Fogueira
Quente como a brasa de fogueira o meu peito queima derretendo as grades dessa cadeia que chamo de subconsciente. Todo mundo sabe que a pior prisão que existe neste mundo se denomina mente. Desde pequeno eu sabia que era diferente eu querendo ser fogo do meio de multidões de águas. Não me identifico com quase ninguém porque enquanto eles precisam de moldes para se moldar eu preferi ser livre e voar com minhas próprias asas. Poucas vidas chegam a cruzar comigo fardado a está sozinho até o fim, quente mais do que próprio sol ,me pergunto, quem neste mundo queimaria o próprio corpo só para ficar perto de mim. Eu não ligo tenho poucos amigos e poucas pessoas que posso contar, mas as pessoas que estão comigo na minha fase mais difícil provaram que elas merecem ficar onde cada um estar. "Ajude a todos que te ajudarão" me iludi achando que fosse tão fácil assim e foi com este pensamento este, sentimento que foi me desgastando e quando menos percebi eu morri. Mas eu renasci mais forte, mais quente, mais determinado. Com uma coragem que me fez acreditar na ideia "se eles tem medo de fazer então deixa que eu faço". Hoje eu percebi o quantos todos aquelas quedas me fizeram mais forte. na mente várias lembranças no corpo várias cicatriz para vir terceiros dizendo que é sorte. Eu não estou no meu auge, mas o pouco que conquistei já me deixa feliz e baseado em tudo que escrevi e esculpir neste texto eu encho o peito pra dizer que eu sou a própria fênix.
Minha oração
A fogueira do satanás
São chamas vivas, a carne que arde, a mente que ferve, a angústia que queima, a aflição que aquece a tristeza, o vulcão aceso com derramamento de larvas de miséria, esse caldeirão do inferno, que se forma a passarela do capeta, a fogueira do satanás, ela existe e esse inimigo implacável risca o fósforo e o holocausto vivo de uma multidão é engolida no taxo das labaredas.
Oh pai, senhor, és tu que diz que o mundo é do maligno, de fato ele está mascarado de várias formas, na exibição sexual, na luxúria das vitrines, no encanto pela aparência, na ganância do poder, na ambição desmedida, no orgulho cruel, na soberba truculenta, na ignorância em que o fluxo de tais conhecimentos se faz presente e a teimosia por adentrar nessas ocasiões oferecidas se faz viva na carne.
Oh senhor aquela moedinha que valeu milhão, aquela inocência que foi deturpada representaria até um fruto do espírito do senhor, se é que me entende caro leitor, a usurpação da pureza por uma maliciosa mente, pode dedicar também uma medida de inocência e desconhecimento de fatores que propagam ambos os lados da moeda.
Meu Deus pai, misericordioso, muitos padecem por preceder sua vida de indevidas atribuições, quando dedico essas palavras, elevo minhas petições, realço minha intimidade e possa ser que pessoas venham a se identificar.
Pois bem, que o senhor possa direcionar, orientar, fortalecer, fazer emergir o espírito de entendimento e obediência, ao que o mediador e intercessor nosso senhor Jesus possa alimentar a condição de debruçar sobre os erros a força de reagir, mudar o pensamento, transformar a vida, adequar o que se faz pertinente para que o meu lar também seja moradia do senhor.
Giovane Silva Santos
A maior maldade do Edir Macedo não é a arrecadação diária de votos em cima de votos e sua Fogueira Santa que leva tudo da pessoa duas vezes por ano.
Sua maior maldade é orientar que ninguém se contamine com matérias midiáticas contra ele e sua igreja e nem o defenda, dizendo que Deus já o defende...
Assim, não o defendendo, e isso se faz hoje nas redes sociais, e não lendo, seus seguidores ficam estagnados, pois sem o debate e a informação não aprendem e não conhecem o porão desses, e ficam sempre no amém.
No silêncio de um coração inocente uma fogueira continua acesa e assisti no meio da montanha a cerração lenta e gélida passar.
