Forma
Aprendi da pior forma a diferença entre fugir e se libertar.
Enquanto eu não esquecer da curvinha dos cantos dos seus lábios quando sorrir - Até poderei fugir desse sorriso. Mas nunca me libertarei dessa vontade incontrolável de beijar você.
Enquanto eu não conseguir esquecer de como você fica bem de terno jamais conseguirei parar de te imaginar dizendo "SIM" do meu lado no altar.
Enquanto eu não esquecer da cor dos seus olhos não perderei a mania de me deitar na grama só para me sentir mergulhar mais uma vez nos seu olhar. Ou só pra me manter- em pensamento. sob a mira dos seus olhos.
Enquanto eu não esquecer dos seus versos nunca conseguirei parar de escrever na esperança de que você leia e venha me fazer parar de fugir e me libertar de todo esse desamor.
APROFUNDANDO A FÉ NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
(França, Espanha e Portugal)
De uma forma ou de outra, desde pequena, tenho buscado aquela fé que consegue remover a inquietude humana e proporcionar a paz essencial à vida neste ou em qualquer outro plano.
Quando criança e adolescente, acreditava que tinha essa fé, isto porque participava ativamente, mesmo de forma ingênua, em atividades da Igreja Católica.
No entanto, a idade adulta, ou seja, a vida no Colégio Central em plena ditadura militar, na Universidade e, depois, como docente, aluna de mestrado e de doutorado, envolvi-me em movimentos político-sociais, na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, por um ensino de qualidade, por melhores condições de vida, entre outros, ficando invisíveis muitos dos valores religiosos que foram inicializados na minha infância.
Não mais livros religiosos, procissões, palavras proferidas em missas, novenas etc, mas livros que mostravam a realidade mundial, brasileira, baiana: desigualdade social, pobreza, desemprego, inacessibilidade a serviços básicos como educação e saúde, além da baixa resolubilidade desses serviços.
Uma mudança, por que não dizer, radical!
Essa nova vida não me deixou perceber que a vida com Deus é, como diz Frei Inácio de Larranaga, vida de fé, e fé não é sentir, mas saber; não é emoção, mas convicção; não é evidência, mas certeza.
Viria compreender um pouco essa mensagem algum tempo depois, ao vivenciar a dor de perdas acumuladas, especialmente a do meu filho de 20 anos, que me levaram a um estado de “cansaço” intenso! Não tinha a ideia de que procurava um deserto, isto é, sair do lugar onde vivia, trabalhava, e retirar-me para um lugar solitário: campo, bosque, montanha...
Teria que ser algo que me fizesse conhecer melhor o meu eu para superar a dor, para me superar.
Caminhar/peregrinar foi uma opção pois cada caminho é um caminho que nos leva ao desconhecido, ao que esse desconhecido é capaz de nos ensinar.
Em apenas uma semana lá estava eu fazendo, a pé, como peregrina, o Caminho de Santiago de Compostela, inicialmente, o Caminho Francês (33 dias pelas montanhas).
Ao chegar à Santiago e assistir à tradicional Missa dos Peregrinos, senti um “vazio” profundo, uma necessidade de continuar caminhando rumo ao desconhecido. Foi incrível! Ainda estava faltando algo!
Então, decidi fazer o Itinerário Santiago/Fisterra-Muxia (Costa da Morte), não aprovado, naquele momento, pela Igreja Católica, porque era permeado pelo misticismo.
Foram mais 96km pelas montanhas, com apenas três albergues à disposição do peregrino. Ao chegar em Fisterra-Muxia, onde fiquei uma semana bastante envolvida pelo seu misticismo, vivenciando momentos especiais, tudo ficou mais confuso. Descobri que ainda não havia conseguido a revelação que buscava e que não era muito clara para mim.
Continuar caminhando/peregrinando, não mais pelas montanhas mas por terras planas, vales e montes, seria uma saída: o Caminho Português ao “reverso”, isto é, de Fisterra-Muxia (Espanha) para Porto (Portugal). No entanto, encontrei-me em um “Caminho” sem “calor humano”, com poucos peregrinos, albergues vazios mas fui parcialmente compensada ao participar, em Redondela, durante três dias, como voluntária, da construção de tapetes de flores, com desenhos religiosos, nas ruas desta cidade portuguesa.
Ainda inquieta, tomei a decisão que deveria estar “guardada” no meu íntimo: de trem, fui de Porto para Fátima onde tentei deixar uma medalhinha desta Santa, que meu filho usava quando mudou de plano. Fátima não era o seu lugar! Uma freira orientou-me a levá-la de volta para o Brasil, onde, num certo dia, ao mirá-la, de forma especial, levantei-me repentinamente, fui ao cemitério e mandei cravá-la no túmulo do meu filho. A partir daí, não mais me preocupei com a medalha uma vez que ela já estava onde deveria, provavelmente, estar há muito tempo.
Bem, consciente ou inconscientemente fiz um deserto, um tempo forte dedicado a Deus em silêncio, solidão, e pude sentir como na fé Jesus toca as nossas feridas, especialmente aquelas que nos machucam muito!
