Folhas Secas
Folhas secas rolando
Em uma encruzilhada
Paro por ali
E sento no meio da estrada
Sabia que alguém me seguia
Mais não via ninguém
E simplesmente como conhecido
Sentou ali também
Nada falo
Ficou um pouco, e vagarosamente se levantou
E alguma coisa
De mim levou
Após um tempo percebi quem era
Era a morte
Mostrando-me mais uma vez
Que eu não era tão forte
Levou um sonho meu
Assim meu coração
Entristeceu
E fiquei sem direção
Agora estou no meio do nada
Sem vontade de viver
Mais a morte não quis me matar
Então me deixou aqui para sofrer
Preciso de um amigo
Mas daqui a presencia de nenhum eu sinto
O que esta acontecendo comigo
Minha cabeça se tornou um penoso labirinto
Por favor, alguém
Ajude-me a dar um passo
Só preciso de uma coisa
Um simples abraço
Como o outono que derruba as folhas secas, você chegou em plena primavera, secou minhas esperanças e me fez voar com o vento, sem rumo, sem desejo de parar, apenas pelo prazer de voar!
E como toda estação que acaba, você se foi e me deixou congelando, em plena primavera!
O tempo é como o vento que leva e trás amigos como folhas secas, em meio essas folhas secas você sempre vai encontrar uma árvore de raízes fortes que se prendera ao seu lado e não importa quão grande seja o vendaval essa árvore se manterá do seu lado ela é chamada de verdadeiro amigo, e essa árvore trará com ela folhas secas que sujaram seu quintal mas é essa árvore que te dará sombra quando você se sente esgotado.
Logo pela manhã não vi o sol, um cinza quase negro me cobria, haviam folhas secas na varanda que foram destroçadas quando andei, um forte vento me deixou em estado de surdez e um assovio longe me convidava a guiá-lo, corri pra ver o que me esperava atrás dos pés de amora do Senhor Cazé, fui ficando com medo da intensidade de uma quase canção cantada aos lábios de alguém, posicionei minha cabeça a frente e os pés recuados e trêmulos, porém, não desisti como sempre fazia nos dias ensolarados. Começam a cair verdades do céu em diferentes formatos, depois, caíram estrelas cor de gelo, até então não entendia o que se passara ali, a cidade parecia que estava morta, nada se movia além de mim, gritei o mais alto que pude fazer para te avisar que era hora de despedir, senti algo despreender de minhas costas, como se descolassem os ossos, era uma dor insuportável. Derrepente, um clarão amarelo foi surgindo àquela paisagem triste e me senti flutuar, dando até frio na barriga continuei subindo lentamente na linha do tempo que sempre desprezava, eu era eterno aos meus hábitos. Vi retratos antigos, amigos chorando e erros omitidos, mas, o que mais me assustou, foi ver minha própria imagem lá de cima, como se fosse um espelho que não me respondia com movimentos sinceros de perdão, fui desaparecendo entre silêncio e frustração. Mandarei cartas, postais e sinais para os que amei, brotarei rosas no seu jardim querido, te molharei com chuvas de saudade, gritarei pelos trovões a minha vontade de te abraçar e te beijarei suavemente no pouso das borboletas. Continue comigo, pois, jamais te deixarei sozinho nas lembranças, segurarei firme suas mãos até o nosso reencontro nas nuvens ao norte, onde a lua permite sonhar.
Algumas palavras são como folhas secas e outras como sementes, e ao mesmo tempo em que sou árvore sou também terra. Terra que germina as sementes de meu próprio fruto, mas que rejeita aquelas que a brisa traz.
Abre a janela
Puxe a cortina
Contemple a noite
Lembre de mim.
Olhe no vento
As folhas secas
É primavera
Chegando ao fim.
Abre a janela
Ninguém nos vê
Minha saudade
Vai te beijar.
Puxe a cortina
do pensamento
Deixa a esperança
te abraçar.
Veja vagando
Beirando a rua
Um fragmento
na luz da lua.
Sou eu sofrendo
Dentro da noite
Qual sentinela
da imagem tua.
Sou eu morrendo
Ardendo em fogo
É fim de jogo
É fim de tudo.
Abre a janela
Ninguém nos vê
Minha saudade
Vai te beijar.
Puxe a cortina
do pensamento
Deixa a esperança
te abraçar.
Veja vagando
Beirando a rua
Um fragmento
na luz da lua.
Sou eu sofrendo
Dentro da noite
Qual sentinela
da imagem tua.
Sou eu morrendo
Ardendo em fogo
É fim de jogo
É fim de tudo.
Abre a janela...
Abre a janela...
Abre a janela...
Narciso II
Bebera Narciso da água da fonte
Onde pisara em folhas secas
Em atos desejosos por águas límpidas
Donde se via a tua face estampada
Curioso se enamorava ao vê-lo
Não deixando se quer piscar
Pois tua face era de tamanha beleza
Que nem a si mesmo ele pode explicar
Passaram se tempos e tempos
Dias e noites caiam ao seu olhar
E um namoro do seu próprio eu
Ficara pra sempre no seu namorar.
