Frases sobre folhas
Poeta é sujeito carente, quase sempre escrevemos folhas e folhas, trancados num quarto com uma imensidão de idéias surgindo na mente, e assim encontramos a solução pra todos os problemas, talvez poeta é o maior ser em sintonia com a própria alma, sempre em busca de explicações, ou não. Viver é aventura pros loucos, paraíso pros que podem, inferno pros que sofrem e uma chance pra quem sabe aproveitar, viemos somente uma vez e temos somente isso pra demonstrar o quem somos. Uso palavras pra me aliviar e pra levar a você algo que toque de verdade, valorize tudo e nada passa despercebido, valorize o mal, se não fosse ele o bem não existiria e já que a vida não é um conto de fadas, é necessário valorizar as adversidades, assim você irá descobrir um caminho certo a seguir.
Folhas soltas...
Folhas soltas, histórias sem passado...
Da emersão à aniquilação humana, vazios e quimeras transmutados em ações egoísticas.
No olhar, a esperança se esvai...
"Tudo ao redor virou câmera lenta, o sol da tarde brilhando entre as folhas das árvores, e um cara de pé que olha nos meus olhos e me deixa sem reação. Primeiro que, só pra te avisar, sou eu quem faz esse lance de olhar fundo nos olhos, então senti minha arma virada contra mim."
Cigarras
Em meio as árvores
E as folhas que caem de seu topo
Eu canto
Em meio ao som dos pássaros
Dos grilos , dos carros
Eu canto
Aquele rapaz que esta só
Pensando , refletindo
E adimirando o verde do parque
Para ele eu canto
Canto e encanto
Canto e não canto
Junto ao som do pingo do vinho
Forma-se a melodia
E enbebedo-me com a mais simples
Alegria,por isso canto.
Com o cair das folhas no outono, a resistencia dos vegetais são provados no inverno, e logo na primavera, a beleza da superação é mostrada em suas flores.
o sol penetra entra as folhas da palmeira e vai formando na areia mil desenhos pelos chão... E mais a diante quando raliar o mato vai sentir um forte abraço..sou eu chegando e terminando com sua solidão ;D
Cheiro do Vento, cheiro do mar...
O cheiro do vento brota das folhas,
que cobrem a trilha que leva ao mar,
cheiro doce do mar quando a água
dança numa gostosa tarde de sol,
subindo nas pedras e explodindo no ar.
Sonhando tolices, a gente segue o caminho,
borboletas também seguem flores pela trilha,
beirando suas vidas no caminho do mar,
onde o cheiro do vento tem cheiro de amar,
e sopra as memórias no imenso azul da ilha.
São os ventos do fim de mais um verão,
balançando a palha seca dos coqueiros,
tem o cheiro gostoso do mato, da maresia,
cheiro de poesia pairando no pensamento,
este passageiro clandestino em um veleiro.
Cheiro do vento espalhando o amor no ar,
vida passando no meridiano do coração,
seguindo os rastros da memória na trilha
que leva ao mar, que leva embora a estação,
e a vida vai ganhando o perfume do mato
nas tardes serenas e calmas desta ilha...
Para não houver novas quedas e surgimentos de folhas, não adianta quebrar os galhos, e sim, interferir nas raízes.
A tarde recolhe o sol ...
o vento frio reza nas folhas caídas ao chão uma prece de despedida
e meu pensamento esta aos teus pés
pés vivos e oníricos ...
idilicamente, dança ao meu lado
meu abismo e espelho
te queria mulher é menos sonho.
sol ...
você amanhece em mim
com o movimento de teu corpo
faria nações em ti e por ti seria servo
escravo ...
menos ...
seria marido
não para desposar-te nas bodas e, sim, para ser-te no dia-a-dia
sê-lo na rotina sinfônica
e melancólica da vida
digo...
que em ti haveria mais e sempre mais
posso mudar teu nome
ou ser teu nome
te dar meu nome
ser homem ...
por ti seria
quero as noite te velando
os caminhos perdidos
as esperas sem fim por ti
te quero minha
para mim e para o mundo
fica esse noite por mim
e o resto da vida por nós
Trevos só trazem sorte com quatro folhas
O resto não passam de plantas
Verdes onde o meu sol aquece
Mortas onde o meu eu floresce
Há quem insista em procurá-los
E quem desistiu de encontrá-los
Mas, que permaneça a razão
Aceite os de quatro, os de três não!
eu sou como uma árvore morta sem vida,sem forma, como inúmeros pontos de folhas secas,que mostra as dores que eu tenho
Hoje eu sei...
A vida não são só flores
Nos ramos e galhos da vida existem folhas e noutros espinhos. As folhas caem e os espinhos machucam. A cada um cabe a decisão de varrer as folhas do chão, de arrancar os espinhos da pele ou simplesmente desistir das flores. Afinal, ainda há a opção das artificiais que nunca murcham.
Hoje eu sei...
Varrer folhas secas não é tarefa fácil, o vento nem sempre favorece; arrancar espinhos da pele, por vezes causa mais dor, mas o perfume que as flores exalam é qualquer coisa viciante para um bom apreciador de aromas, sejam eles suaves ou intensos
Hoje eu sei bem...
Que entre a suavidade e a intensidade, a vida nos desafia a fazer escolhas e escolhas nem sempre são fáceis.
Não se trata de ganhar ou perder, afinal em um ou em outro caso, sempre haverá o que perder... e o que ganhar!
