Frases sobre folhas
Louco é aquele que vive calculando as folhas que caem de uma árvore de possibilidades em um chão de incertezas.
oiço a chuva a murmurar uma ladainha, enquanto vai humedecendo as folhas caídas pelo chão, nem uma estrela visível no céu, e eu, aqui surda e muda e esta vida que já não muda... cada gota de chuva cai no meu coração, poema que escrevo fica tanto por dizer e a noite a tecer sonhos, não sei se devo ou não devo, colocar o amor mais perto de mim e, afastar a dor da solidão já que meu coração é folha caída, que me ampara na descida...
olho os choupos do rio, sinto-me melancólica, saudosa ao ouvir das folhas o rumor, e o canto dos rouxinóis com os corações cheios d'amor,
Admiro as árvores, por mais que a machuquem amputando-lhe folhas e galhos, no mesmo lugar crescem novamente mais firmes, bonitos e vivos.
Dona de quê
Se na paisagem onde se projectam
Pequenas asas deslumbrantes folhas
Nem eu me projectei
Se os versos apressados
Me nascem sempre urgentes:
Trabalhos de permeio refeições
Doendo a consciência inusitada
Dona de mim nem sou
Se sintaxes trocadas
O mais das vezes nem minha intenção
Se sentidos diversos ocultados
Nem do oculto nascem
(poética do Hades quem me dera!)
Dona de nada senhora nem
De mim: imitações de medo
Os meus infernos
Deitado em minha cama, silêncio...
A chuva batendo na janela.
O verde das folhas num leve balançar.
Sol, dois milagres da vida em um frio e apático vidro.
Nostálgica tarde, envolvente.
Único, singular eu, raso, visível...
Cru, desnudo de pretensões.
Cascas caídas, como se as máscaras fossem guardadas.
Exposto, frágil, verdadeiro.
Em folhas e gotas, protegido.
Moldura, rara pintura.
Eu.
Desejos achados na estação da alma...
Neste final de outono tem árvores
em que as folhas resistem ao tempo,
não se deixando ir...
Tal e qual como as pessoas,
que não se deixam ir abaixo
na primeira dificuldade!
-- josecerejeirafontes
As folhas de Outono
Um imenso chão
Forrado de folhas
Em seus tons alaranjados
Anunciam ares outonais
É tempo da dança do vento
As folhas feito bailarinas
Convidadas a bailar
Num espetáculo da estação
O sol já nasce tímido
As vezes nostálgicos
Fazem reluzir entre as frestas
Das folhas, agora já caídas, a luz
Tardes mornas me inspiram
E por instantes fecho os olhos
Saboreio o toque fresco da brisa
A acariciar meu rosto
E buscar no íntimo as palavras
Delicadezas da alma
De um profundo sentir
Na sutileza da Poesia
Pequena flor
Em um jardim
com poucas cores
Ali vejo entre as árvores
Entre pássaros e folhas
É você bem escondida
É pequena ,é colorida
Com nome desconhecido
Mas assim mesmo
Já que você está comigo
Te chamarei de pequena flor
Pois para mim traz paz e amor
Quando souber apreciar o silêncio, aprender a amar como os animais e sentir o vento como as folhas da árvore.
Nesse momento saberá que o caminho para sua felicidade esta se aproximando.
Pois nenhum bem físico na terra é capaz de aproximar você da felicidade.
Folhas de outono fazem dieta ao secar, e não caem, como balarinas dançam sua música esperada nas asas do vento seguem voando no som da relva encantadas.
Hoje senti a força dos ventos pela manhã, fortes e certeiros, os galhos das árvores e as folhas farfalhavam de um lado para outro, assim despertei.
Na pausa para meu almoço chegou a chuva intensa e rápida, num abençoar doce da energia da terra.
A Terra, as plantas logo absorveu aquele néctar puro e cristalino, nutrindo a sede que possivelmente sentia.
No meio da tarde para fechar o dia o sol intenso apareceu sorrindo, me saudando em alegria!!! Sorri... Saudei com gratidão a presença tão presente dos quatro elementos!
Estar na presença presente é sentir tudo acontecer de forma plena e segura! Assim é!!
É muita gratidão!
ode a odé
A imagem no andor
Sete flechas, dor serena
Na cabana, o benzedor
junta folhas de jurema
Na vontade de compor
sete linhas de louvor,
toda arte ainda é pequena...
Vento de Outono
Os dias parecem iguais só que não,
As ventanias balança os galhos
As folhas caem sem direção
E o chão fica estampado de afeição.
Estou sentindo seu cheiro no vento,
Entra pelo nariz ,veias, pulmão e pensamento.
Você entra e sair como água de chafariz
Você cai como folha e alimenta minha raiz.
O sangue ferve nas veias como um vulcão.
E os hormônios entra por ti em erupção.
Quando o outono as folhas dança no chão,
você se tornar meu maior desejo e tentação.
É um presente tão bonito que as vezes corro o risco.
De não saber fazer o melhor por ti.
Te elogiar e sorrir ou sorrir e te elogiar
Duas faces iguais da mesma magia...
Eu desejo a sorte de ter você
Para antes de eu morrer
Escreve sobre nós dois no singular
Para falar a vida que valeu apena.
Permita a vida uma vez em cada estação
Num quarto de hotel a gente se encontrar por uma razão.
Perto de você tudo é mais que bom
Tu e eu um de alma e coração.
Ainda que a noite venha calma e sem ventania.
Imagine seu perfume se misturando com meu na maior harmonia.
Feito fogo e pólvora se explodindo por dentro de orquestra e sinfonia.
Nós abraçados ouvindo o barulho dos gemidos com pura alegria.
Sentir seu mel ser seu céu um livro de papel.
Conta nossas histórias proibidas.
e falar ao mundo que a única saída.
É continuar amando o essencial da vida. Um brotinho de ternura trazendo luz as minhas noites escuras.
Demostre o âmago do teu coração e não haverão folhas caídas no chão em vão.
Assim, lembre-se a ti mesmo que eres a arte, os detalhes e as essências do viver, da felicidade e do amar.
Agora a chuva cai lá fora.
O vento sopra forte, balançando e derrubando, levando embora as folhas e flores recém brotadas.
O cheiro da terra molhada é relaxante, a euforia é imensa, porém não é a mesma da qual se eu estivesse deitada sobre a grama, sentido o céu desabar sobre mim, e as gotas percorrendo pelo meu rosto e corpo, correndo pelas milhas e milhas de pele sem cor. Seria o significado liberal de liberdade.
Um dia eu já estive lá fora, já estive sentindo a liberdade, já senti a euforia, a vida e a paixão, mais esse ... Não é esses dias.
Hoje eu continuo a olhar pela janela.
Comecei a escrever em um caderno com folhas em branco e sem nenhuma linha...
No começo até me surpreendi , minhas letras pareciam desenhos em constante sintonia, iam de maneira linear, sem se desviar ,nem para cima e nem para baixo.
Mas, no decorrer do tempo, percebi que já não tinha linearidade, em um momento as palavras iam mais altas, em outros momentos elas pareciam afundar, como o silenciar de uma voz...
Eu continuei escrevendo sobre a vida nos altos e baixos das linhas imaginárias.
Na tentativa de fazer tudo certo e simétrico, mas, só me doía, doía a mente por pensar tanto, doíam o dedos por apontar meus erros, doía meu coração por não entender por inteiro.
Ainda assim insisti em escrever, escrever sobre a vida, uma vez que perdida no conturbar das linhas, encontrei meu eu, ela andava sozinha, entrelinhas, amando o dia, odiando a noite , falante durante a semana e se calando no fim.