Fogo
“NINFOMANÍACA
PARA APAGAR O SEU FOGO
SÓ EXISTE UMA MANEIRA:
COLOCAR LENHA NA FOGUEIRA.”
Daniel Brito.
MAS E DEPOIS
MAS E DEPOIS
QUE TODO FOGO QUEIMAR
O QUE É QUE SOBRA
DEPOIS QUE AS BRASAS
VIRAREM CINZAS.
O QUE VAI FAZER
COM TODO ESTE DESEJO
QUE AINDA BROTA E ARDE
COMO VAI RESOLVER COM FOGO
ALGO QUE NUNCA APAGA.
CONFUNDEM DESEJO COM FOGO
ELE É ISSO
E MUITO MAIS QUE ISSO
ELE É UM TURBILHÃO
DE SENTIMENTOS QUE SE FUNDEM.
ALGO LÁ DE DENTRO
COMO QUE DOENTE
É A ALMA DOENTE
DOENTE DE SAUDADE
DO QUE QUE FOI
E DO QUE NUNCA SERÁ
DESEJO É O QUE SE VÊ
DE UM MOTIVO INVISÍVEL
POR ISSO SE FAZ
SEM SABER PORQUE
SEM SABER SE VAI DAR
SEM SABER SER IMPOSSIVEL
...ele estava ali com fogo em seu coração ,
...se escondendo do lobo guardião da solidão,
...pairava frio, havia o abismo no chão ,
...algo lhe esperava, vinha na furia da paixão,
...tinha maldade mas é bom e repentino,
...piedade peculiar com jeito de menino,
...cavalgava num ritmo escuro e sereno,
...era sutil, fino e puro de veneno,
...fatal como a espada da vingança,
...leal e viril, inimigo da esperança,
...na lembrança sua dor era visceral,
...com espinho na flor seu inimigo é imortal,
...sem ter pra onde ir, e cheio de certeza,
...seu destino era cair, no ódio da princesa.
Eu sou! Por vezes fogo, outras vezes um mar calmo. Ás vezes sou uma garota e quase sempre mulher. Por vezes sou impaciente, outras vezes passiva... Outras alturas exigente, mas aceitando as diferenças... Por vezes apressada, querendo do meu jeito, outras vezes nem por isso...
Por vezes sou alegria, outras vezes tristeza....
Mas sei ser esperança e sobretudo respiro música na sinfonia da vida...
Indefinição Violácea
Anarquia Púrpura
Revolução Pacífica
Paixão Serena
Desejo Inocente
Fogo Estéril
COR DE ROSA
Ah o amor! Com simples gestos conseguimos perceber...
Amor, pode ser fogo que arde sem ver???
Não sei! Mas penso que é algo que não sei descrever! Ah se tudo fosse amor!
Não haveria dor!
Mesmo que as rosas possuíssem o maior espinho!
Seria espinho que nos faz felizes!
Que nos faz deixarmos de lado a intolerância!
E tudo o que nos faz mal!
Ah o amor...
Por que me atrai tanto?
Ah, simplesmente...
O amor me abraçou...
Tão fortemente!!
Realmente, falo sozinha, xingo, brigo e meus pensamentos surgem como armas de fogo preparadas para a guerra.
Não temerei o estrago causado pela força de minhas razões.
Não negarei, em hipótese alguma, o uso de minha mais nobre sinceridade, mesmo que custe, que custe a satisfação alheia.
Encontro-me em colisão com o mundo e as pessoas. Encontro-me em sentença.
Lascas da Vida
Me fiz de fogo para lhe aquecer
De água para matar sua cede
Me fiz de Terra para lhe dar onde pisar
De ar para seus cabelos alisar.
Ao fim de me usar, consumir e abusar me deixou a beira mar para que meu pranto não escultar.