Trata-se sim de entender que viver é uma arte indefinida. Aqui se canta e se baila, os ritmos são aleatórios. A nós cabe-nos a atenção, a coordenação, e a agilidade.
Aqui também se pintam quadros abstratos que nem sempre conseguimos interpreta-los. Cabe-nos aprecia-los!
O teatro e o cinema também fazem parte do show da vida, mas, nalgumas vezes, as cortinas se fecham sem grandes aplausos. Caberia-nos ensaiar melhor, se a vida permitisse ensaios. Mas ela não permite! Então, cabe-nos dar o melhor de nós e fazer nossa melhor atuação, hoje.
Hoje eu entendo...
Que entre dramas, romantismo, comédia e aventura o que a vida exige de cada um de nós é que dominemos a arte do malabarismo e que saibamos nos equilibrar nos pinos que ela nos impõe.
Desistir deixa de ser opção!
Porque a vida é tão astuta, tão caprichosa que ainda que percamos o equilíbrio, que deixemos as folhas secas pelo chão, que larguemos os espinhos pelo corpo e que decidamos não dançar ao ritmo de sua música ela continurá a ostentar as melhores flores pelo seu jardim e a espalhar pelo ar seu melhor aroma. A nós cabe-nos rendermo-nos aos caprichos da vida e Viver!
TRANSFORMAÇÃO
(PAULO SALES)
Folhas caídas, árvores despidas,
Como verso de bravura.
Desenraizar as inverdades que carrega consigo,
É preciso apontar.
Necessário que suas almas sejam enroupadas.
Fantasmas da desconstrução,
Consciências culpadas,
Fogos dos remorsos,
Faz necessário apagar.
Prepotentes, em lastimáveis ofícios,
Em assédio de espíritos assaltantes,
A exortar ao fracasso,
Prejuízo ao próximo,
Devaneio a si próprio.
Imensurável esforço,
Lutas árduas, incontáveis.
Obreiro sincero, humilde,
Estatuído de moral,
É o ensinamento do insigne mestre nazareno,
Para rechaçar o mal.
Vigiai,
A prece é o remédio,
A fé a cura.
Vida perfumada terás,
Risonha e eterna,
O amor persistirá,
Aspirando a própria natureza,
Ao som da fraternidade.
Vamos conservar
Mata bruta,
Astuta...
Verde mata,
Seus arbustos,
Entregue ao tempo,
Folhas verdes,
Seus cipós,
Muitos nós,
Mata fechada,
Intensa floresta,
Sua cor verde,
Entregue ao tempo,
Tudo ao relento,
Vai crescendo,
Entregue a sorte,
Suas plantas,
Mera medicina,
Folhas secas,
Caem cobrindo o solo,
Trampando raizez,
Suas meretrizes,
Raízes,
Vai rastejando,
Nessa selva,
Se alastrando,
Suas copas,
Sobem alto,
Fazendo prova,
Suas plantas nativas
É do sul,
Oeste,
Norte,
Segue ao leste,
O seu verdejar,
A humanidade,
Deve poupar,
Árvores,
Suas cascas,
Se soltam,
Fazendo lascas,
Sua obra tem planos,,
Na vida do povo
Na esperança dos humanos,
Espero que não caiam do cano,
A brotar da terra
Renasce,
Primavera,
Te faz bela,
Sua fonte,
Vai longe,
Alimentando animais,
Sua excelência,
Trás a essência,
Sua quimica,
Industrias te domina,
Criando,
A perfumaria,
Seu caule,
Traz o leite,
Disso temos,
O látex,
Formosa borracha
Escorre,
Enchendo frascos,
Salpicos soltos
Por todo o lado,
Um galho
Flores lindas,
Criando atalhos,
Sua madeira,
Mole e dura,
Grandes aroeiras,
Alfazemas,
Lírios dos vales,
Nesse talhe,
Tudo se cale,
Rosas....
Belas rosas,
Florescem no rasteiro,
Sobem alto,
Até o copeiro,
No colorido,
Tem seus filhos,
Suas tribos,
Indios atrevidos,
Raça boa,
Sangue quente,
Fazendo deles,
Inocentes,
Selvagem tu és,
No seu traço.
Vai rompendo,
Céu a dentro,
Segurando tempestades,
Em sua idade,
Espero que a maldade,
Não te cale,
Colocando você no châo,
Pra um dia,
Esse mundo,
Não se abale.......
Autor: José Ricardo
Caderno de poesia
em folhas brancas com litras azuis
deixo registrado momentos que vivi e perdi
em forma de poema falo sobre o que nunca ninguem de mim vai ouvir
dias de chuva ou sol vou digitar até meus dedos se cansar
Solúvel inspiração.
Aroma exalado...
Cheiro empregnado..
Escritas borradas...
Folhas e folhas amassadas...
Cânticos de pássaros....
Vão tentando me ajudar....
A tecer a melodia....
No gorjear da madrugada....
O Sol nasce....
Num horizonte ofuscado....
Memórias que não se apagam...
Dos odores deixados....
Vida de poeta....
Vida sem chão....
Aprecio e choro no sereno....
Junto as folhas com orvalho....
Girassóis emergem...
Brilhando em dourado....
O poema quer terminar...
Mais a poesia não quer parar de chorar...
Lágrimas que bamham.....
A solúvel inspiração....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.