Fogo
Coral-sol ao invadir
os mares da mente
é a minha poesia
criada para devorar
somente tudo aquilo
que não me pertence;
Autorizo que fique
o amor, a essência
e a força que me faça
nadar contra as correntes.
No momento certo, um evento mágico aconteceu nos céus, o encontro raro e emocionante entre o sol e a lua, amor caloroso, eclipse fascinante, representado lindamente por um anel de fogo, símbolo de um laço verdadeiro, apaixonante, bastante fervoroso.
O entusiasmo do dia com a elegância da noite numa sincronia muito notável de detalhes e cores, deslumbramento inevitável, sentimento forte, ocasião consequentemente memorável, revigorante, a veemência de um lindo espetáculo, uma emoção a cada instante.
Antes de se despedirem, o desejo diurno e a vontade noturna se uniram intensamente, selando a promessa do almejado reencontro com um grande beijo ardente, um pôr-do-sol primoroso, reluzente que fará um lembrar do outro até estarem juntos novamente.
'A vida é passageira, mas ainda restam os acasos. Que novas árvores cresçam pujante dentro do teu coração, suplicando a felicidade que precisas.'
--- Risomar Sírley da Silva ---
Fruto proibido, uma mulher atraente, maravilhosa, que instiga a vontade e aguça instintos, principalmente, em ocasiões que não devem ser expostas, movimentos suaves, precisos, charmosos, olhar seguro, reflexo de um fogo impetuoso de um desejo gradativo, um ar misterioso, quando nada carece ser dito, pois os sentimentos audaciosos já dizem muito por serem fortes e recíprocos.
Na sua companhia, em uma determinada ocasião, uma euforia incomparável, capaz de transformar um quarto em um paraíso particular, dois corpos suados, unidos num diálogo sem falas, corações com batimentos acelerados, emoções acaloradas, o tempo seria provavelmente pausado ou até mesmo, esquecido, a pressa seria incoerente, desagradável com algo tão poderoso e significativo.
Grandiosa é a sua imponência, um fascínio inegável, reluzente, que transcende o seu belo físico, fascinante como um céu estrelado, uma chama ardente, a veemência de um lindo quadro, pigmentos e traços provocantes, sonho e realismo, uma mistura emocionante que exalta os caminhos das suas curvas e a liberdade impactante do seu espírito, atrevido com vestígios de ternura.
Deslumbramento inevitável, que causa com facilidade, um lapso do tempo, provocado por trajetos charmosos de um universo incomparável, cujos sentimentos são fervorosos, uma mulher fortemente encantadora que torna os momentos mágicos, um encantamento que a cada noite se renova com o fervor de um fogo incansável, um amor veemente que transborda de um coração imensamente acalorado, que reluz nos seus olhos e eu todos os seus traços.
Não se apegue a fagulhas, elas muitas vezes não dizem nada. Observe a chama acesa, ela sim pode ter muitos significados.
Pele e cabelos molhados, momento refrescante, vislumbres do sol sobre a suavidade do teu corpo banhado, cada parte feita de amor, uma sedução discreta, porém, muito poderosa, um fogo abrasador, a arte que se renova, quando a simplicidade ganha mais sabor com um tom de entusiasmo, que logo transborda e deixa espíritos renovados.
Imagine um homem que navega pelas redes sociais, tropeçando em cada foto dela como se fosse uma página de um livro mágico. Seus olhos dançam sobre cada curva, sua mente cria histórias de encontros furtivos e risadas compartilhadas. Ele se vê fantasiando sobre como seria segurar sua mão, como seu sorriso poderia iluminar até mesmo os dias mais sombrios. Em sua mente, ele imagina encontros cheios de risadas, onde o humor flui tão naturalmente quanto o vinho em uma noite de verão. E, é claro, há aquele fogo ardente de desejo, a faísca travessa que faz com que sua imaginação vagueie para lugares secretos, onde os suspiros são sussurrados e os corações batem em uníssono. É como se cada curtida, cada comentário, fosse uma dança na beira do precipício entre o riso, o amor e o desejo.
A força de seu coração fez renascer aquele calor que a muito não queimava em seu sangue e a dominava, foi arrebatada por ele, pois ela era filha do fogo e podia arder novamente
Genuíno deslumbramento, um deleite inegável diante do poder do seu encanto, o refulgir admirável de um amor intenso, de um semblante charmoso, vitalidade expressada em cada movimento, suavidade pelo corpo, bela arte de renascimento, a folhagem que se renova após o outono, paixão num tom vermelho, um fogo impetuoso, que não se apaga, que se destaca mesmo durante o inverno, logo, natureza rara, oriunda de um precioso universo, que com maestria, reúne ternura e atrevimento, respeito e curvas, essencialidade e fortes sentimentos, superfície e profundidade, venustidade sublime, abençoada integridade.
Por detrás das nuvens, um banquete para o meu imaginário, pois vejo o vislumbre da passagem de um pássaro de fogo com a sua resplandecência poderosa, que poderia ser a evidência gloriosa de um outro mundo, onde o conceito de absurdo estaria em certos aspectos num nível muito mais elevado que o nosso, decerto, uma visão impactante durante um breve momento transformada por uma imaginação inquietante por estar em constante movimento.