Então assim como as folhas secas caem das árvores, lentamente vou terminando meu horário e em seguida como um leopardo voltarei pra casa
"Folhas secas"
Quando eu piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha estação primeira
Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o sol me queimando
E assim vou me acabando
Quando o tempo avisar
Que não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão
Da minha mocidade
Existem muitas folhas em meu quintal. Todos os dias juntam-se de dois a três sacos de folhas secas que caem das arvores. O tempo se esvai, passando e sendo demarcado por cada folha que cai.
PELEJO PELA VIDA,OLHANDO AS FOLHAS SECAS, SEDENTAS, PELAS AGUAS DA CHUVA, QUE INSISTE EM NÃO CAIR DO CÉU...E AS PRIMEIRAS GOTAS D´AGUA,QUERIA EU ANDAR DESCALÇA, DE MÃOS DADAS COM VOCÊ(PEDRO BIAL)....SENTIRMOS ENTÃO, NOSSAS FACES,RESTAFELAR NOSSAS ALMAS, FAZENDO FESTA...A DANÇA DA CHUVA!!!!
A primavera se aproxima
e nova florada se inicia.
Folhas secas,
são varridas,
queimadas
e das cinzas,
nem saudade sobrou
dom meu poema - Cinzas
RECORDAÇÕES
O som do vento e das folhas secas caindo ao chão
A exploração sonora da alma
Burburinho de quem ama em silencio
Meus passos na tua saudade, pensamentos aleatórios.
Brincar de se esconder dentro das emoções de alguém
E por descuido revelar um mundo cheio de paixões
Palavras que nos levam a reflexão
Da consciência de espaço e tempo, e seus elementos a sua volta.
Poesia que se declama em todo lugar
Fracos ou fortes, longos ou curtos, graves e agudos
Os gritos de alerta do tempo
A sonoridade diversificada dos pássaros
Que não permitem te esquecer.
Por quer enquanto existir saudade
Haverá recordações, e recordações muitas vezes,
Fazem o coração sangrar e reviver.
Poema ao Dia da Poesia - Sydenilson Santos / MAR 2014.
Folhas secas...
Sopra o vento,
tão levemente
que brisa mais leve,
não pode haver
ao tocar este rosto
que espera o amanhecer.
Há um sorriso esboçado
escondendo esta dor
e sempre, bem disfarçado,
faz correr as palavras
para linhas mais distantes
que misturadas,
se confundem e se soltam,
como as folhas secas
que são varridas
e queimadas,
sem que alguém saiba,
como chegaram ali.
by/erotildes vittoria
O tempo passou, as folhas secas caíram, o sol já se pôs infinitas vezes e meu coração continua sendo seu.
VAMOS FAZER LIMPEZA
Quando olhamos para nossos quintais coberto de folhas secas,arbustos cobrindo as janelas ,a primeira impressão que temos é de uma casa sem vida..sem movimento interior,mais basta fazermos uma simples limpeza.podarmos algumas arvores..que já veremos uma grande mudança..assim é a nossa vida, enquanto não arrancarmos dela as coisas que não nos fazem bem,limparmos dela tudo oque nos faz infelizes,coisas estas que não nos acrescenta nada de útil que tornam a nossa vida semelhante a um quintal abandonado jamais conheceremos a verdadeira felicidade ..então vamos varrer pra fora tudo aquilo que não nos faz bem e podarmos as que só nos impede de apreciarmos através das janelas os melhores momentos de nossa vida...
No final da tarde, escureceu
e a chuva caiu com força
levando embora folhas secas
que navegavam como barcos
sobre ondas gigantes.
do meu poema - Passarela
Melodia dita da alma ao vento.
Escrita no jardim de um pensamento.
Rego as folhas secas do caminho.
Da minha vida
Da minha luta
Dos meus valores
Refazendo as forças sem culpas.
Veneno em forma de vinho.
Servido no cálice do azevinho.
Onde o meu sorriso é um antídoto.
Que as portas e as janelas da mente.
Abram-se para a luz.
Escrevendo as cartas de uma estrada
Curta
Estreita
A melodia nasce de uma nota de afeto.
De carinho.
Essência de um sentimento mágico.
De uma sensibilidade.
Amo a melodia...
Quando descalço as minhas tristezas.
E quando não digo...
A melodia ama-me mais.
Mais meu amor.
As palavras não ditas.
Por não serem ditas, são esquecidas.!
Folhas secas de telas vazias.
Pintadas de várias cores.
Peças intocadas de argila.
De barro, de mar.
Foram postas diante de mim.
Como o nosso corpo um dia esteve.
Onde todos os cinco continentes e os horizontes....
Giraram ao redor da tua alma.
Como a terra ao redor do sol, da lua.
Agora o ar que provei e respirei mudou de rumo.
Todas as imagens foram banhadas de preto.
Onde tatuei tudo e o amor transformou o meu mundo em escuridão.
Como podes amar alguém, que foge dos teus carinhos.
Dos teus braços.
Que te ignora em muitos momentos.
Como podes amar alguém, como eu meu amor.
Onde as minhas mãos estão amargas e secas.
Esfolam-se demais para alcançar as nuvens.
Os pensamentos estão entrelaçados ao redor da minha cabeça.
Onde embalam todos os cacos de vidro!