Formação
Formação de caráter nada tem a ver com religião. Isto é, não é a crença ou descrença que formará o cidadão de bem,mas o exemplo familiar é que criará ,na maior parte dos casos, o homem honesto e o desonesto. Ou seja, um simples gesto de honestidade - dos pais - criará filhos honestos e dignos de viver em sociedade.
Formação de caráter nada tem a ver com religião. Isto é, não é a crença ou descrença que formará o cidadão de bem,mas o exemplo familiar é que criará ,na maior parte dos casos, o homem honesto e o desonesto. Ou seja, um simples gesto de honestidade - dos pais - criará filhos honestos e dignos de viver em sociedade.
A maioria das pessoas sabe dizer sobre sua formação e o que já fez, mas não sabe dizer o que elas podem fazer
Não existe socialismo pleno sem democracia. Comparo tal formação social a um corpo sem alma, ou a uma espécie de sociedade de formigas. Neste tipo de aleijão sociopolítico, a riqueza social pode ter sido distribuída, mas a liberdade não foi compartilhada. Enquanto isso, também não existe democracia plena sem socialismo. Tal formação social configura uma grande mentira; é algo como uma alma perdida no limbo, sem possuir um verdadeiro corpo. De que vale o direito de ir e vir se não temos recursos para comprar a passagem? Efetivamente, não existe Capitalismo com Democracia. Nas ''democracias' liberais, é impressionante o incessante trabalho histórico que precisa ser feito diariamente - através do controle das mídias, da desinformação, da Educação coibida ou manipulada, do encobrimento da parcialidade jurídica - para não ficar evidente a todos que Capitalismo e Democracia são totalmente incompatíveis. A incompatibilidade entre democracia e capitalismo está sempre lá, embora as vezes mais ou menos encoberta;. Mas há momentos em que esta contradição fica bem exposta, como uma imensa ferida à flor da pele. Todos podem vê-la, embora alguns finjam não enxergá-la, e outros desviem os olhos.
[BARROS, José D'Assunção. Páginas de um Diário Não Escrito]
A vulnerabilidade social prejudica toda a contínua formação psíquica do indivíduo, pois é um fator que desencadeia o desequilíbrio das pulsões, aflorando com intensidade a pulsão de morte em cada membro familiar. É desgastante, estressante e traumatizante!
DEFESA RELIGIOSA, PAZ HUMANITÁRIA OU FORMAÇÃO DE QUADRILHA?
Quando se trata de “religião”, a busca pelos próprios interesses sempre se transformam em guerra “religiosa”. De um lado o clérigo profícuo buscando fundamentar suas vãs doutrinas com teologias-capitalistas e uma dose alta de aleivosidade. E do outro lado um bocado seco, encontramos o sistema laico com suas enormes bocas arreganhadas e ávidos por poder, a esses “injustiçados” cabem os direitos da cobrança e da exigência, dizendo ao mau pagador (Deus), para que cumpra o que prometeu desde a fundação do mundo, o qual está registrado nos anais da história por meio de patriarcas, reis, profetas e agora Jesus Cristo. E dizem então a Deus: não sejas tu 171! Como quem tenta enganar outras pessoas com mentiras para melhorar a sua imagem.
Oh! Lamuriosos e injustiçados…
Quando ocorrerá que se prezem pela busca de um cristianismo teocêntrico? Quando haverá que morra o antropocentrismo e viva não mais eu, mas o Logos viva em mim?
As bancadas mercadejantes precisam ser novamente tombadas, o câmbio tem que ser abolido! Já que em se tratando de evangelho, de graça recebei de graça daí. E já não haverá lucros e nem auto-glórias. Somente existirão servos-filhos e filhos-servos cujos lucros são eternos e incorruptíveis e cuja glória é devolvida a quem de fato e de direito pertence, a saber Jesus Cristo [Soli Deo gloria].
Arte e Polícia Militar. E daí?
Nos cursos de formação da PM uma coisa fica clara, pelo menos para aqueles que observam o processo de modo um pouco mais crítico. É visível que a cultura organizacional que nos é imposta nos obriga a passar por um processo de dessensibilização. Desde o internato que nos tira do convívio dos familiares, amigos, vizinhos, a uma estimulação constante à indiferença para com os outros. Faz parte do imaginário popular — talvez nem tão popular assim — que o bom militar não pode sentir. Aliás, quem sente, não resolve, se desespera. É o que dizem. Não é incomum que ao se perguntar a um miliciano novato se numa situação extrema, em que ele precisasse matar alguém, se ele o faria, e ele, sem pestanejar, dizer: “Entre eu e o bicho, eu corto no aço”.
Tal afirmação sai com tanta facilidade que quem ouve imagina uma pessoa que, ou já refletiu muito sobre o ato de matar alguém, ou é um policial antigo e experiente, que muitas vezes passou por esta situação. O interessante é que estas colocações são feitas normalmente, tão comum quanto qualquer outra no dia-a-dia da corporação. É o Superior que fala com o subordinado sem olhar nos seus olhos, o “bom dia queridos alunos”, tão automático quanto nossas continências, a obsessão pela forma que passa por cima de angústias, vontades, doenças, direitos. Toda instituição obcecada pela forma, pela liturgia, pela ritualística, passando por cima dos seus membros enquanto indivíduos, enquanto personalidades complexas e subjetivas.
Nietzsche disse que “Temos a arte para que a verdade não nos destrua”. E esta assertiva se torna mais verdadeira, ainda, dentro da Polícia Militar. Esta é a minha percepção quanto ao papel das artes na corporação. Não é um mero momento de descontração, mas um possível instrumento de desconstrução de uma série de valores cavalheirescos, anacrônicos, medievais, para construção de uma polícia sensível, educadora, libertadora. Afinal, a polícia existe não para controlar e reprimir, mas para garantir liberdade plena à sociedade; a lógica de construção destes raciocínios é díspar. Quem não sente, não muda, precisamos nos sensibilizar. Enaltecer a razão em detrimento da emoção, como é comum em nosso meio, é enaltecer a robotização e a dessensibilização. Mais arte, mais sentimento, mais subjetividade, mais percepção. Não podemos mais sufocar nossos sentidos.
Discursos odiosos por má formação do caráter pode até ser uma prerrogativa do restante de nós, pobres mortais sujeitos aos mais variados modelos de educação. Mas jamais o será daqueles que ocupam posição de formadores de opinião, como governantes, educadores ou líderes espirituais, que trazem toda uma massa daqueles primeiros incorporando e difundindo as idéias que professam. Como conseqüência mais grave, tal propagação acaba gerando a concepção de que se constituem em modelos a serem seguidos por toda a sociedade, contribuindo para a perpetuação de suas práticas torpes.
Quando o homem renega sua história, construída durante anos de formação técnica, cultural, doméstica, espiritual, ética e moral, para defender uma ideologia política, ele está morto, mesmo que seu sepultamento ainda esteja idefinido no tempo.
Como o professor, quanto educador, pode mediar no processo de
ensino e aprendizagem na formaçåo
de sujeitos críticos na sociedade
se não sabe ir além
do currículo que lhe é imposto?
Se a filosofia fizesse parte da formação primária do indivíduo, não haveria tanto imbecil criticando o pensamento alheio, bem como o esforço do outro para não ser rotulado de marionete intelectual do sistema sociopolitico e religioso