O entusiasmo de uma noite gloriosa, acompanhado de uma grandiosa preciosidade, cuja preseïnça é hipnotizante, naturalidade sedutora, sua vida de fato é significante, tem a luminosidade de um sorriso esplêndido, amável, existe um mar agitado, profundo, expressivo, de emoções transparentes, pulsando no seu coração, reluzindo dos seus olhos, satisfazendo o seu espírito, embelezando cada caminho do seu corpo, traços genuínos, majestosos, fogo inextinguível, princípios valorosos, arte divina, mulher incrível de um viver notório.
Não da mais
Ah, como dói te amar assim...
Dói demais, sentir.
Que não vou mais te vêr pela manhã...
Diz pra mim, por que terminou?
E o que te satisfaz?
Abra a porta e não volte nunca mais...
Explica pra mim
Que não terminou...
O que era bom agora acabou...
(Refrão)
Não dá mais...
Nosso amor se acabou...
Foi bom demais, sentir...
Agora terminou...
Não dá mais, para viver sem você...
Que tanto amor sentiu, de tanto que eu te amei...
Isto não se faz...
Pra mim não dá mais...
Sensações: adoro o súbito frio no estômago que sinto toda fez que lhe vejo chegar.
Do toque das suas mãos me causando calafrios e incendiando os meus desejos.
Do seu olhar convidandoa-me para ser sua.
Das faíscas doces dos teus beijo edo calor do seu corpo que me cobre e aquece, contendo todo frio.
DE(EUS) PARA DEUS
O encontro se dá a partir da fagulha ora evocada. Muitas chamas acesas em prol da emissão de luzes que brilhará cada vez mais à medida que forem se conectando à outras chamas. As sombras são os reflexos dessas luzes. Há intensas rajadas de labaredas ateando fogo no interior ainda não habitado. De mansinho, sussurrando como o soprar do vento, consigo vislumbrar o brilho de uma dessas chamas. Não a conhecia ainda, ela se mostrou a mim assim como o nascer do sol: pouco ao pouco foi surgindo e me enlaçando com o seu brilho encantador. Muitas labaredas bailavam no ar, cada uma com o seu jeito de ser, com uma história para contar, com uma situação fortuita, com desejos e vontades, com muitos sonhos de brilhar cada vez mais em cada escuridão que se fizer presente. Cada sombra dizia algo, que carecia de luz. Cada sombra era um eu inexplorado, um eu não habitado, um eu não vivido, um eu que ainda não brilhou, que não foi luz. A sombra vai tomando forma à medida que ela se expõe a luz das chamas. Junta-se os eu(s) e, por conseguinte, a luz maior contempla tudo de longe e em silêncio. O silêncio permite que as chamas aumentem cada vez mais e, com isso, a luz torna-se cada vez mais reluzente. A luz maior é Deus me mostrando cada eu que está ali na penumbra do fogo, da luz. Como fagulha, eu nasci; cresci e fogo me tornei. Como fogo, consigo iluminar outras sombras, consigo produzir o reflexo que brilhará nos escuros que pairam em outros eu(s), nos outros eu(s). Deus não precisa falar nada quando Ele está em silêncio me dando o poder para ser luz, para brilhar. O meu brilho, é o brilho de Deus, é a chama que me foi dada para ser luz por onde eu passar. Pelo escuro, eu trilho e, por fim, eu brilho como nunca!
Uma chama de fé por menor que seja pode afastar uma densa escuridão, formada pelas tristezas, pela inquietação amarga, dando destaque a uma forte labareda, originada de sentimentos acalorados, de uma esperança que esquenta a alma, deixa o ânimo muito avivado, daquelas que dificilmente se apaga.
Por conseguinte, que haja fogo na vontade de amar, no empenho para se concretizar um sonho, que ajude a não desistir de lutar, para continuar se deslumbrando com a simplicidade que é tão rica e singular, que instiga o viver a não ser desumano, que possa aquecer amavelmente diante da frieza exagerada do mundo.
Uma fogosidade indispensável por intensificar sabores, avivar o cansado, demonstrar amores sinceros convertendo palavras em atos, fazer o querer ser verdadeiro e não motivado por um mero entusiasmo passageiro, permitindo assim, uma postura calorosa e determinada de um espírito guerreiro.
ALMA QUE ME MOTIVA
Você é vício viciante que vicia,
Minha rotina começa com sua boca na minha,
O toque da minha pele na sua é tão bom que arrepia.
Chega na minha vida, e fica.
Não tem por que saída,
Vem como luz na escuridão,
E me ilumina.
Não sei como defini-la,
Você é cheia de sinônimos,
Parece poesia.
Queria te beijar, abraçar, trocar carícia.
Selar nosso amor na eternidade para que nunca se sinta sozinha.
Eu sou feito de ódio,
Mas você me romantiza,
Você é dia ensolarado,
Eu sou noite fria,
Você é pão com manteiga,
Eu pão com margarina,
Posso ser cético quanto a tudo,
Mas a única coisa que acredito,
É que ainda vou ter sua mão na minha.
A musicalidade expressada com uma veemente emoção, dá uma voz atraente à alma, gera uma exultação transformadora, por meio da qual, a inspiração se propaga e afaga o coração com o calor emocional presente em cifras, notas e palavras.
Imponência amável, mágica que faz com que uma simples ocasião noturna seja transformada numa noite grandiosa, aconchegante, oportuna à luz de vela, cujo fogo aparenta ser eterno com um esplendor de romantismo que desacelera o tempo.
O equilíbrio que se alcança em um momento como este, quando a sonoridade é simplesmente marcante por atingir um certo nível de conectividade, acarretando uma sensação familiar muito agradável, um impacto bastante peculiar e tão estimável.