Forma
Menininha feito florzinha cor-de-rosa. Dotada de um dom chamado delicadeza. Delicadeza na forma de falar. Delicadeza na forma de se vestir. Delicadeza. Essa palavra a define bem. Menininha delicada. Encanta a muitos com essa sua delicadeza. Menininha frágil, mas forte também. Não é delicada sempre. As vezes também é insensível. As vezes também é áspera. Dura. Quando tem que ser. Mas a palavra que a define melhor mesmo é delicadeza. Essa é a palavra. Menininha mulher, mas ainda assim, menininha.
Se o que você sente , te incomoda, isso precisa sair o mais rápido possível, em forma de palavras. Senão, isso sairá de qualquer forma um dia, em lágrimas ou talvez, em dores ou doenças...
Todos os homens são aptos a perpetuar a espécie;
mas a natureza forma e escolhe
aqueles que são dignos de perpetuar uma idéia.
As coisas andam de tal forma mudadas , que a gente já tem mais amigos e afinidades no Facebook do que na vida real, mais “contato” virtual do que físico com os velhos amigos.
Não digo nada se as coisas se inverterem definitivamente e aí vamos escolher os amigos pela internet
Não sei como, nem o porque…
mas tem algo que me liga a você de uma forma indescritível…
nos entendemos através de um simples olhar sem ao menos falar, quando conversamos claro que existem as divergências afinal não somos perfeitos.
Mas logo entramos em um um acordo e quando me dou por conta estou nos seus braços.
Esse sentimento ainda está meio sem forma, sem gosto. Falta aquele ingrediente principal, que me faz comer com os olhos antes de qualquer coisa.
Há momentos que precisamos reciclar o ambiente, as amizades e até mesmo a forma com que encaramos a vida.
Viva sem preocupações,pois a vida é muito curta para vivermos em função de regras e obrigações formais,o importante é estar bem consigo mesmo.
Mulher aos trinta
Nem verde, nem tão madura, aos trinta anos o gosto, a forma, a temperatura ideal. Nem precoce, nem tardia, é ao ponto; é um quê de vinho do porto que se aprecia. É o andar seguro e envolvente de quem faz que desentende o que causa. Não preza mais só largura dos ombros; aos trinta anos, o olhar é mais profundo e veem na inteligência um alto ponto de partida. Se excitam por ideias interessantes.
Ela se faz de desentendida, bebe sozinha, desce do carro com ar de quem é independente. Tão mais mulher, tem tom esnobe, segura de tua capacidade. Gosta de atrair olhares, mais do que beijos. Gosta de despertar desejos e é vício de quem a tem. Ela seduz nos trejeitos e é veneno lento: enlouquece com teu modo de firmar os olhos envoltos, aqueles cílios que como trilhos mostram o caminho - dos vinte, o que aos trinta aperfeiçoou.
Ela joga o cabelo e abre um sorriso, como se nem notasse o desconcerto dos teus vestígios. Aos trinta anos, não quer perguntas, nem se importa tanto com o passado. Ela espera, ela também demora. Sabe que um "agora" perfeito precisa de jeito e não combina com pressa. Surpreendentemente atraente, a junção inocente com maturidade.
A mulher se descobre aos trinta anos. Inteligente e mais audaciosa, é o tempo em se entende e se desprende de fatos, alguns passados, para ser de si. Tempo em que reconstrói decepções, amansa as ilusões e se quebra tabus. Tempo entre as quedas e voos. Tempo de balanço sobre as grandes loucuras ou escassez de coragem. Uma mente mais leve e focada ao que realmente lhe interessa. Não há de tê-la como meio-termo, mas está ao centro do melhor tempo: é a deusa das décadas. Modéstia a parte, quando ela se ama, é um fascínio uma mulher de trinta anos. Nesse equilíbrio dócil entre o frágil e o forte, ela é grave: ela provoca, ela consegue, ela arrebata - passa, escapa pelos dedos, faz arrombos por dentro e sai intacta.
A chuva fina só me remete a você - sua delicadeza de tocar aos poucos, sua forma de beijar até trovejar.
Ela o ama.
E isso está muito claro, porque ela se permite, se entrega de tal forma que só quem ama muito pode se entregar, mesmo sabendo tudo ou nada sobre ele.
Ela continua porque o ama. Ela o ama por isso continua. É o seu ciclo.
Em nossas vidas conhecemos pessoas extremamente inteligentes muitas delas são por ter tido boa formação acadêmica, no entanto, poucas pessoas têm o imenso prazer de conhecer pessoas verdadeiramente eruditas que muitas vezes nem se quer ouviu falar em lápis ou borracha.
A intensidade depende do momento, do modo de agir, da forma de pensar, a intensidade é apenas o resultado de todos os seus atos.
É inexplicável a forma involuntária que as coisas acontecem.
Em uma noite de chuva e insônia acontece o que você esperou em todas as noites estreladas que você queria dormir e não conseguia com medo de perder algo.
De repente, parece que tudo volta como antes, o aperto no coração, os pensamentos soltos que buscam um sentido, se é que existe um sentido exato para o sonho.
Incrível, como você espera tanto tempo por algo, e acaba acontecendo sem que a você mesmo perceba.
Em algumas idéias insanas, acredito que as vezes é necessário enganar o coração, a mente. Mentalizar que já não se quer mais, que já não é mais tão preciso, e então.. deixar tudo acontecer.
Talvez seja loucura, mais talvez não.
Afinal, tudo depende do ponto de vista.
A gente costuma achar que o mundo inteiro pensa da mesma forma que a gente. A gente costuma achar que somos amados pelos mesmos motivos pelos quais amamos. Mas se as rosas que eu jogo ao vento te ferem como flechas, de quem é a culpa? Minha que não é.