Folha em Branco
Quando nascemos somos limpos, brancos e vazios , como uma folha de papel em branco , O mundo tende em nos corromper, ninguem nasce mal!
Mergulho
Uma folha em branco
Uma ponta de lápis ou um graveto molhado por alguma tinta qualquer
Um papel vazio de letra é tudo que eu preciso
Para criar o meu mundo e descrever meu coração
Não quero rimar, não quero ser impecável
Apenas desejo mergulhar dentro de mim e me descobrir
Assim como sou
Abstrato, volúvel ou um simples sonhador sem forma
Uma folha sem palavras
Onde colocarei a minha voz
E ela gritará carregando toda uma vida impalpável
Indecifrável, porque quem sabe nem eu mesmo me conheço
Desejo hoje ser tudo o que não posso
Apenas para sentir o que posso desejar
Loucura ou não esse sou, ou talvez o meu eu-lírico
Que freneticamente me convence a ser liberado numa simples folha em branco!
Queria ser uma folha de papel em branco, para que você pudesse escrever tudo o que o seu coração quer dizer
O que te disse antes de outrora rabiscar;
Uma folha em branco apagada na penumbra;
De seus pensamentos ofuscados, e tão tontos;
Uma parte que ficava e machucava;
Uma loucura incondicional testemunhada;
Por Saudade ingrata sentida em escombros;
Uma Palavra que não cabia;
Em tom de elegante Supremacia;
Que queimava ante a minha face;
Com vozes de indiferença superioridade;
Como que vinha de seu interior;
Para minha alma já dilacerada;
Um motivo infortúnio de Mentir;
Uma prova de sentimentos perdidos;
Para uma Sinceridade já Contestada;
Uma pedaço do meu eu;
Que já não importa os motivos tolos;
Mas que ainda Vive Misteriosamente;
Na penumbra escombroidea de nossas vidas.
Você começa cada dia como uma folha em branco. Cada momento é uma oportunidade de começar a transformar seus sonhos em realidade.
No inicio foi me dado uma folha em branco e a seguinte recomendação:
-Vai, e escreve tua história.
Hoje mais um capítulo estar dando lugar a outro, e assim estou a caminhar, combatendo o bom combate. Nesse enredo, papeis se misturam de maneira a não ser possível distinguir coadjuvantes de protagonistas, para tais os nomeio apenas de amigos e vida, este último, referente à minha família, a quem devo mais do que tenho. Guardando o que me foi ensinado, continuo a olhar a utopia no horizonte, essa, que às vezes questiono-me quando a sua existência. Contudo se não existir, agradeço-a por ter me feito nunca parar de caminhar e escrever minha história.
Uma folha em branco!
Nada melhor para esvaziar a cabeça que fazer prosa e verso das alegrias ou tristezas...
O conhecer de si mesmo é como olhar e ler uma folha em branco, seus olhos não vêem nada, mas sua mente descreve o que é ou o quê será justo no momento em que está.
Tudo dependerá se andas ao passo da emoção ou do razão, olhe as grandes obras primas e contemple os grandes artistas mortos, mesmo sem conhecê-los pessoalmente, verás cada criador pelas suas obras e testemunhos, a partir daí saberá o que eram e como eram.
Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser. Experimente esperar, e verá o que Deus fará!
Poesia: Palavras que não se calam
Ao percorrer a folha em branco com as minhas palavras,
faço transbordar os versos e assim nasce a poesia,
que transporta para o meu mundo quem me lê.
E passam a enxergar além de mim, porque na infinidade
das palavras que não se calam, a poesia sobrevive ao tempo.
Da minha imaginação ela nasce,
através dos meus leitores,
cresce o desejo de continuar escrevendo..
O dia é cinza...
Como um filme em preto e branco...
O poema é triste...
Como uma folha que seca antes de cair no chão.
E se as palavras só existem no silencio de um pensamento...
Que seja melancolia misturada com inspiração.
Folhas em branco
Hoje eu vesti aquela roupa velha de inspiração, peguei uma folha em branco e canetas coloridas. E estava disposta a desenhar uma história linda, cheia de cores e encantos. Sentei-me e comecei a escrever. Escrevi, escrevi e continuei escrevendo...e olhando para aquela folha em branco, que eu havia escrito, percebo que ela continuava lá, completamente em branco, sem nenhum rabisco, nem mesmo um risco se quer. Parei um pouco, troquei de lápis e de roupa também, e recomecei. Queria escrever tudo que eu havia vivido de bonito no amor, uma história cheia de cores, cheia de "eus e vocês". E continuei escrevendo, e no meio da história, eu havia percebido que a folha estava em branco, mesmo depois de trocar os lápis e as roupas velhas. Mais eu percebi, que não eram os lápis nem as roupas, e sim eu. Eu tentei escrever uma linda história de amor, num colorido cenário, e havia esquecido, que para se escrever uma história é preciso vivê-la primeiro. E, eu nunca tinha vivido uma linda história de amor. E continuo sem viver... e as folhas continuam em branco, mesmo eu colorindo-as todos os dias.
