Fogueira
Saudade de São joão
Eita... Saudade do São João, São Pedro, Santo Antônio, da Fogueira queimando e eu gritando, viva meu povo, viva São João, Viva a alegria!! Vamos comer quentão.
Saudade da aglomeração, das danças , das quadrilhas, dos bumba meu boi em cada arriá desse sertão.
Saudade da Criançada vestidas em xadrez e florados, soltando bombinhas de murrão
Saudade da alegria , de gente gritando , sai do meio que a quadrilha está chegando, pula dentro e dança junto aquele forró de Gonzagão.
Saudade das cores brilhantes e bandeirolas saltitantes penduradas no barbante.
Saudade de comer canjica, pamonha, cuxá caldo quente, para esquentar o coração e voltar para o salão da palhoça do arraia da Maria Aragão .
Saudade de juntar os amigos, ficar em volta do arraiá gritando:” tira a cabeça meio cabeção que eu quero ver a companhia barrica cantando e dançando numa canção .
Eitaaaaa, Que essa época é boa!! Junto tudo de bom, forró, bumba boi , quadrilha e carimbó,
Faz uma misturada de ritmos que chegamos a dançar de um pé só .
Eu coloco minha tiara de flores e um vestido todo florado, para ver o Boi de matraca , zabumba , orquestra e todos o sotaques , que só aqui no maranhão é entoado .
Toca a tua moda seu moço ,” meu Maranhão meu tesouro meu torrão , fiz essa toada pra ti maranhão...
Uma paixão...
Meu São João!
De cantigas, do sertão
De fogueira, de balão
Ai meu coração!
Das memórias mais saudosas
Guardo as mais gostosas
Da pipoca, do milho, do aluá
Do cuscuz ao mungunzá
Anavantu, anarriê!
Merci beaucoup
Não há de quê...
Saudades de você
Um horizonte,
pinturas com cores alegres no sol se pondo,
uma fogueira acesa espantando o frio,
o teu sorriso se aproximando em meio as árvores e arbustos,
queria tanto que essa visão fosse infinita.
__Que a noite fria de inverno, não apague as brasas da fogueira do coração.
__E que seja alegre o crepitar, para ritmizar e colorir os sonhos.
777
Cada vez que eu ascendo essa fogueira
Apago um fogo para outro poder brilhar
Não entendo como faço para me aquecer
Sinto tudo por um momento se apagar
A versos que me aqueceram ao escrever
De alguns eu tive que me gastar
Outros... Ainda irão nascer, espero não apagar
Com saudades acendi uma fogueira porém me queimei
Seu brilho e cor eram iguais, mas doía de mais
Apenas quente e doloroso, era simplesmente o fogo, nada mais que chamas ao vento
Diferente daquele rosto, quente e caloroso
O brilho da fogueira era apenas a mãe natureza
Já aqueles cabelos, brilhavam como o sol em uma galáxia inteira
A fogueira podia até queimar
Já ela podia me abraçar
Uma brasa que esquenta no inverno e não um amor de verão para me deixar
Em meio à névoa antes do amanhecer,
Pelo último brilho da fogueira,
Deixe as divindades serem minhas testemunhas,
Enquanto a lua e as estrelas não caírem,
E a brasa acesa dissipar as trevas,
O mundo se transformará em nosso caminho,
Deste dia em diante nós seremos como um,
Os limites são nossos objetivos,
Assim como também são nossas almas,
Até que sejamos onipresentes,
Porque nossa glória é nossa vida!
O amor é a faísca que acende a fogueira da amizade e a festa é a celebração desse fogo ardente que aquece nossos.
Quente como a brasa de fogueira o meu peito queima derretendo as grades dessa cadeia que chamo de subconsciente. Todo mundo sabe que a pior prisão que existe neste mundo se denomina mente. Desde pequeno eu sabia que era diferente eu querendo ser fogo do meio de multidões de águas. Não me identifico com quase ninguém porque enquanto eles precisam de moldes para se moldar eu preferi ser livre e voar com minhas próprias asas. Poucas vidas chegam a cruzar comigo fardado a está sozinho até o fim, quente mais do que próprio sol ,me pergunto, quem neste mundo queimaria o próprio corpo só para ficar perto de mim. Eu não ligo tenho poucos amigos e poucas pessoas que posso contar, mas as pessoas que estão comigo na minha fase mais difícil provaram que elas merecem ficar onde cada um estar. "Ajude a todos que te ajudarão" me iludi achando que fosse tão fácil assim e foi com este pensamento este, sentimento que foi me desgastando e quando menos percebi eu morri. Mas eu renasci mais forte, mais quente, mais determinado. Com uma coragem que me fez acreditar na ideia "se eles tem medo de fazer então deixa que eu faço". Hoje eu percebi o quantos todos aquelas quedas me fizeram mais forte. na mente várias lembranças no corpo várias cicatriz para vir terceiros dizendo que é sorte. Eu não estou no meu auge, mas o pouco que conquistei já me deixa feliz e baseado em tudo que escrevi e esculpir neste texto eu encho o peito pra dizer que eu sou a própria fênix.
Escolhemos onde seremos consumidos: ao redor de uma fogueira que nos aquece do frio ou como mero combustível dentro dela
Provoca porque sabe..que faísca aqui vira incêndio, fogo, labareda.. fogueira...alastra mesmo..sou dessas....
Deixe de atiçar os gravetos sobre a fogueira; portanto, assim, acaba o crepitar contínuo das labaredas de fogo! Tão simples assim...
A fogueira da vida brilha mais intensamente quando alimentada pela coragem, determinação e superação dos desafios.
A paixão é uma fogueira
É fogo de incendiar
É a brasa incandescente
Labareda a chamuscar
Mas ela vai depender
De ter lenha pra viver
Para nunca se apagar
Festa de São João
Hoje é dia de São João
Tem bandeirinha pendurada
Tem fogueira, tem balão
E quadrilha animada
Hoje é festa de casório
Vamo logo se arrumá
Põe camisa e suspensório
Vamo embora pro arraiá
A mocinha graciosa
Põe xadrez e laço de fita
Faz pintinha e tá cheirosa
É caipira e é bonita
Tem fartura pra comer
Pipoca e cachorro quente
Tem quentão para beber
E também tem vinho quente
Bolo de todo sabor
Paçoca e amendoim
Pamonha feita com amor
Doce de leite e de aipim
Tem quem faz a oração
Tem quem vai se divertir
Festa boa de São João
É pra todo mundo ir
Quadrilha a noite inteira
Barracas no salão
A Fogueira já tá acesa
É o junho de São João
É na sola da bota
É no som do baião
Os pares dançando
Quero ver tremer o chão
Vestidos de chita
Chapéu de palha na mão
Os casais arretados
Formaram um quadrilhão
Moça bonita
Do laço de fita
Cabelo trançado
Alma de caipira
Humilde rapaz
Do bigode riscado
Estampa xadrez
É bom de bailado
Pamonha, canjica e quentão
Bate forte o tambor
Nessa festa, a alegria é o refrão
No arraiá, celebra-se o amor
A dança que meu boi balança
O reisado não pode faltar
A peneira peneirando
O chapadão já vai entrar
Pipoca amanteigada
O milho já tá cozido
O mingau quentinho
Uma tapioca no capricho
Forró assobiado
Luar do Sertão
No jeito nordestino
Por aqui é só diversão