Não é uma arma de fogo que mata e sim a bala. Não é a bala nem a arma de fogo que mata e sim que a empunha. Não é a bala nem a arma de fogo que mata e sim quem a empunha e puxa o gatilho. Não é a bala nem a arma de fogo que mata e sim quem a empunha, mira em alguém e puxa o gatilho. Não é a bala nem a arma de fogo que mata e sim quem a empunha, mira em alguém e puxa o gatilho e acerta. Não é a bala nem a arma de fogo que mata e sim quem a empunha, mira em alguém e puxa o gatilho e acerta em um local fatal do corpo de alguém. Tudo na vida é uma questão de interpretação. Poderia ser simples dizer que armas não matam pessoas, e sim pessoas matam pessoas. Ou se matam. Ainda assim, uma questão de interpretação. Há várias formas de interpretar a mesma coisa, portanto seria salutar sempre ler várias vezes um texto até entender o que realmente o autor quis dizer com aquilo. MInimizar as coisas por falta de zelo nesse quesito é uma questão pessoal. Apenas não muda nada na ideia original, pois essa, já foi escrita.
16/10/2014 -14:05 hs.
Solito aqui no galpão...
Atiço um fogo de chão...
E cevo um bom chimarrão...
A canha exita a inspiração...
E de vereda pego o violão...
Sem rodeios faço uma canção...
Sentimentos nobres da emoção...
Que brotam do meu coração...
Alívio para a alma que chora...
Lembrando de quando eu vim embora...
Enquanto a chuva mansa cai lá fora...
Do meu lado o cusco sentadito cochilando...
O cavalo deu uma olhada, mas continuou pastando...
O galo velho carijó se aprochegou cantando...
Quando a angústia o meu peito aperta...
Até os bichos entendem, e ficam alerta...
E o meu galo canta de goela aberta...
O cavalo chega mais perto e dá um relincho...
Me emociona o sentimento dos bichos...
Meu cusco com carinho late no capricho...
Vendo que seu dono está muito aflito...
Entendendo que dentro de mim há um conflito...
Mas de tudo o que eu acho mais bonito...
Mesmo nesta solidão aqui no meu cantinho...
Eu tenho amor parceria, atenção e carinho...
Meu Cavalo, cusco e o galo não me deixam sozinho...
A noite chega e cada um para o seu canto...
A noite é longa, e eles nunca verão o meu pranto...
Pela manhã uma festa que fazem quando me levanto...
E assim vou levando minha vida de gaudério...
De pago em pago não levando nada a sério...
Quando chegar o meu fim levarei segredos e mistérios...
E com certeza alguém me levará uma flor no cemitério.
ARTEANDO FOGO
MUROS COLORIDOS,
PREENCHIDOS COM ARTE:
REFLEXIVAS, DE COMBATE,
ILUSTRANDO A CIDADE.
GRAFITAR, SE ESGUEIRAR,
ARTEAR FOGO COM TINTA
NA POLUIÇÃO VISUAL
DA PAISAGEM PROPAGANDISTA.
sangue faz parte das estrelas
olhei para céu banha-se de amor
fogo sai da alma queima o coração,
como todos são heróis até morrerem...
vivem como estrelas que caiem do céus,
nunca abandone seus sonhos,
tudo é parte do céu,
não profane teu amor
sinta que céu é perfeito...
o fogo queima tudo nessa vida
seja o coração perfeito
em nossas almas perdidas.
celso roberto nadilo
Paixão fogo que arde sem queimar.
Paixão o coraçao nao para de bater...
Paixão friozinho na barriga que vem sem querer ...
Sintomas da paixão faz bem pro coraçao
fogo da solidão
lagrimas sempre a depressão,
resolutas em magoas e desilusões,
feridas abertas nas situações diárias,
desafetos na continuidade de nossos sonhos
conturbados no épico onde era um coração.
no vaco intenso que faz... a dor ser um bom consolo.
[...] É uma casa de esquina, indestrutível.
Moro nela quando me lembro,
quando quero acendo o fogo,
as torneiras jorram,
eu fico esperando o noivo,na minha casa aquecida.
Não fica em bairro esta casa
infensa à demolição.
Fica num modo tristonho de certos entardeceres,
quando o que um corpo deseja é outro corpo para escavar.
Um ideia de exílio e túnel.
(Poema 'a casa')
Não se impaciente
O que a gente sente, sente
Ainda que não se tente afetará
O afeto é fogo
E o modo do fogo é quente
E de repente a gente queimará