Se você pegar uma folha de papel em branco e escrever algo nela e depois tentar apagar; logo você percebe que ela vai ficar marcada e machucada , assim também são as pessoas , por mais que você tente apagar oque foi dito , mas sempre existem coisas que marcam tão forte as vidas delas.
A amizade é uma folha de cheque assinada em branco; uns vão preenchê-lo e sacá-lo, outros - bem poucos - o guardarão como um tesouro inestimável.
A folha em branco está preparada para um desabafo..
Mas será que eu estou pronta para desabafar?
Tudo é muito convidativo, as lágrimas, a solidão, todos já dormem..
Eu preciso mais é de conforto, estou segurando a louca vontade de correr pros braços de alguém e chorar sem segurar sequer uma gota.
Eu me quebro, que dia péssimo, me valeria mais não ter acordado hoje.
A folha em branco já contém alguns rabiscos, talvez eu rabisque a noite toda, que tal? Isso me distrái e as vezes eu dou risadas no canto da boca me achando uma boba por perder o tempo com isso.
Desenho um coração, a se todo esse amor fosse transformado em ódio, eu já não estaria mais aqui, você já não estaria mais aqui.
Não são mais tantos rabisco, resolvo virar a página, o verso na verdade, e começo a desenhar mais corações, pontos de interrogação vão surgindo, de pequenos vão se tornando enormes e ocupando cada vez mais espaço na folha que já não está mais tão limpida, rabiscos, riscos, folha completamente suja, frente e verso, como o meu coração.
Folha nova? Não, vamos parar de brincar, meu coração não é assim! Te amar é algo tão inapalpável, tão incerto e pertubador. Sofrer com ou sem você? Já nem sei qual me dói mais.
Não dá pra controlar algo assim, não tem sentido existir isto dentro de mim. Ei, vamos parar de rabiscar meu coração, errar e passar uma borracha qualquer.
Me torci, me refiz, me inventei, mudei e nada foi o bastante para você me amar incondinalmente. Você ainda não esta aqui por inteiro.
De ótimo a péssimo, é assim, uma montanha russa, totalmente descontrolado este nosso amor. Me pergunto por vezes por que ainda estou aqui, me chingo incansalvemente, sua burra. Desde quando estamos nesta situação? Desde quando não nos respeitamos, ouvimos? Desde quando não confiamos? Será que um dia confiamos verdadeiramente? Desde quando estamos juntos por inteiro? Já estivemos assim?
Não adianta mais procurar tudo isso, não vamos encontrar, já foi tempo perdido demais. Preciso de forças, já menti demais para mim mesma, me enganei, perdoei demais e finji demais, sabendo que não teve verdade em momento algum, chega de mentir, eu quero acordar, alguém me belisca eu preciso sair deste pesadelo, quando é que virou sonho?Alguém me conta? Ei coração, por que eu nunca quis enxergar?
Eu já procurei demais a verdade, encontrei só mentiras. A saudade vai machucar, a vontade vai doer, mas o meu mundo já desabou o bastante hora de refaze-lo.
Entre rabiscos em cima dos rabiscos antigos, escrevo frases que não podem ser lidas, aquelas que ficam guardadas comigo, escrevo entre letras grandes e grotescas até as pequenas cansadas.
Se eu te amasse um pouco menos quem sabe. O infinito é a única coisa que consigo olhar quando estou perto de você, me distraio entre pensamentos de saudades e a vontade de correr pra longe. O que é isso que estamos fazendo? O que estou fazendo a mim mesma?
Olhar pra longe me salva, evita te olhar e fingir que aceito teus defeitos, não aceito a algum tempo, não aceito mais suas manias, não me descem mais, seu vicio com coisas futéis, não isso não é pra mim. E ao te olhar vejo um menino, totalmente despreparado para qualquer que seja o assunto, principalmente, despreparado para estar ao meu lado. Não me imagino sem você, porém não lhe vejo mais em meu futuro. Você diz incansavelmente que eu estou em seu destino e em seu futuro, então venha cá meu amigo, escute, para colhermos um bom futuro é necessário plantarmos hoje boas coisas. Você é como terremoto em forma de paixão.
Vou inventar outras mentiras a mim mesma, vou mentir que te esqueci, e gritar algo para que todos saibam. Vai doer, muito. Vai ser dificil, mas é hora de inventar uma mentira que me traga boas coisas no futuro. É isso. Vou mentir. Finjir que tenho novos planos e que está fácil recomeçar. Vai tomar minhas noites, minha paz, meus sorrisos falsos continuaram aqui, hora ou outra cairam lágrimas, mas que caiam, vou mentir pra mim mesma que elas não estão ali e ninguém jamais saberá, muito menos você. Vou dar uma basta nesta solidão a dois. Viro a página, folha em branco, tanto frente como verso, limpida, não vou escrever nada ainda, nem rabiscar, vou esperar para contar a verdade nesta, isso, ela será a premiada na hora certa. É chegada a hora, nem que o mundo se acabe, hoje eu quero te esquecer, bye bye menino.
Ao nascer, Deus deu-me um presente, uma folha de papel em branco e disse: Filha, esta é para você traçar suas linhas, seus caminhos, todos os dias..