Fragilidade
Precisamos mudar o modo de ver as coisas. A fragilidade do cristal não é fraqueza, mas sim delicadeza. E se admitirmos que a possibilidade de vida feliz seja criada apenas pela razão, a esperança de felicidade será destruída.
Fragilidade a gente não cura. Fragilidade eu transformo em poesia. Faço das minhas palavras armadura de açúcar .
Ouço o sussurro da alma
O gemer de minha essência
Temendo a fragilidade do ser,
Necessito esquecer...
Farol bem longe apagou,
Recordação registrou
Falhou...
Conflitos interiores,
Percorrem meu entendimento
Sacodem sentimentos
Busco por um momento,
Silêncio...
Indecisão em meu coração.
Caminho remoto...
Por um instante,
Decidi ser forte
Transformar minha história,
Procurar alegria.
Amanhã é outro dia...
Refletindo por alguns instantes agente acaba percebendo a nossa fragilidade,
, a fragilidade do ser, do querer, de quem quer, do que nao é querido, daquele que nao é percebido , ao mesmo tempo que se percebe o "simplicismo" com que tratamos o sentimento.O endurecimento dos coraçoes, almas e corpos cada vez mais entrevados que perderam o rumo na busca do que posso chamar ouro de tolo ou resumindo em uma unica palavra, "felicidade". Quantos apenas ouviram falar? quantos puseram-na entre os dedos, mas em um piscar de olhos à perderam-na como em um passe de magica....Felicidade nada mais é do que milesimos de segundo que teimamos em tentar proolongar.
As imagens que produzo de mim mesma só servem para distraí-los e despistá-los da fragilidade da minha essência..
Crueldade
A minha fragilidade,
da longa infância que
corriam com tanto sofrimento,
antes que o dia fosse menos
do tamanho de uma face.
Esta dor que incede o meu coração.
A crueldade rompeu no meio,
Amigo do diabo leva-me num,
lugar escuro onde ninguém,
possa encontrar-me.
Quero quero descansar, deixa-me
cair num sonho profundo,
estou neste mundo onde não,
consigo respirar tranquilamente.
Nasci num canto errado,num
canto de crueldade,
durmo sem saber, realmente
se estou a dormir.
A tristeza ocupou os meus pensamentos,
a vida deixou-me para o poço vazio,
cheio de pedradas.
Não tenho ninguém que me salve,
e que me faça esquecer.
Que vida triste, vida sem sentido,
sem razão de ser.
Vida que não sei viver,
mas vivo por castigo.
Desde o dia que eu nasci,
embora nem sei se estou a viver.
Nesta vida silenciosa,
não há sol que me aquece a alma.
Perde esperança e hoje em dia,
respira o sabor da amargura.
Quero voltar,já não me apetece viver
Amigo do diabo leva-me contigo,não me deixe sofrer mais.
Eu já me machuquei demais, essa ponte fria é só uma casca pra esconder minha fragilidade, esse perfume forte é só pra abafar a doçura que é meu coração. Eu sou uma manteiga derretida, qualquer coisa me toca ou me arde. Tenho sede por vida, mas sempre estou disposta a perdoar e amar novamente. E é isso que me atrasa, moço! Nunca consigo jogar as coisas fora… Nunca parto pro novo. Gosto das essências que me segue e que me agrada. Sou feita de cores, flores, borboletas e estrelas.
Também já tive meus momentos covardes e foi analisando essa fragilidade que sinto pena dos que põe na covardia o refúgio da competência.
Por muito tempo me reconhecia na fragilidade dos olhos de uma criança... Que acreditava em tudo que o outro levava-o a pensar... Hoje tô meio crescidinho e me perco nas perguntas... Nas duvidas que rolam longe e quando penso o perguntar... Mas por fim eu reconheço e me perco em uma folha em branco... que com um lápis sem cor, ou com cor... velhos e novos andarilhos viajantes passam e rabiscam ate mesmo com um olhar... se pensas que sou louco... ou o quão louco sou... Normal cheira muito a monotonia... que pensa, perde, senti e sobra... mas se esquece em pura e límpida fonte persa de deslegaria...
A gente se mostra sempre forte, mas tem os momentos de fragilidade, normal. É como se um tijolinho da nossa construção caísse, num determinado instante, mas é nesse mesmo instante e exato momento que estamos, ao mesmo tempo, recolocando o que caiu e acrescentando alguns novos tijolos na nossa estrutura, na arquitetura da nossa fortaleza e, lá na frente, quando o cimento secar, nem percebemos que ali existiu alguma falha, porque a fachada da obra ficou até mais bonita. Aí a gente imagina que aquele tijolo precisava ter caído e sido recolocado e assim, outros acrescentados, para dar tudo certo.
Aceito a minha fragilidade como se fosse uma força, o bem para combater o mal, a inteligência para aceitar os erros dos outros.
