Fogo
O vento seco bem como entre fogo
a perdição em pleno ar da tarde
sendo, mesmo o fundo de uma tela
porta voz noite que nunca se calará.
a dor que da esta dentro do meu peito
queima com fogo de uma paixão
como num jogo de vaidades
tenho certas virtudes
que se quebraram no momento
que acordei dentro desse caixão
muita foram as vezes senti vontade de morrer...
mesmo quando a via meu coração disparava
não sei que viver... não diga que o amor é jogo...
que todas vezes que joguei perdi pois...
quis morrer diante tantas feridas.
A vida é como uma vela e o pecado como o fogo, se você baixar o fogo, certamente sua vida durará mais.
Todas as noites
Abro a porta a minha alma com o fogo
Deixo que no silêncio da noite
O meu corpo seja um regaço de pétalas
Que o meu olhar entre nos livros da minha solidão.
o horror é maquina dentro da mente...
no mundo de fogo e vaidades...
dançamos com morte.
sempre se sinta especial
neste mundo é unicamente um gota
para quem lhe da interesse
sorrisos falsos num mundo morto...
palhaços são caricaturas de um humor
tão desfeito pelas verdades que guardamos
dentro de nossas mentes.
O círculo de fogo
O ego afunilando e estou na mira da navalha, seguro o vômito, uma tarde de sono pra várias noites de insônia.
E pra onde foi minha leveza?
Aquela clareza? A poesia se jogava na mesa do café da manhã.
O barulho era do dia trazendo alegria e o que viesse, estava bom pra mim.
Agora é uma quimera nova todos os dias, infiltradas no meu quintal.
Pois bem, as rosas já não falam.
Entreguem com urgência a vitória pra quem quer meu mal, não porque desisti de lutar, e sim por saber que certas disputas não me trazem glória.
o fogo que queima nossas almas
é parte da paixão sem controle
viva, sem contradições...
caminhei dentro da escuridão
sinta tudo que já senti...
no fogo de todas virtudes...
são mera no gosto da morte...
não tente me convencer...
que jamais me convencerá...
entre a musica que adormeceu...
nunca olhei para minha escuridão.
por celso roberto nadilo
Fogo ,ar
Vento,tempestade...
Tempo pretérito.
Tempo presente.
Fato,ato,mentiras e verdades
Um dia,um acaso,paradoxo...
Um minuto,centésimo ou milésimo
De segundos.Uma vida,um instante
Ainda que não seja sua,nua ou crua
Apenas a vida simples
Na leveza incontestável do ser.
"A vida é agridoce
e arde como fogo
na sensibilidade
de quem se permite
viver intensamente.
Há quem seja morno,
mas isso é qualquer coisa...
menos, viver"
Me transformo em mar, te carrego nas ondas dos meus sonhos, te afogo no fogo dos meus desejos e te faço boca a boca para acalmar minha loucura.
Sinto-me ardente, como fogo queimando e espalhando cinzas. Uma vontade louca de me expressar, arrancar do meu peito, aquilo que ficou tanto tempo ali...preso! Aquela voz que muitas vezes não se manifestou, mas nunca quis calar. Teve a intenção sempre de ousar, mas teve medo. Um medo que nem se sabe ao certo de onde vinha, mas vinha. Hoje não posso dizer que ele não exista, mas só que já não consegue mais me fazer parar.
Números 11
Fogo do Senhor
1 Aconteceu que o povo começou a queixar-se das suas dificuldades aos ouvidos do Senhor. Quando ele os ouviu, a sua ira acendeu-se, e fogo da parte do Senhor queimou entre eles e consumiu algumas extremidades do acampamento.
2 Então o povo clamou a Moisés, este orou ao Senhor, e o fogo extinguiu-se.
3 Por isso aquele lugar foi chamado Taberá, porque o fogo da parte do Senhor queimou entre eles.
Deus envia codornizes
4 Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se e diziam: "Ah, se tivéssemos carne para comer!
5 Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos-porós, das cebolas e dos alhos.
6 Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná!"
7 O maná era como semente de coentro e tinha aparência de resina.
8 O povo saía recolhendo o maná nas redondezas e o moía num moinho manual ou socava-o num pilão; depois cozinhava o maná e com ele fazia bolos. Tinha gosto de bolo amassado com azeite de oliva.
9 Quando o orvalho caía sobre o acampamento à noite, também caía o maná.
10 Moisés ouviu gente de todas as famílias se queixando, cada uma à entrada de sua tenda. Então acendeu-se a ira do Senhor, e isso pareceu mal a Moisés.
11 E ele perguntou ao Senhor: "Por que trouxeste este mal sobre o teu servo? Foi por não te agradares de mim, que colocaste sobre os meus ombros a responsabilidade de todo esse povo?