SÃO JOÃO NA PANDEMIA
Esse ano no sertão
A sanfona não cantou
A fogueira não acendeu
Pra transformar frio em calor
Mais eu digo a você cabra
Meu amor pelo são João aumentou
Meu são João abençoado
Tem seu povo animado
Para um forrozinho dançar
Mas o triste do corona
Mizeráve fii da boba
Hoje quer atrapalhar
Acha ele que nordestino
Hoje vai se abalar
Mas esqueça logo isso
A gente vai é se ajeitar
Nem que seja com as lives
Mas um forró nós vai dançar
A Sanfona não cantou porem
Eu canto e conto, no são João
No ano que vem vou dançar
Meu forrozim com juros
E sem descontos e outra
Eu não danço sozinho
Ao som de Luiz Gonzaga
Fulo de mandacaru ou
Jorge de autinho
Vai ser uma festa só
Pra dançar o meu forró
Junto ao meus vizinhos
Você
Você é tudo pra mim,
Fogueira ardente,o meu sol poente,
És a linda flor do meu jardim.
Você é a explicação das minhas procuras,
Uma mulher que reluz e me seduz,
Meu único remédio que sempre me cura.
Você ,é como um dia eu sonhei,
Uma menina linda e sensual,
Que nas estradas da vida encontrei.
Você é o meu infinito,
O meu melhor grito,
E sem você, não resisto, simplesmente me agito.
Me agito de carência e por medo da solidão,
E sem você,
Sou um problema sem solução.
Você é algo sublime e inexplicável,
Uma mulher que escolhi simplesmente amar,
E dentro desse enigma indecifrável,
Está o fato de eu sempre conseguir lhe encontrar.
Numa linda noite de março,
Onde tudo simplesmente começou,
Entre doces beijos e abraços,
Algo forte me cativou.
Foi forte e com muita cor,
Leve como brumas ao vento,
Foi o início de um grande amor,
E com ele ,um grande sentimento.
Lourival Alves
"Bailei só, à beira mar.
Éramos apenas eu, as lembranças de nós e a fogueira fraca, à crepitar.
Bailei só, à beira mar.
Bailei, mas eu queria mesmo, era estar contigo, a amar.
Bailei só, à beira mar.
O tempo urgia, e a brisa leve, me trazia as lembranças de ti e minh'alma insistia, em me maltratar.
Bailei só, à beira mar.
Roguei perdão ao Deus, pelo bailar; em meu âmago, só ele sabia, que eu queria mesmo, era me afogar.
Nas ondas, me lançar.
Na vã esperança, de que as lembranças de nós, elas pudessem levar.
De súbito, senti em minha face, uma lágrima rolar.
Recordei que éramos um, éramos nós, um só sonhar.
Bailei só, à beira mar.
Não sei o porquê, mas a Lua parece assustada, pálida, parece-me chorar.
Lembrou-me, o da face daquela, o corar.
Talvez ela saiba que, vou-me agora, para nunca mais voltar.
Será que os anjos, hão de cantar?
Que as águas do céu e o céu das águas, possam testemunhar.
Que o fundo do oceano, seja meu novo lar.
E que em minha nova morada, eu nunca mais baile só, à beira mar..."
Dono dos meus sonhos...
Em meio ao caos do meu coração eu te encontrei como uma fogueira acessa em um noite fria e estrelada, você aqueceu meu coração e iluminou meus dias mais obscuros , em teu singelo abraço encontrei refúgio, em tantas aventuras inconsciente e felizes eu desejei não acordar mais, Da última vez que nós se encontramos você não me disse seu nome e nem seu endereço mais tive uma breve impressão de que algum dia eu iria encontra-lo, você me curou enquanto eu dormia, você me acolheu quando meu coração havia se partido e a culpa me consumia, você estendeu a sua mão enquanto eu negava ajuda, eu me pergunto onde estarás você que apenas me cura e depois desaparece, por que só vem ao meu encontro quando eu estou infeliz, espero que algum dia a gente se encontre e que lembre de mim, mesmo não sendo um vislumbre de amor vivido mais desejado!
