Forma
[FORMA E FUNÇÃO NA GEOGRAFIA]
A forma, de maneira mais simples, pode ser definida como o aspecto visível de qualquer coisa. É resultado imediato da própria materialidade dos objetos físicos, ao ocuparem certo lugar no espaço. Ou, então, pode ser ainda resultado dos efeitos no espaço produzidos por qualquer fenômeno. A eletricidade, ao se projetar no espaço, pode produzir formas; a trajetória de um cometa, ao atravessar o céu, deixa em seu rastro de fogo uma forma visível.
As subdivisões do espaço, ou os arranjos dos objetos em um determinado recorte do espaço, também dizem respeito a formas. Quando pensamos em formas, consideramos a organização interna do espaço produzido pelos objetos ou pelos grandes conjuntos de objetos. Um edifício, por exemplo, além de apresentar contornos externos bem definidos, apresenta também uma forma interna: talvez ele seja subdividido em diversos andares, e estes andares em muitas salas e corredores. Uma fazenda, além da extensão e formato do terreno que ocupa, também apresenta os seus espaços internos.
As paisagens, conceito que já discutimos, são essencialmente formas produzidas por elementos presentes no espaço que são percebidos por um observador a partir de certo ponto de vista. As regiões – compreendidas como recortes no espaço realizados ou pensados a partir de certos critérios – também apresentam formas bem definidas: têm contornos externos, uma extensão no espaço, uma organização interna de seus objetos e elementos.
Um objeto, além de ter sua forma, pode desempenhar funções ao se ver inserido em conjuntos ou universos mais amplos (o meio ecológico, ou uma sociedade humana, por exemplo). Um rio, visto à distância, não apenas apresenta a forma de uma caudalosa linha de águas em movimento, como desempenha a função natural de conduzir água através de muitas áreas do espaço, contribuindo para o afloramento e manutenção da própria vida. Ao lado disso, a tecnologia pode dele se apropriar para a função de fornecer energia, inserindo-o como elemento central em um sistema hidroelétrico cuja finalidade será a conversão da energia hidráulica em energia elétrica. A forma do rio, neste caso, assume uma função. Por isso, e em vista de outros exemplos de objetos naturais ou criados pelo homem, pode-se dizer que “a função é a atividade elementar de que a forma se reveste” .
Ao inverso, e no interior de certos sistemas, pode-se ainda dizer que a forma corresponde a uma estrutura ou objeto responsável pela execução ou desempenho de determinada função. Nada impede, também, que uma mesma forma desempenhe várias funções. É assim que a ponte que se curva sobre o rio tem sua forma derivada do casamento de duas funções: a de conduzir veículos ou pessoas de uma margem a outra; e a de permitir, abaixo de si, a passagem de embarcações. O abaulamento é a solução formal que permite ao objeto-ponte abrigar o convívio das duas funções. Uma mesma forma pode, ainda, participar simultaneamente de sistemas diferentes. Um rio pode desempenhar uma função no sistema da natureza, outra em uma unidade de produção de energia, outra em um sistema turístico.
[extraído de 'História, Espaço, Geografia'. Petrópolis: Editora Vozes, 2017, p.67-69].
A beleza é a harmonia e a concordância de todas as partes arranjados de tal forma que nenhuma possa ser adicionada, subtraída ou alterada, exceto para pior.
Ainda está pra nascer, o homem que embriagado, por qualquer forma, consiga dizer alguma coisa com coerência.
Calma, tudo tem seu tempo
Tudo tem sua forma
Tudo tem seu jeito
Tudo é seu
É seu tempo
É sua forma
É seu jeito
É seu
Seu
Eu posso mudar, mas é um esforço. E isso não dura. É mais fácil fazer o que a água faz: permitir-me ser contida e assumir a forma dos meus recipientes.
“Nunca se incomode quando você falar algo de coração e não for recebido da mesma forma pela outra pessoa. O que vale é o que você quis dizer e não o que ela quis compreender.”
Cada vez que Amei só a algum alvo ou algo ou alguém os acorrentei.
Mas toda vez que Amei à todos eles juntos, os tornei eles e a mim livres e todos no verdadeiro Amor.
O Mundo é esse ai. E nós somos o que somos. Podemos evoluir como ser e de pensar. Mas também podemos limitarmos na forma que cremos e de nossa visão ao nosso redor. E assim nos transformarmos inútil diante de nossa importante missão.
“A ironia é a forma de ataque dos críticos ou dos cínicos ao atingir sarcasticamente os mais inteligentes e capazes de a compreenderem”.