12 Por acaso fui eu quem o concebeu? Fui eu quem o deu à luz? Por que me pedes para carregá-lo nos braços, como uma ama carrega um recém-nascido, para levá-lo à terra que prometeste sob juramento aos seus antepassados?
13 Onde conseguirei carne para todo esse povo? Eles ficam se queixando contra mim, dizendo: 'Dê-nos carne para comer!'
14 Não posso levar todo esse povo sozinho; essa responsabilidade é grande demais para mim.
15 Se é assim que vais me tratar, mata-me agora mesmo; se te agradas de mim, não me deixes ver a minha própria ruína".
16 E o Senhor disse a Moisés: "Reúna setenta autoridades de Israel, que você sabe que são líderes e supervisores entre o povo. Leve-os à Tenda do Encontro, para que estejam ali com você.
17 Eu descerei e falarei com você; e tirarei do Espírito que está sobre você e o porei sobre eles. Eles o ajudarão na árdua responsabilidade de conduzir o povo, de modo que você não tenha que assumir tudo sozinho.
18 "Diga ao povo: Consagrem-se para amanhã, pois vocês comerão carne. O Senhor os ouviu quando se queixaram a ele, dizendo: 'Ah, se tivéssemos carne para comer! Estávamos melhor no Egito!' Agora o Senhor dará carne a vocês, e vocês a comerão.
19 Vocês não comerão carne apenas um dia, ou dois, ou cinco, ou dez ou vinte,
20 mas um mês inteiro, até que saia carne pelo nariz de vocês e vocês tenham nojo dela, porque rejeitaram o Senhor, que está no meio de vocês, e se queixaram a ele, dizendo: 'Por que saímos do Egito?' "
21 Disse, porém, Moisés: "Aqui estou eu no meio de seiscentos mil homens em pé, e dizes: 'Darei a eles carne para comerem durante um mês inteiro!'
22 Será que haveria o suficiente para eles se todos os rebanhos fossem abatidos? Será que haveria o suficiente para eles se todos os peixes do mar fossem apanhados?"
23 O Senhor respondeu a Moisés: "Estará limitado o poder do Senhor? Agora você verá se a minha palavra se cumprirá ou não".
24 Então Moisés saiu e contou ao povo o que o Senhor tinha dito. Reuniu setenta autoridades dentre eles e as dispôs ao redor da Tenda.
25 O Senhor desceu na nuvem e lhe falou e tirou do Espírito que estava sobre Moisés e o pôs sobre as setenta autoridades. Quando o Espírito veio sobre elas, profetizaram, mas depois nunca mais tornaram a fazê-lo.
26 Entretanto, dois homens, chamados Eldade e Medade, tinham ficado no acampamento. Ambos estavam na lista das autoridades, mas não tinham ido para a Tenda. O Espírito também veio sobre eles, e profetizaram no acampamento.
27 Então, certo jovem correu e contou a Moisés: "Eldade e Medade estão profetizando no acampamento".
28 Josué, filho de Num, que desde jovem era auxiliar de Moisés, interferiu e disse: "Moisés, meu senhor, proíba-os!"
29 Mas Moisés respondeu: "Você está com ciúmes por mim? Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor pusesse o seu Espírito sobre eles!"
30 Então Moisés e as autoridades de Israel voltaram para o acampamento.
31 Depois disso, veio um vento da parte do Senhor que trouxe codornizes do mar e as fez cair por todo o acampamento, a uma altura de noventa centímetros, espalhando-as em todas as direções num raio de um dia de caminhada.
32 Durante todo aquele dia e aquela noite e durante todo o dia seguinte, o povo saiu e recolheu codornizes. Ninguém recolheu menos de dez barris. Então eles as estenderam para secar ao redor de todo o acampamento.
33 Mas, enquanto a carne ainda estava entre os seus dentes e antes que a ingerissem, a ira do Senhor acendeu-se contra o povo, e ele o feriu com uma praga terrível.
34 Por isso o lugar foi chamado Quibrote-Hataavá, porque ali foram enterrados os que tinham sido dominados pela gula.
35 De Quibrote-Hataavá o povo partiu para Hazerote, e lá ficou.
Sua simplicidade mexe com os meus sentidos mais bobos, despertando paixão e fogo que arde a cada toque das sua mãos, que latejam ao entrar em contato com as minhas.
Tão veloz como o vento, tão silencioso como a floresta, tão ousado como o fogo e tão firme como a montanha
Acendi o fogo de muitas lembranças, minhas mágoas e meus prazeres viraram cinzas, não preciso mais deles!
Não preciso do passado, o presente me basta!