Fonte

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O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios.

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede.

Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.

O amor é uma fonte inesgotável de reflexão, profunda como a eternidade, alta como o céu, vasta como o universo.

A política tem a sua fonte na perversidade e não na grandeza do espírito humano.

Seus clientes mais insatisfeitos são sua melhor fonte de aprendizado.

Bill Gates
GATES, B. A Empresa na Velocidade do Pensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Escava dentro de ti. É lá que está a fonte do bem, e esta pode jorrar continuamente, se a escavares sempre.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós.

A família é a fonte da prosperidade e da desgraça dos povos.

Martinho Lutero
LUTERO, M., Discursos à Mesa

O homem sereno descobre em si mesmo a fonte da felicidade e do conhecimento, fonte que nunca seca.

A religião como fonte de consolação é um obstáculo à verdadeira fé; nesse sentido, o ateísmo é uma purificação.

A nova fonte de poder não é o dinheiro nas mãos de poucos, mas informação nas mãos de muitos.

A economia por si só é uma grande fonte de receitas.

Considero o conhecimento de si mesmo como uma fonte de preocupações, de inquietações e de tormentos. Tenho-me frequentado o menos possível.

Quão pouco tempo é preciso para mudar todas as coisas! Natureza de fonte serena, com que facilidade te esqueces.

A imaginação é a primeira fonte da felicidade humana.

A vida esguicha como uma fonte para aqueles que perfuram a rocha da inércia.

~ Soneto 35 ~

Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;

Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;

Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te escuso, e me convenço

Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso.

O amor nunca morre de morte natural. Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte. Morre de cegueira e dos erros e das traições. Morre de doença e das feridas; morre de exaustão, das devastações, da falta de brilho.

Cardápio da alma

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso nós temos no prato, é a fonte de energia que nos faz levantar de manhã e sair para trabalhar. Nossa meta primeira é a sobrevivência do corpo. Mas como anda a dieta da alma?

Outro dia, no meio da tarde, senti uma fome me revirando por dentro. Uma fome que me deixou melancólica. Me dei conta de que estava indo pouco ao cinema, conversando pouco com as pessoas, e senti uma abstinência de viajar que me deixou até meio tonta. Minha geladeira, afortunadamente, está cheia, e ando até um pouco acima do meu peso ideal, mas me senti desnutrida. Você já se sentiu assim também, precisando se alimentar?

Revista, jornal, internet, isso tudo nos informa, nos situa no mundo, mas não sacia. A informação entra dentro da casa da gente em doses cavalares e nos encontra passivos, a gente apenas seleciona o que nos interessa e despreza o resto, e nem levantamos da cadeira neste processo. Para alimentar a alma, é obrigatório sair de casa. Sair à caça. Perseguir.

Se não há silêncio a sua volta, cace o silêncio onde ele se esconde, pegue uma estradinha de terra batida, visite um sítio, uma cachoeira, ou vá para a beira da praia, o litoral é bonito nesta época, tem uma luz diferente, o mar parece maior, há menos gente.

Cace o afeto, procure quem você gosta de verdade, tire férias de rancores e mágoas, abrace forte, sorria, permita que lhe cacem também.

Cace a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes, vá ao encontro de tudo que não tem regras, patrulha, horários. Cace o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, modismos, conceitos, vá atrás do que é surpreendente, o que se expande na sua frente, o que lhe provoca prazer de olhar, sentir, sorver. Entre numa galeria de arte. Vá assistir a um filme de um diretor que não conhece. Olhe para sua cidade com olhos de estrangeiro, como se você fosse um turista. Abra portas. E páginas.

Arroz, feijão, bife, ovo. Isso me mantém de pé, mas não acaba com meu cansaço diante de uma vida que, se eu me descuido, torna-se repetitiva, monótona, entediante. Mas nada de descuido. Vou me entupir de calorias na alma. Há fartas sugestões no cardápio. Quero engordar no lugar certo. O ritmo dos dias é tão intenso que às vezes a gente esquece de se alimentar direito.

Martha Medeiros
Coisas da vida