Frases sobre folhas
Para não houver novas quedas e surgimentos de folhas, não adianta quebrar os galhos, e sim, interferir nas raízes.
A tarde recolhe o sol ...
o vento frio reza nas folhas caídas ao chão uma prece de despedida
e meu pensamento esta aos teus pés
pés vivos e oníricos ...
idilicamente, dança ao meu lado
meu abismo e espelho
te queria mulher é menos sonho.
sol ...
você amanhece em mim
com o movimento de teu corpo
faria nações em ti e por ti seria servo
escravo ...
menos ...
seria marido
não para desposar-te nas bodas e, sim, para ser-te no dia-a-dia
sê-lo na rotina sinfônica
e melancólica da vida
digo...
que em ti haveria mais e sempre mais
posso mudar teu nome
ou ser teu nome
te dar meu nome
ser homem ...
por ti seria
quero as noite te velando
os caminhos perdidos
as esperas sem fim por ti
te quero minha
para mim e para o mundo
fica esse noite por mim
e o resto da vida por nós
Trevos só trazem sorte com quatro folhas
O resto não passam de plantas
Verdes onde o meu sol aquece
Mortas onde o meu eu floresce
Há quem insista em procurá-los
E quem desistiu de encontrá-los
Mas, que permaneça a razão
Aceite os de quatro, os de três não!
eu sou como uma árvore morta sem vida,sem forma, como inúmeros pontos de folhas secas,que mostra as dores que eu tenho
Hoje eu sei...
A vida não são só flores
Nos ramos e galhos da vida existem folhas e noutros espinhos. As folhas caem e os espinhos machucam. A cada um cabe a decisão de varrer as folhas do chão, de arrancar os espinhos da pele ou simplesmente desistir das flores. Afinal, ainda há a opção das artificiais que nunca murcham.
Hoje eu sei...
Varrer folhas secas não é tarefa fácil, o vento nem sempre favorece; arrancar espinhos da pele, por vezes causa mais dor, mas o perfume que as flores exalam é qualquer coisa viciante para um bom apreciador de aromas, sejam eles suaves ou intensos
Hoje eu sei bem...
Que entre a suavidade e a intensidade, a vida nos desafia a fazer escolhas e escolhas nem sempre são fáceis.
Não se trata de ganhar ou perder, afinal em um ou em outro caso, sempre haverá o que perder... e o que ganhar!
Trata-se sim de entender que viver é uma arte indefinida. Aqui se canta e se baila, os ritmos são aleatórios. A nós cabe-nos a atenção, a coordenação, e a agilidade.
Aqui também se pintam quadros abstratos que nem sempre conseguimos interpreta-los. Cabe-nos aprecia-los!
O teatro e o cinema também fazem parte do show da vida, mas, nalgumas vezes, as cortinas se fecham sem grandes aplausos. Caberia-nos ensaiar melhor, se a vida permitisse ensaios. Mas ela não permite! Então, cabe-nos dar o melhor de nós e fazer nossa melhor atuação, hoje.
Hoje eu entendo...
Que entre dramas, romantismo, comédia e aventura o que a vida exige de cada um de nós é que dominemos a arte do malabarismo e que saibamos nos equilibrar nos pinos que ela nos impõe.
Desistir deixa de ser opção!
Porque a vida é tão astuta, tão caprichosa que ainda que percamos o equilíbrio, que deixemos as folhas secas pelo chão, que larguemos os espinhos pelo corpo e que decidamos não dançar ao ritmo de sua música ela continurá a ostentar as melhores flores pelo seu jardim e a espalhar pelo ar seu melhor aroma. A nós cabe-nos rendermo-nos aos caprichos da vida e Viver!
TRANSFORMAÇÃO
(PAULO SALES)
Folhas caídas, árvores despidas,
Como verso de bravura.
Desenraizar as inverdades que carrega consigo,
É preciso apontar.
Necessário que suas almas sejam enroupadas.
Fantasmas da desconstrução,
Consciências culpadas,
Fogos dos remorsos,
Faz necessário apagar.
Prepotentes, em lastimáveis ofícios,
Em assédio de espíritos assaltantes,
A exortar ao fracasso,
Prejuízo ao próximo,
Devaneio a si próprio.
Imensurável esforço,
Lutas árduas, incontáveis.
Obreiro sincero, humilde,
Estatuído de moral,
É o ensinamento do insigne mestre nazareno,
Para rechaçar o mal.
Vigiai,
A prece é o remédio,
A fé a cura.
Vida perfumada terás,
Risonha e eterna,
O amor persistirá,
Aspirando a própria natureza,
Ao som da fraternidade.