Quadrilha a noite inteira
Barracas no salão
A Fogueira já tá acesa
É o junho de São João
É na sola da bota
É no som do baião
Os pares dançando
Quero ver tremer o chão
Vestidos de chita
Chapéu de palha na mão
Os casais arretados
Formaram um quadrilhão
Moça bonita
Do laço de fita
Cabelo trançado
Alma de caipira
Humilde rapaz
Do bigode riscado
Estampa xadrez
É bom de bailado
Pamonha, canjica e quentão
Bate forte o tambor
Nessa festa, a alegria é o refrão
No arraiá, celebra-se o amor
A dança que meu boi balança
O reisado não pode faltar
A peneira peneirando
O chapadão já vai entrar
Pipoca amanteigada
O milho já tá cozido
O mingau quentinho
Uma tapioca no capricho
Forró assobiado
Luar do Sertão
No jeito nordestino
Por aqui é só diversão
Quando existe uma arma apontada para a sua cabeça, uma corda para o enforcar, uma fogueira para o queimar e ainda assim conseguir filosofar em meio a tanta ameaça, compreenda o que tornou possível.
O amor sem perdão é como a fogueira que deixa as cinzas na parte superior escondendo a brasa da angústia queimar e destruir todo o interior humano.
Por recusar-se a negar o que sabia ser verdade, Giordano Bruno morreu pela fogueira. Já Galileu Galilei, 16 anos mais tarde e pelo mesmo motivo, optou por retratar-se para não ter o mesmo destino. Ainda que minha rebeldia me aproxime mais da postura de Bruno que de Galileu, a inteligência me alerta que nenhum mártir até hoje pôde constatar por si mesmo que o idiota não era ele.
Fogueira
Palavras que remetem paixão,
Paixão que acende uma fogueira,
Fogueira que explode um coração,
Coração que arde e não se queima.
Saudades daqueles momentos,
Onde o êxtase percorria os nossos corpos,
Uma carga enorme de sentimentos,
Sentimentos totalmente absortos.
E o calor dessa fogueira,
Mora dentro de um coração,
Como lava descendo a ladeira,
Destruindo a fria solidão.
Fogo puro e consumidor,
Que eleva o meu desejo,
Fazendo renascer o amor,
Perdido nas curvas de um segredo.
Fogo que clareia como um farol,
Essa estrada escura da solidão,
Como um peixe fisgado no anzol,
Se encontra o pobre do meu coração.
Fogo que aquece as noites frias,
Que anima os pensamentos,
Dando uma carta de alforria,
Apimentando aqueles momentos.
Fogo vivo de intensa luz,
Que brilha mais que diamante,
Como um farol que conduz,
As noites mágicas dos amantes.
Lourival Alves
Vejo você...
Mas uma viagem e nós dois no cenário,
eu vc e a fogueira acesa sobre a mesa com a vista linda do por do sol a beira mar,
teus olhos meu coração, tua boca minha respiração, teus sorrisos a minha admiração,
um momento único, a praia eternizada nas memorias, o teu perfume atravessando os tempos e a tua voz confundindo o hoje do ontem em apenas um fechar de olhos.
Vida
Vida é ferida que arde e não sangra.
É sentar de tarde em frente uma fogueira, sorrir e chorar.
É o passado que vem ao presente, lembranças.
Sentimentos, ação, escolhas certas e erradas, boas e más.
É como o bater de azas de uma borboleta.
É ser amado, odiado, despresado, um desgraçado.
É dor, prazer, desejo, harmonia, caos.
É questão, duvida, procura, uma longa estrada.
Vem de repente, não nos pertence e um dia deixa de caminhar com a gente.
Aquele que lhe pôs na fagulha da fogueira, em momento de chamas ardentes ficará inerte e bem tranquilo.
Nas festas de São João
Eu passava as noites na porta de casa
Distante da fogueira
Que queimava
Eu fazia cara feia
Desaprovando toda aquela fumaça
Só depois voltava
Para me aquecer perto das brasas
Ciente do tempo perdido
Enganando a mim mesmo
Dizendo que tudo aquilo
Que eu tinha feito
Não seria em vão
Quando você chegava
Fazia tudo para eu perceber
Fazia de conta que não me via
E eu te encarava
Pensava
Naquela rua calma
Que o meu maior erro
Foi você
Mesmo que eu não pudesse esquecer
Não era meu tipo se arrepender
Mas olha que ironia
Eu estava ali
Sentado no meio-fio
Sorrindo
Dos frutos do meio termo
De meio caminho andado
Lembrando do que eu fiz
Pra te ver
Lembrando do que eu não fiz
Pra te ter.