Fogo
O ANO QUE FOR
Espero que um dia possamos iluminar
O casulo dos flashes e ambições.
Taca fogo nessa Babilônia!
E poder ouvir o som de Bob em dialetos de paz.
Pois quero ser feliz também
Andar pela ilha, aldeia, Brasil
E aqui não ser forasteiro.
Com a princesa do cerrado
Ver a cor da praia dos golfinhos
Cantar quando você acordar.
Misteriosa atração o presente de um beija-flor
Que pode ser em paz, a cor
O fundo do mar, A hipnose do amor.
Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Para ver o vôo do Carcará
A semente nativa no toque do berimbau
O discípulo de Mestre Bimba
Gingando e fazendo aú de cabeça
Não esquecendo Palmares o ano que for.
Pois sei que o homem do povo é um leviatã
Eu luto, pois eu eternamente cantarei a paz!
E não se fará gotas de vidro minhas lágrimas.
Verbalize povo brasileiro! É nossa missão...
Tô de bem com minha positiva vibração
'Mano velho', leve com você de vez
O que diz meu REGGAE DE RAIZ...
aNDRÉ DO a. goMEs.
É engraçado que ainda tem uma chama de fogo que me movimenta. Movimenta esse coração que insiste em querer tudo e todos ao mesmo tempo, mas que o tempo nunca para e acaba eu sozinha de novo. Sonhando, iludindo, pensando no que poderia ser ou no que eu poderia te falar . Mas você também nunca vai entender mesmo.
Nosso amor está pegando fogo. É o meu corpo que se incendeia. Estamos entrando em reação, em uma reação em cadeia.
A dor é como a lenha em uma fogueira; quanto maior a dor, maior o fogo; quanto maior a importância, maior a quantidade de lenha, e a lenha só queima uma única vês.
Se uma coisa ainda te machuca tanto, ou parece que o fogo sempre volta queimar, então pare de jogar lenha na fogueira, que a dor cessará.
Definições de tamanho,
Simplesmente não se aplicam a essa morena,
Pois, o fogo não é fácil de medir,
Mesmo que uma chama seja pequena,
Seu calor pode ser mais forte que um incêndio.
Assim como uma ninfa de fogo,
Quando ela esta serena,
Não há perigo em jogo,
Porém quando ela se irrita,
Saia de perto para não se queimar.
Bárbara Caldas é assim,
Como a mais pura chama carmesim,
Para os desavisados é uma bela luz,
Que a todos seduz,
Porém aqueles que a irritam,
Saem de lá bem mais que queimados.
Às vezes tão explosiva,
Às vezes simplesmente só calorosa,
Essa a minha Binha,
Uma moça tão pequeninnha,
Que tem um personalidade incrível.
Tal igual a uma supernova,
Ela desperta um calor nas pessoas,
Que tomam prova,
Do seu jeito de ser tão admirável.
Seu sorriso são como raios do sol,
Iluminam, aquecem,
E até incomodam,
Para aqueles que se sentem bem,
Com seu brilho natural,
Tão descomunal.
Não a toa, que é tão querida,
Foi assim, que me esquentando aos poucos,
Ela foi me conquistando,
Igual a uma fogueira numa noite fria,
Você vai se aproximando,
E se aproximando, e cada vez mais gostando,
Da sensação que ela desperta.
Ela cria uma língua de fogo,
Que nos circunscreve,
Num tipo de jogo,
Que ninguém perde,
Pelo menos eu só ganhei,
Quando a amizade dela conquistei.
Por isso, sempre que ela precisar,
Aqui vou estar,
Porque mesmo que eu esteja a aconselhar,
Ao mesmo tempo estou a me esquentar,
No calor natural,
Nas chamas de um sol,
Que Babi propociona,
Estando bem ou mal.
Em que abismos do céu
provou arder dos seu olhos?
Um fogo que plasma tão mau
e bom de tão perfeita simetria.
Tentes e atentes, à vida-morte,
a carne e que sequer deseja,
derretida em mar de luxúria
com apenas uma luz em reflexo.
tão árduo caminho se vem
como no espelho da verdade,
me perco em olhar pro céu
nas lágrimas da mente humana.
O coração e mente, do fruto
que é doce ao comer,
expressando o engano
que celebra o prazer.
Silêncio...
Aos poucos,
a demência toma conta dos homens
e o vento, empurra o fogo
que se alastra rapidamente
para onde há secura de tudo.
O vazio,
virou um espaço nobre
e as demonstrações de ódio,
não se calam ao longo dos dias.
A intolerância,
esmaga os mais fracos
e enterra em covas rasas,
os sonhos mais ousados,
antes, tão bem guardados.
O silêncio,
morreu sufocado,
não conseguiu se manifestar,
faltou coragem para gritar.
by/erotildes vittoria
PRINCIPIO DO FIM
O desgaste da intimidade é fogo,
É um monstro mascando bangue,
Louco para acabar com o desejo.
Entorpecer um e contaminar o outro,
E quando isso ocorre o que fazer?
Levar a intimidade num banguê
Para um ritual de enterro real?
Prefiro lutar e ser chamado de louco,
Colocado numa camisa de força,
Mudar-me de dentro para fora,
Já que para fora para dentro...
Só com uma plástica radical.
Tento fazer tudo contra esse monstro,
Que chega mascando bangue,
Que afasta meu amor de mim,
Que leva meu relacionamento a um fim.
Sou mortal e não um monstro
E perante o prazer do bangue
Acho que estou a te perder...
André Zanarella 04-04-2013
Bangue =espécie de cânhamo de que se faz o haxixe.
Banguê =Padiola para condução de cadáveres.•.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4999541