Fogueira
Zarfeguiana
Te amo porque te amo
No São João sou capaz
De me queimar todo na
Fogueira elétrica
No Natal me visto de Papai Noel
E saio distribuindo
Mimos às criancinhas
No Dia dos Namorados
Faço declarações ridículas
Só pra te agradar!
Não preciso esconder
Meus parcos sentimentos
De ninguém
Muito menos de ti
Meus versos têm sabor
De pera
Maçã
E água com açúcar
Que estás esperando?
Vem no meu disco voador
Me dá um beijo quente
Sê minha musa decadente
Que um poeta
Pouco original
Pode te oferecer
Exceto um filho virtual?
"A fogueira crepitava em sussuros,
o céu estrelado expandia a solidão.
As ondas se esvaiam entre as rochas,
e o amor, ah este afogou-se no mar morto do seu olhar..."
Ouvi dizer em uma noite fria
Em uma roda com fogueira lá no interior
Sobre um casal que raramente se viam
Mas no coração morava o mais profundo amor
Ouvi dizer dos seus segredos guardados
Coisas que somente eles sabiam
A distância mantinha os apaixonados afastados
E quase ninguém sabia que se conheciam
Faziam planos pra um futuro indecifrável
Sonhavam com um encontro improvável
E resistiam à saudade incontrolável
E quem contava o conto de repente chorou
Quando uma brasa da fogueira ao céu se levantou
Viu uma estrela cadente passando e um pedido ao luar bradou
Estrela vá de encontro a quem aqui não vem
Diz que em breve eu a levo comigo
E o que parecia ser um castigo se tornará nosso maior bem
E quando aquilo que eu peço toda noite virar realidade
Sairei como um louco pela cidade
Agradecendo a todas as estrelas pela cumplicidade
Eu vejo a dor em seu olhar,
Seus sonhos apagador como fogueira na tempestade
Vejo seu mundo desmoronar, e a esperança indo embora com o vento
Eu vejo seu coração congelar aos poucos
Mas eu tenho uma faísca para o fogo acender novamente,
Um abrigo que o vento não invade
Terras firmes que nenhum terremoto o destruirá
E para a sua dor ? A cura é o amor.
Refletindo sobre a vida. Vejo que somos como uma fogueira acesa, ardente e latente com todo o seu esplendor. Mas quando a chama da vida se apaga em nós, então subimos como fumaça e dissipamos no ar, e logo desaparecemos no tempo. E só deixamos saudades da nossa existência, nos corações de quem verdadeiramente nos amou.
A expectativa é que nem uma bomba de pavio curto, perto de uma fogueira. E a fogueira, por sua vez, é a "chama", a qual mantém o amor aceso. Uma vez a bomba explodida, apaga a fogueira, deixando rastros de cinzas nas quais vão ficar marcadas. Resumindo: Nem sempre é o que pensamos, acreditar não é garantia, as pessoas iludem e mentem a todo momento.
Amor, me traz um mate
E senta bem aqui do meu ladinho,
Poe mais lenha na fogueira
Pra esquentar o nosso ranchinho,
Enquanto a chaleira não chia,
Eu fico provando os teus beijinhos.
O Tilintar das Pulseiras,
Em volta da fogueira, se ouve o tilintar das pulseiras ao vento
Elas tem um doce soar que exprime a alegria das ciganas ao dançar
Elas tem um brilho diferente das outras mulheres, nasceram para serem fortes e invencíveis, mas na sua fortaleza elas desnudam a sua fragilidade.
Dançam, dançam ao som do mar
Pés descalços que pisam sobre a areia branca e fria de uma madrugada de outono
Onde cada estrela no céu é um pedido e a lua sua testemunha
E as pulseiras continuam a tilintar até que o sol beije a beira do mar
corpos exaustos, mas extasiados e abençoados de tanto bailar.
“A ciência é uma fogueira de vaidades,e num ambiente democrático,onde a solidariedade e a competição predatória, e falta de humanidade.”
Nossas noites e a fogueira
FOGUEIRA,,,,
Sentados em volta da fogueira
Por momentos se perde teu olhar
E me vem pensamentos matreiros
Que interrogam em que estas a pensar?
Que lembranças tens? De um tempo passado
Saudades de amigos e de antigos amores
Que o poder da fogueira desencravou
De tempos que perto da fogueira sonhou
Com projetos que alguns nem realizou
E outros que com prazer se solidificou
Observo teu olhar, tua expressão, teus gestos
Cada vez a curiosidade fica mais aguçada
Quase faço muitas perguntas inusitadas
Porém paro me contenho e fico feliz
Simplesmente por participar do teu momento
E da beleza de ver faíscas de alegrias cintilarem
De teus olhos negros como a noite
Cheios de mistérios a me encantar
Eis a beleza de com você poder estar. Genelucia Dalpiaz
E a pesar de tudo, amo.
Amo viver
Sentir
É fogo
Fogueira
Amo viver
sentir
O sol a lua
Amo te olhar de longe
Te querer perto
Amo sonhar
Viver
Músicas te trazem pra mim
Tardes
Chego a beijar teus olhos
Sentir tua pele
Vejo tuas mãos nas minhas
Incendeio
Me fantasio de Julieta
Te vejo Romeu
E provo do veneno
E bebo na tua boca.
24/09/2017
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Lembro da gente ao redor da fogueira. Das histórias de zumbis e almas penadas. Das broncas e da tosse. Do carinho e ensinamentos. De Febrônio e do seu talento. Lembro da lapinha e das cabeças de cocos. Lembro de você todos os dias.
Qual é sua obra? Fogueira de vaidades.
Um bom tema, uma boa pergunta? Algum autor pode pensar que o que escreve contribui, de alguma forma para a melhoria do mundo. Mas isso todos acham, por isso se escreve tanto, no afã de dizer alguma coisa nova ou relevante para educar ou entreter o mundo.
Contudo, me pergunto, o que estamos fazendo com a nossa escrita? O que postamos nas redes sociais ou publicamos em livros, tem realmente algum valor cultural, é literatura, poesia, ou lixo?
Somos redundantes e prolixos, a poesia que tentamos escrever já foi escrita, e isso acontece nos melhores casos, nos autores mais sinceros, mas quem poderia concordar comigo, sem brigar com o resto do mundo?
Pergunto-me sempre, qual o valor daquilo que escrevo, e que por vaidade assino em baixo? Todavia, precisamos nos enganar, em qualquer ofício que medramos, somos apenas mais um tolo a se repetir, a iludir quem nos escuta, quem nos lê.