Fracos
Eu não gosto dos otimistas.
São o avesso do que um homem deveria ser. Fracos, como flores nascidas no asfalto. Hipócritas, porque a esperança que carregam é emprestada e sabem disso. Não há virtude no sorriso de quem foge.
Todo homem conhece o peso do que o espera. Cada segundo é uma vírgula no discurso do fim. Por que fingem não saber? Por que disfarçam? Andam pela vida como se a tragédia fosse um acaso, não uma certeza, e enchem a boca de palavras leves, como quem tenta vender um barco furado ao próximo náufrago.
A verdade é dura, cortante. Vem como o som surdo de uma porta trancada para sempre, como o baque de um corpo ao chão. A verdade não se curva nem espera. É uma lâmina que vive no silêncio, e os otimistas... Ah, os otimistas são os que tentam cegar-se diante dela.
Mas o mundo não é gentil. Nunca foi. E os que riem à beira do abismo só prolongam a vergonha da queda. Não há dignidade no engano. Não há beleza na negação. Eu prefiro os que não mascaram o rosto com sorrisos. Os que olham para o escuro e dizem: “Eu sei.” Esses não se vendem à ilusão. Esses são os únicos que, de alguma forma, resistem.
Otimistas são traidores da própria condição. Não há coragem em esconder-se atrás de promessas fáceis. Só há mérito em encarar o inevitável de frente, sem artifícios. A vida exige muito mais do que sorrisos; exige força para carregar o peso de saber.
Homens fracos tem medo de mulheres fortes e por isso as diminuem. Homens fortes gostam de mulheres fortes para os fazerem mais fortes.
Os fortes fazem sua própria travessia, mas nunca se enredam com os fracos para que não sofram decepções e fracassos.
Cristãos insubmissos, fracos e desanimados perdem a proteção dos anjos, a unção do Espírito Santo, a excelsa presença de Jesus e a sabedoria de Deus sobre sua vida.
Cristãos que vão para o monte de oração sobem firmes, mas descem fracos para o mundo, deixando de perseverar na salvação e na doutrina do Senhor.
Cristãos fracos, desanimados e insubmissos são presas fáceis do diabo, porque ignoram o poder da sua fé e confiança em Deus quando passam por problemas e perseguições.
Quem quer ter sucesso deve abandonar líderes fracos, hipócritas e interesseiros, que sonham apenas em tirar lucro dos seus subordinados.
Sentimentos fracos ou fortes podem nos ensinar a ser mais ousados, quando os estudamos para fortalecer os nossos propósitos.
A lógica de que os mais fracos deveriam submeter-se aos mais fortes perpetua-se desde a Grécia antiga até os dias atuais, negando a humanidade dos vulneráveis e tornando teoricamente aceitável seu extermínio.
Assim, a violência perpetrada contra povos e nações que não se enquadram nos interesses das grandes potências econômicas e militares, bem como contra os residentes das periferias urbanas, muitas vezes não suscita grandes comoções, como se estes não fossem plenamente humanos.
A invocação da noção de humanidade, em muitas ocasiões, revela-se como uma mera abstração, desprovida de significado efetivo diante das realidades de marginalização e violência enfrentadas por grupos sociais historicamente excluídos.
É melhor evitar contar os pontos fracos para alguém, pois esse alguém pode não estar forte e usar isso contra você para parecer se fortalecer.
"O procedimento habitual do soberbo para com os fortes é a hipocrisia; para com os fracos, a tirania".
Membros fracos são vítimas fáceis de líderes influenciáveis apenas para preencher o espaço de sua igreja com propósitos financeiros e bajuladores.
Alunos fracos da Bíblia põem dúvidas nos experientes na fé e nas obras, porque caminham inoperantes e na dúvida.