Vamos conservar
Mata bruta,
Astuta...
Verde mata,
Seus arbustos,
Entregue ao tempo,
Folhas verdes,
Seus cipós,
Muitos nós,
Mata fechada,
Intensa floresta,
Sua cor verde,
Entregue ao tempo,
Tudo ao relento,
Vai crescendo,
Entregue a sorte,
Suas plantas,
Mera medicina,
Folhas secas,
Caem cobrindo o solo,
Trampando raizez,
Suas meretrizes,
Raízes,
Vai rastejando,
Nessa selva,
Se alastrando,
Suas copas,
Sobem alto,
Fazendo prova,
Suas plantas nativas
É do sul,
Oeste,
Norte,
Segue ao leste,
O seu verdejar,
A humanidade,
Deve poupar,
Árvores,
Suas cascas,
Se soltam,
Fazendo lascas,
Sua obra tem planos,,
Na vida do povo
Na esperança dos humanos,
Espero que não caiam do cano,
A brotar da terra
Renasce,
Primavera,
Te faz bela,
Sua fonte,
Vai longe,
Alimentando animais,
Sua excelência,
Trás a essência,
Sua quimica,
Industrias te domina,
Criando,
A perfumaria,
Seu caule,
Traz o leite,
Disso temos,
O látex,
Formosa borracha
Escorre,
Enchendo frascos,
Salpicos soltos
Por todo o lado,
Um galho
Flores lindas,
Criando atalhos,
Sua madeira,
Mole e dura,
Grandes aroeiras,
Alfazemas,
Lírios dos vales,
Nesse talhe,
Tudo se cale,
Rosas....
Belas rosas,
Florescem no rasteiro,
Sobem alto,
Até o copeiro,
No colorido,
Tem seus filhos,
Suas tribos,
Indios atrevidos,
Raça boa,
Sangue quente,
Fazendo deles,
Inocentes,
Selvagem tu és,
No seu traço.
Vai rompendo,
Céu a dentro,
Segurando tempestades,
Em sua idade,
Espero que a maldade,
Não te cale,
Colocando você no châo,
Pra um dia,
Esse mundo,
Não se abale.......
Autor: José Ricardo
Caderno de poesia
em folhas brancas com litras azuis
deixo registrado momentos que vivi e perdi
em forma de poema falo sobre o que nunca ninguem de mim vai ouvir
dias de chuva ou sol vou digitar até meus dedos se cansar
Solúvel inspiração.
Aroma exalado...
Cheiro empregnado..
Escritas borradas...
Folhas e folhas amassadas...
Cânticos de pássaros....
Vão tentando me ajudar....
A tecer a melodia....
No gorjear da madrugada....
O Sol nasce....
Num horizonte ofuscado....
Memórias que não se apagam...
Dos odores deixados....
Vida de poeta....
Vida sem chão....
Aprecio e choro no sereno....
Junto as folhas com orvalho....
Girassóis emergem...
Brilhando em dourado....
O poema quer terminar...
Mais a poesia não quer parar de chorar...
Lágrimas que bamham.....
A solúvel inspiração....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Hoje é dia de juntar as folhas
De fazer o pão, de consertar telhados
Ou talvez de só ficar olhando o céu
Sentar-me no chão da calçada
Arrancar as ervas que crescem nos vãos
Pensar na vida é não pensar em nada
Nada além de esperar que ela aconteça
Hoje é outro dia
E todo dia tem sido assim
Dia de olhar a pluma passar flutuando
Fazer bolhas de espuma, buscar borboletas
De pensar nos medos que foram tolos
Em outros que ainda são
E deixar que eles cresçam
Assim, que nem contar segredo ao beija-flor
E mais uma vez fazer um pedido à estrela que cai
Hoje é dia de ficar à toa, enquanto come o pão
Fazer tocaia pra noite é o que nos resta
Olhar entre as frestas dos olhos
E esperar que outra estrela caia
De pedir ao tempo que ele pare
E aguardar que não seja atendido
Porque ele não para
Tomara, então, que seja bela a tarde
Que o vento traga uma boa mensagem
E que o coração esteja atento e a guarde
Enviar um convite à propria alma
Aguardar que ela apareça
dasabroche e floresça
Como a mais pura e bela verdade
Aquela, pela qual se espera uma vida
E que jamais se escuta, não pela sua ausência
Pedir que permaneça e nunca mais nos deixe
Quando o coração se nega a ouvi-la
E não a procura
A voz da alma se oculta
A mão conserta o telhado
Não deixa passar luz de lua
Mas a verdade insistente
Ela cresce entre os vãos da calçada
Como um sonho de luz que valsa no céu na noite
E prepara outro dia de acalmar o coração
Pra tudo que a Deus pertence
Deixa o tempo passar com a balsa
Como a alma descalça na areia de algum lugar
Não existe o mar do impossível
Hoje é dia de quebrar telhados
De espalhar as folhas
Fazer bolhas de sabão pra botar poesia
Sentar na calçada e dividir o pão dessa vida
Podia ser hoje esse dia.