Para Frei Ignácio, a vida de quem crê é uma peregrinação. Mas eu não sabia o que é “ser peregrina”. Aprendi no Caminho que o peregrino não sabe nada: onde vai dormir nem o que fará no dia seguinte; que fadiga, incerteza e insegurança são o pão do seu cotidiano; e que ele tem uma meta mas não consegue vê-la claramente. Assim, comecei a entender que as duas forças dialéticas da fé podem ser a certeza e a obscuridão.
Dessa experiência existencial, um dos grandes aprendizados na minha vida: quando pensei que o objetivo infinito estava ao meu alcance, nas minhas mãos, Deus se ausentou e silenciou; apareceu, desapareceu; aproximou-se, afastou-se; tornou-se concreto e se desvaneceu. Foi nas montanhas, em direção à Astorga (Espanha), onde me perdi por 14h. Pedi socorro a Ele mas tão logo encontrei o “sinal” do Caminho, deixei de crer e me perdi de novo...
Apesar do meu “afastamento/alheamento”, passei a perceber que deveria reduzir a silêncio a minha mente quando ela tentasse se rebelar e que deveria abandonar-me na fé.
Mas, como é difícil ter “aquela” fé que tudo suplanta!
Só Ele sabe como tenho tentado/venho tentando...
Avanços na tecnologia dos computadores e da Internet mudaram a forma como a América trabalha, aprende e se comunica. A Internet tornou-se parte integrante da vida econômica, política e social da América.
"A teoria se tornaria a base perfeita, se não fosse a prática poder nos mostrar, a forma correta de corrigirmos os nossos erros e repararmos as nossas imperfeições."
Penso em você
E não vejo o amanhecer
Conto os dias para poder
Te ter
Te sentir
De uma forma que só agente sabe
De modo variante e constante
Do gosto do seu beijo;
Luto contra o tempo
Para ver se aumento
o tempo dos momentos que te vejo
Esse é o meu mais profundo desejo...
Nós de certa forma somos engraçados, se é que posso dizer isso.
Pedimos a Deus um emprego mas reclamamos de acordar cedo e dormir tarde, pedimos a Deus para passar em um faculdade mas deixamos de ir á igreja porque estudamos de mais e estamos cansados, pedimos a Deus paz familiar, mas quando tudo está bem não vamos no culto para curtir a familia, pedimos amigos para confiar mais não podemos participar das programações da igreja porque temos que sair com eles, pedimos a Deus um namorado ou namorada mas colocamos esse relacionamento á cima de Deus. Pedimos compreensão mas não sabemos compreender.
Nós julgamos os mais fracos e nos revoltamos quando somos criticados, sabemos que não somos nada mas agimos como se fossemos tudo diante do próximo, pedimos para sermos amados mas sabemos tão pouco sobre o amor. Pedimos fartura mas desperdiçamos, pedimos um carro mais não damos carona ao próximo, pedimos uma casa mais reclamamos por que temos que arruma-la, pedimos uma familia unida mas somos os primeiros a se trancar no quarto para ficar um pouco sozinho.
Falamos sobre times, filmes, lugares mas poucas vezes de Deus, presenteamos os outros e ate nos mesmos e não ofertamos a Deus, gastamos nosso tempo com coisas desnecessárias mas não oramos por que não temos tempo.
Diante desses fatos busque menos de ti e mais de Deus.
Que ele cresça e diminuamos
"Não me coloque em seus olhos em forma de lágrima; posso rolar,cair e me machucar. Me ponha em seu coração para que a cada batida, você se lembre que eu existo“
Então de qualquer forma meu coração bateu,
apanhou, se arranhou se esbarrou em alguém
e pegou fogo!
..
De uma forma estranha me encontro em momentos não vividos, sinto saudade do que não sei, do que não vivi...estranho, esse eu que habita em mim !
Geralmente tratamos as nossas próprias mentiras de forma diversa das mentiras dos outros. Para as alheias usamos nosso discernimento e acabamos por refutá-las, mas as nossas, sem resistência, tratamo-las como verdades.
Respeitar a dor do próximo, seja ela explícita ou escondida sob o véu de um sorriso, é uma forma poderosa de mudar o mundo.
A felicidade cresceu, a reciprocidade floresceu e o amor transbordou, de forma tal, que o moço decidiu, assim, de supetão, não morarmos sob o mesmo teto, e sim, dentro dos nossos abraços. Juntamos os troços, afetos e laços, deixamos de lado a individualidade, os nós e pesares, trocamos votos, canções e poesias, diante da mais bela oração, e, com muita alegria, nos mudamos para os cômodos, do nosso uno coração.
De que outra forma nós poderíamos nos expressar se não por meio de palavras e desenhos, sendo que nós não fomos acostumados a demonstrar sentimentos por meio de palavras ditas? Nós não sabemos falar, porque ninguém nos disse algo.
por mais que você tenha ódio de mim...
ou amor por minha pessoa..
de qualquer forma sempre estarei em sua vida..
ou serei seu inimigo..
ou sempre fui sua paixão!
Quando nos esvaziamos de nós mesmos,possibilitamo-nos olhar para o mundo de forma mais simples e então percebemos o quanto a vida é bela em sua magnitude e simplicidade
Que as ações do homem torne-se fármaco para vida do irmão, dessa forma torna-se o mundo uma casa aconchegante, cheia de paz e alegria nos corações.