Fogo
INCÓGNITA
Porque te disse: amor! Contudo, demente
Por teus beijos de fogo, alucinado...
E nem ainda a senti a boca; simplesmente
Por teu corpo de ouro – fonte de pecado!
Porque te disse ainda: ventura tanta!
E nem o teu calor senti tão perto...
Por tua voz que aos meus ouvidos canta,
E que’u nem sei donde vem ao certo!
Eu só quero o teu amor, desconhecido...
Eu só quero a tua paixão, seu amor perdido
Que canta aos meus ouvidos teus desejos...
Eu só quero m’enroscar na tu’alma louca...
Ao meu vigor intenso, dar-te a boca
O que de amor fosse a ti, primeiros beijos...
O fogo da paixão indecentemente arde em mim
Desatinando a minha razão de fazer o que
Meu corpo quer... Acariciar-te
Amar-te!
FOGO PURIFICADOR
Por que haveria de estranhar, a dor da tribulação?
Se esse é o caminho, para a perfeita fé?
Assim como o fogo é refinado pelo ouro
As minhas provações, me levam pra mais perto de Ti
Se o próprio Jesus aprendeu pelo que sofreu
Como poderia ser diferente para mim?
Sei que esta tempestade não é pra me afogar
Pois quando o sol de novo brilhar, mais forte estarei
Mas se for pra limpar minha impureza
Se for pra curar minhas fraquezas
Então vem!
Vem com Teu fogo consumidor
Purifica-me Senhor
Tenho pensado muito em não levar a vida tão a ferro e fogo.... As pessoas te olham e te avaliam todos os dias.... Que se dane! Agora eu só vou me aproximar do que e de quem me faz bem!
Fim do mundo?
Se for em fogo, jogo água.
Se for inundado, pego jacaré.
Se for em terremoto, faço rapel.
Porque o importante é como se vive.
Morrer é certo, porém VIVER é opcional.
BATISMO DE FOGO
Entre porres de bourbon
e ressacas marinhas
delirium tremens
febres terçãs
vestígios de naufrágios
canteiros de martírios
salmos, epifanias
mosaicos de neon
preso em teu labirinto entre fortes
desde as maciças retas concretas
de tua carnadura urbana
às tenras curvas abstratas
de tuas coxas mundanas
dentro de ti – ai de mim! -, Copacabana
fiz meu rito de passagem
meu batismo de fogo:
fiz-me
homem
menino
poeta.
Você é o vento que não passa, é chuva contínua que não molha, é fogo que arde, mas não queima, é sol que nunca se põe; é por fim a lua que vejo sempre de longe sem me contentar de tocá-la somente com a alma.
Se eu cair fora do amor, meu fogo na luz
Para perseguir uma pena ao vento
Dentro do brilho que tece um manto de prazer
Não se move um segmento que não tem fim.
Por muitas horas e dias que passam sempre logo
as marés fizeram a chama escurecer
Por fim, o braço é reto, a mão para o tear
Será isso o fim ou apenas o começo?
-Soneto 1:
Fogo para mim é igual a paixão.
Paixão é composta por fogo.
Fogo da paixão não é aquele que queima,arde,dói...
É aquele que da´prazer!!
O fogo da paixão tem uma faísca de quero mais,
uma mistura de diversos amores diferentes,
uma miopia de graus célcios,pra piorar a situação.
O fogo da paixão solta faísca pela boca.
O fogo da paixão é aquele que deve durar para sempre num relacionamento
O fogo da paixão só se apaga com o vento da traição, da mentira, e do fim inesperado.
Este fogo começa com faíscas de dentro depois incendiando por fora.
A chama da paixão deve sempre se manter acesa,
pois ela começa com fogos artifícios do seu coração.
Risque o esqueiro e continue assim,na tentativa da paixão se ascender.
Oh meu bem amado, amado meu! És fogo que apascenta os meus desejos, és frio que desorienta a minha razão;
És formosa e graciosa, tens beleza entre os lírios, o meu céu te contempla pela tua fragrância propagada no ar;
Não preciso das concubinas, pois tenho a minha rainha que és maravilhosa como a lua, brilhante a noite, inspiração da rua;