Edson Ricardo Paiva.
As folhas nas árvores fazem ritmo ao bater do vento
a água que corre sobe pela minha pele
o cheiro de terra preenche meus pulmões, me lembrando onde pertencer
terra, fogo, ar e água, tudo se conecta na morte e na vida.
Dia dos pais
O dia ficou sem graça
Eu olho ao redor e só vejo folhas secas caindo na praça
Assim são as lembranças
Que minha memória perpassa
Parece que te vejo
Com o velho violão
Ou sanfona desafinada
Tentando fazer uma graça
Mãos calejadas, rosto queimado,
olhos azuis, trabalhador dedicado
Firme encaminhou seus 8 filhos
Com marcas de generosidade,
coragem, sem medo da realidade!
Pai,
rememora que nunca passa,
traço impresso na alma
Lembranças sagradas
Saudade danada
Existem pessoas fiéis em atribuir as coisas suas posições de status.
Algumas exibem folhas de arruda na orelha, outras cultivam plantas e fazem uso de sal grosso, outras mais, fazem sinal de cruz e rezam.
Não sei se todo esse encejo é pra livrar, cuidar, ou evoluir.
Somos seres ritualistas de culto ao que muitas vezes nem entendemos.
Somos apenas imitadores de alguém que praticou.
Afinal tudo oque chamamos de mal ou bem emerge de nós alertando-nos.
Mesmo assim, só entendemos que é pro nosso fim ou morte.
Porém foi pra isto que nascemos, então porque toda essa luta?!.
Somos Frágeis.
Antes,
Erámos frágeis;
Eramos como folhas secas,
Que ao pisar, em pedaços ficavam.
Pensavamos que fossemos um simples copo de vidro,
Que ao cair no chão,
Em caquinhos ficavam,
Deixando-nos em total desmotivação.
Qualquer palavra mal dita
Nos machucava, nos impedia de crescer.
Oh! Quão imaturos fomos;
O tempo passou...
E trouxe-nos a verdadeira
maturidade e cumplicidade que um casal necessita para crescer.
E ao esperimenta-la,
Vimos que com ela, podemos extirpar tudo aquilo que possa nos ferir, nos distanciar.
Um casal de alma blindada;
Blindada pelo amor, pelo respeito, pela cumplicidade e acima de tudo pela honestidade.
As guerras sempre virão, mas, assim como uma cebola, que é descascada por camadas, assim são as guerras, vencidas a cada batalha....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O vento leva as folhas que estão no asfalto
Que vida insignificante as delas
Um cachorro preto me fita os olhos
Grita em seu corpo a miséria
É a insignificância emitida na pele
A natureza é psicológica
Observo as nuvens indo embora
Eu observador do mundo
Modificador; inútil
Somos uma só tempestade
Que desaba no mundo
Ouço o barulho do mar de carros
Reis e rainhas no poder
É latente o medo de crescer
Na rua um pobre florista
Não me surpreende a angústia
Somos corações capitalistas
Quem vive para amar?
Quem vive para dar?
No centro égo
Um égo centro, em qualquer lugar
Tão egocêntrico
A energia que flui entre corpos
Flui entre tudo
Quero dar um sorriso
Mas sei que o poder é bruto
Aliás, em momento mais crítico choro
E aquela gota d'água sob a folha
Lutando contra o calor e a gravidade
É uma força em equilíbrio
Quero falar sobre ela
Sobre o tronco
O que me irrita é que esperam por rima
Que patético é o tom da ironia
Eu sinto o grito de uma flor
Vou liberando minha dor
Somos a mesma semente
Entre eu e ela
O outono e o inverno
O mundo girando sua manivela
Roda que a noite vem bela
O frio no meu ventre
Das folhas soprando
As entranhas
É o contorno do teu corpo
Refletido do fogo
Da pequena chama
O dedilhado em minha pele arrepiada
Uiva clamando o teu nome
O vazio invade
Pois não há calor
Que sacie este inverno
TEMPO
É tempo de se guardar
Esperar o outono chegar
Para verem no inverno as folhas caírem
É tempo de abrir os olhos
E ver o amor partindo
Sem dizer adeus...,
Mas levando um pouco de mim ou de você
É tempo de pisar nas rosas.
