória é como a brisa que passa, como o orvalho que evapora ao primeiro toque do sol. Hoje, no cume, brilhamos, amanhã, talvez, no fundo do vale, apenas lembrança. A posição social, esse palco transitório, erguido sobre ilusões, desmorona-se ao sopro do tempo.
Devemos ser o melhor de nós mesmos, quer no topo, onde o vento é mais forte e o frio mais cortante, quer no fundo, onde a sombra nos envolve e a terra nos acolhe. Cada instante pede a plenitude do nosso ser, como se cada respiração fosse a última, como se cada gesto pudesse durar uma eternidade.
A derrota, essa fiel companheira, vem sempre, sutil ou implacável, lembrar-nos da nossa fragilidade. E, no fim, a morte, que conquista tudo, até o próprio tempo, ensina-nos que nada permanece, tudo é passagem.
Sejamos, então, inteiros na nossa efemeridade, autênticos em cada passo, e que a nossa essência seja a única constância na incerteza do viver.
Somos seres tão frágeis, e mesmo sendo frágeis somos agressivos uns com os outros sem nenhuma compreensão, não lembrando que todos somos iguais e temos a mesma fragilidade. Tal fragilidade é comparável a de um cristal que no mais sensível impacto quebra transformando-se em pedaços, onde os personagens do orgulho e do egoísmo, unanimemente, aparecem impedindo e bloqueando a manifestação do verdadeiro ser humano, aquele ser racional e limitado, necessitado do outro.
Mesmo sendo os únicos seres racionais, por quê passamos grande parte de nossa vida vivendo de forma irracional?
Seja solidário e paciente com os arrogantes, eles parecem fortes, mas na verdade são fracos, usam a sua arrogância para camuflar a sua fragilidade.
Vivemos em uma época onde os sentimentos estão cada vez mais frágeis, relacionamentos se desfazem com muita facilidade, a pergunta é; ‘Como ser Amor?’
Suas batalhas só serão compreendidas por grandes querreiros. Não compartilhe com pessoas incapazes de reconhecer seu momento de fragilidade, pois acredite, eles podem deixar sua batalha ainda pior. Pense nisso!
Enquanto estive fraca, por entre as lágrimas que me caiam, surgia dentro de mim a cura. Enquanto despenteada emocionalmente e tão carente e sofrida estive, naqueles dias em que uma mulher precisa ser segurada forte nos braços por um guardião seguro e terno, se este não lhe recolhe as lágrimas, então cada uma que cair em seu rosto, ventre e colo, será como um pequeno remédio cicatrizante produzido pelo próprio eu desta mulher. Serão milagrosos anticorpos, e aquela outrora triste e inconsolável, avançará em sua evolução e independência emocional, mergulhada profundamente neste imenso oceano. O poder deste momento é inigualável, e este poder existe no interior de cada uma de nós, a capacidade de se regenerar por si só e produzir lágrimas que brotam da dor contra o desamparo e descaso que lhe fizeram sucumbir após a doação de sua verdade mais profunda. As lágrimas de cura que vem do íntimo ventre podem durar uma semana, um mês ou meses até. Mas quando elas finalmente secarem, você, mulher, estará livre do que tanto te doeu e te machucou o coração, pronta, regenerada e forte o bastante para despertar a tua vida cheia de propósitos e realizações incomparáveis e inimagináveis até então. Este é o momento da tua virada, em que deixas de ser uma menina donzela para te tornares uma segura mulher.
Negar um amor, por medo do olhar das pessoas, não te fará melhor, mas sim te fará sofrer em silêncio. Tem coisas que só você pode decidir.
A falta de sensibilidade no tratamento com as pessoas, aliada ao mau entendimento de nossa fragilidade humana são fortes estimulantes da intolerância.
Foi pelo medo de navegar nos mares que naufragou sem alcançar o Porto...Foi por ser metade de tudo que partiu sem ser inteiro.
"Leva-me para a luta hoje sem medo de encarar minhas próprias fragilidades... e perca a chance de ser transformado por Ti"