Fonte
Se um dia tivermos tecnologias como as 'máquinas do tempo' e os 'visores do tempo', os historiadores terão outras possibilidades de visitar o passado das diversas sociedades que lhes interessam, ou talvez a oportunidade de vislumbrar em telas de computador ou de TV imagens pertinentes aos vários processos históricos que atravessaram o tempo da vida humana sobre a Terra, e mesmo antes. à semelhança de um astrônomo que olha no céu noturno as estrelas, e nesta operação captura com seus telescópios o brilho de astros que já desapareceram há milhões de anos, não acho impossível que se desenvolvam no futuro tecnologias capazes de apreender as luzes do nosso próprio passado planetário e humano. [...] Neste momento, no entanto, os historiadores não possuem outro visor do tempo que não sejam as próprias fontes históricas com as quais já estão tão acostumados a lidar desde os primórdios da historiografia. Para olhar o passado e apreendê-lo de alguma forma - mas, sobretudo, para compreendê-lo por dentro, permitindo-nos fazer interpretações adequadas sobre as relações humanas e sociais -, precisamos analisar atentamente os vestígios e tudo o mais que tal passado nos deixou. Estes vestígios, evidências, textos escritos e objetos materiais - capazes de registrar tanto rupturas do passado em relação ao presente como de manifestar continuidades entre as duas temporalidades sob formas as mais diversas - são as chamadas 'fontes históricas'.
'Fonte histórica' é tudo aquilo que - por ter sido produzido pelos seres humanos ou por trazer vestígios de suas ações e interferência - pode nos proporcionar um acesso significativo à compreensão do passado humano e de seus desdobramentos no Presente. As fontes históricas são as marcas da história. Quando um indivíduo escreve um texto, ou retorce os galhos de uma árvore de modo a que este sirva de sinalização aos caminhantes em certa trilha; quando um povo constrói seus instrumentos e utensílios, mas também nos momentos em que modifica a paisagem e o meio ambiente à sua volta - em todas essas situações, e em muitas outras, homens e mulheres deixam vestígios, resíduos ou registros de suas ações no mundo social e natural. Esse imenso conjunto de vestígios - dos mais simples aos mais complexos - constitui o universo de possibilidades de onde os historiadores irão constituir suas fontes históricas
Qualquer fonte histórica está em uma relação circular com a história: 'produz História' [ao participar da História escrita pelos historiadores] e é 'produto da história'.
[trecho do livro 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.258]
Matar a sede não significa esquecer a fonte
Que ela seja, sempre, a aventura maior
Sejamos precavidos. Ela pode estar longe
Atrás do arco-íris ou depois do outono
O outono está por vir. Com lápis-de-cor pintei um arco-íris
No seu fim não encontrarás ouro, mas um pote cheio de grafite
De: Fonte de Rabiscos
Saiba observar as águas. Águas límpidas são transparentes, águas sujas são águas paradas. Só a fonte de água viva que renova e purifica com amor e verdade. Não se pode saciar a sede da alma em fontes de águas paradas.
Para quem tem olhos no mundo, uma poça d’água espelha o universo
e esconde a fonte de água fresca que brota de seu próprio coração.
O trabalho, por si só, não é meramente uma tarefa exaustiva; ao contrário, é uma fonte vigorosa de geração de energia para o corpo e a alma. Isso demonstra que atividades físicas não apenas fortalecem o físico, mas também revigoram o espírito. Trabalhar é, portanto, um central geradora de renovação e bem-estar.
Mulher reluzente
Um raio de luz desaba
Feito centelhas
Iluminando as veredas do tempo
Numa espécie de belo horizonte
Irradiou longe, muito distante
Criou-se uma luminosidade
Colorida de imaginações
Não aconteceu por acaso
Uma folha, uma pétala
Não depenca do nada
Um arco-íris não risca o céu simplesmente
Alguém prestigia sua rara beleza
Foi muito bom! Beleza rara
Tão especial, musa incantadora
Transmite sensação de prazer
Com você, as maravilhas aparecem
Não quero sonhar por sonhar
Nem acordar deste sonho
Quero me fechar para o mundo
Acordar sempre nos seus braços
Quero viver a realidade policromas
Se for sonho não quero acordar
Seria muito prematuro
Tão novel, incipiente
Prometo-lhe o sol
Ardente, de raios penetrantes
Até a chuva ao cair do dia
Ao anoitecer no Fonte Grande, no Iracema
Rabisco sonhos sem domínio das emoções
Uma noite, num belo horizonte
Luar que se forma no arrebol
O poeta não morre. Suas cinzas eternizam
Ao anoitecer se não houver estrelas
Não fique triste assim
Basta olhar para você mesma
Estrela reluzente e brilho de MULHER
Água no corpo, água no copo da casa que moras, bebes tu da fonte que jorra da água direta do Trono?
Somos um pouco do amor que recebemos, somos um pouco do amor que doamos. Um pequeno príncipe dos dilemas, uma fada mágica de certezas. Uma pitada de Ilusões, uma pitada de contradições, o que somos e o que podemos ser, nos mistérios aventurantes de cada dia.