Os espinhos não vão machucar
Estas são palavras de amigos que não são amigos
É tempo de entrar no rio
E descobrir novos prazeres
De uma água fria que anestesia os pés
Mas faz a mente voar...
É tempo ainda
De olhar para uma mulher
E ser sentir infetiçado, bobado pela tua beleza
É tempo de enfrentar os medos
De olhar no espelho
E encarar os dragões e lobos
Que existem em mim e ti
Que o impede de ter coragem.
É tempo de fechar os olhos
E sentir a vida mudando, mudando e mudando.
E os sonhos acontecendo.
Porque todo dia é tempo
De se fazer ser diferente.
Ainda há tempo de assistir um velório
Na qual somos assassinos
De nossa própria filosofia.
Por quê?
Todo tempo tem a riqueza de um milésimo
Que não deve passar em vão.
Porque todo dia é tempo que passa e não volta
Será porquê?
Pôr que estou sentindo que estou partindo
E vagarosamente esquecendo de dizer adeus.
Se o dia fosse colorido, a noite não seria escura.
Se o outono, não tivesse folhas secas, o inverno não seria tão frio..
Se o meu contato com você fosse verdadeiro, talvez nós ficaríamos o ano inteiro.
10 de outubro
Querido Josh,
As folhas sacodem com o sopro do vento e quando fecho os olhos me transporto para perto de você e quase consigo sentir seu abraço. Sinto seus braços ao redor de meu corpo e respiro fundo tentando sentir seu perfume, fechando os olhos para segurar essa sensação e não a deixar ir. Uma lágrima escorre por meu rosto e eu penso em quão difícil é fingir que essa ficada não significou nada e não mexeu comigo. É difícil passar por você séria sem sequer esboçar um sorriso, mesmo sabendo que é assim que você quer que seja. O amor precisa mesmo ser um jogo? Pois é exaustivo fazer cara de paisagem e não olhar para você, mesmo quando sinto seu olhar sobre mim. Lola disse que ultimamente você só olha para mim. Ela diz que é como se você avaliasse minha reação o tempo todo, esperando o momento de eu surtar no meio da aula e dizer que eu te amo. Sinto lhe decepcionar, mas isso não vai rolar, Josh. Eu tenho executado o plano com perfeição e nem sequer olho para você. Isso me dói, isso me rói por dentro. Geralmente é fácil quando presto atenção na aula, mas tem vezes que pareço sufocar! De vez em quando você canta “Amores imperfeitos” do Skank, na aula e eu pareço que morro um pouquinho. Porque dói. Porque parece que você faz de propósito. Você me provoca cantando uma música tão linda que até parece uma mensagem subliminar para mim! Quando você canta “mentira se eu disser que não penso mais em você” eu me seguro na mesa discretamente para não sucumbir, para não cair no chão chorando e dizendo que eu te amo tanto! Pois eu concordo com a música e sei que nosso amor é imperfeito, mas por mim não seria assim! Eu me esforçaria para darmos certo! É que você consegue complicar tudo sempre! Você diz a coisa certa, ou canta, no caso, no momento errado pois é no meio da aula, e no dia que estamos só nós você diz a coisa errada. Parece que não estamos na mesma frequência. Eu já guardei tantos versos para te entregar num momento oportuno. Momento esse que eu nem sei se vai chegar. Então perdoe o desabafo. Ocorre que na noite em que descobri que eu te amava a consciência da descoberta me partiu como um raio. Aquilo me partiu como um raio e eu senti naquele instante, de algum modo que eu até então não sabia explicar, que a partir daquele momento eu estava estraçalhada e nunca voltaria a ser inteira. Aliás, eu nunca voltaria a ser inteira sem você e isso me iluminou de uma forma mágica ao mesmo tempo que me partiu ao meio como um ser andrógeno da narrativa de Platão, ser esse para sempre condenado a procurar sua metade para enfim ser completo. Aos poucos fui tomando consciência de que minha metade era você e que minha plenitude somente seria alcançada se eu tivesse você. É frustrante me derramar em versos continuamente se você nem sabe que todos os meus versos são para você. Eu diria para deixar a luz da sala acesa e para pedir para voltar, como na música. Talvez nem precisasse disso tudo. Precisaria de um olhar e eu iria até você. Se você fosse menos complicado. Se você fosse mais claro e objetivo. Se você fosse mais sério. Mas aí então talvez eu nem gostasse tanto de você.
-Sua Annie.
(mais que palavras)