Fogo
Pensamentos fluem em minha mente
Como água fria
Como fogo ardente
Pensamentos me esmagam
Por dentro e por fora
As vezes como uma canção
De uma doce Aurora.
Esses pensamentos
Tentam me consumir
Fazendo me machucar
Ou me fazendo desistir.
A chama
acesa,
chama
e inflama...
O fogo, o réu,
o fogaréu
da culpa
do povo, da pólvora
que inflama
e conclama:
"Faça-se luz!"
Faça jus
e não atice
a justiça que já não desvenda
a venda
da vinda
da lágrima
que escorre em vértice
na verdade alheia
que semeia a escuridão
e no ápice do breu
brada uma voz e esse grito sou eu!
Ferro e fogo são substâncias distintas, se colocarmos o ferro no fogo obviamente também o fogo estará no ferro, e a substância se tornará uma. Assim é o espírito santo, tem que ser um em nós sendo a mesma substância santa.
FOGO AMIGO
Da escuridão à quase luz
ao flagelo que não se encerra
da amarga palavra que reluz
tornando os teus corpos à terra.
Dos ataques kamicazes nas madrugadas
à velha guerra psicoemocional em voga
ao arsenal de agressões já retrógradas
às decepções desnecessárias que sempre evoca.
No ventre no vão mais profundo do útero
o último laço que os une e os reemenda
das mágoas trazidas à tona de modo abrupto
ao silêncio profundo que agora os desorienta.
Chega! Vai chegar mais dia menos dia
e o fim será logo ali na esquina dos lábios
se insistir por este caminho mãe e filho
o destino será cada um para o seu lado.
O perdão é um caminho extenso e sem volta
há que ser sincero e caloroso no abraço
pois a palavra que acolhe, ameniza e renova
também magoa, encerra e promove embaraço.
chega de autossabotagem e de agir como ilha
vida nova, casa nova e o passado sempre obscuro
não haverá no presente convívio em família
se daqui para frente não enxergarmos somente o futuro.
Vamos curtir o momento sem ataques ou fogo amigo
e colocar um sofá enorme no banheiro
vai ser deslumbrante dar a volta por cima e eu digo
independente se na cor rosa, branco, cinza ou vermelho.
E mais um raio caiu em meio as árvores, o fogo na mata se espalhava.
O som forte de trovoadas ecoavam por todo lado, os animais pareciam aterrorizados.
Presságio que mais uma vez o céu iria enxaguar as impurezas, era a temida chuva.
O fogo aos poucos se apagava, roedores agora precisavam sobreviver e se refugir dos golpes frios e gélidos de água.
como uma cascata de chocolate, a água enlameada chegava aos rios que desaguava na imensidão do oceano, sujando de tal forma como se fosse um cisco no olho de um gigante, comparado a imensidão do mar.
Algumas horas se passaram e o calor na terra, aquecia o solo e até mesmo ardia a pele ou pelo.
Sinal verde quando o sol chegava ao clímax iluminando todo o mundo, agora os pássaros podem cantar, a mais completa sinfonia orquestrada pelo o organizado coro, fauna.
O mundo é mundo é mundo, complexo e simples, sem palavras, sem dialetos, sem linguagem.
A caça e caçador, a presa e o vilão que espreita, seguem o fluxo do cotidiano da vida.
E foi assim por milhares de anos, até que o homem surgiu.
Tudo era perfeito, até que o homem imperfeito, que se acha perfeito, trouxe consigo o mais horrível significado de perfeito, perfeito caos.
Tristeza eu sei
é mais que de lei
É fogo ardente
Tarefa pendente
É estar feliz
E de repente
Chorar por um triz
Na frente de quem nem te entende
É desconforto repentino
É não saber tocar o violão
É a decepção quando procrastino
É receber o primeiro não
É ser abandonado
Fazer de tudo
E te chamarem de mal criado
E por fim
Mas não q tenha acabado
tristeza é ter um sol
Mas só conseguir olhar pro lado errado.
O interior da minha cabeça está fora de controle. Está pegando fogo. Está nevando. É uma selva. É um deserto ártico. É tudo o que já aconteceu e tudo o que acontecerá, de uma só vez.
Ele foi criado por lobos,
Em uma terra distante.
O fogo gerou um animal em seu interior
Ele cresceu perverso
E cresceu muito forte
Sua única fraqueza era não pertencer a lugar nenhum
Apenas a lua acalma sua alma,
Chegou um dia que ele ficou nervoso
E então ele abandonou o bando que mais amou
Ele andou pelo mundo tentando encontrar seu lugar
Mas para sua angústia, ele não pôde encontrar descanso, nem paz, não mais.
(The Wild One)
Sou um pássaro branco
entre nuvens e as estrelas
viajo entre os mundos
do céu ao inferno
do fogo a água
da vida a morte
Estou passando pelas nuvens
observando o sol se esconder
e a lua aparecer
as estrelas dançando
em uma linda melodia
o fogo se acendendo
a terra descansando
e o mar indo e vindo
Sou as manhãs de sol
e os trovões da noite
sou um livro em branco
sendo escrito
Estou vagando pelos paralelos
andando pela terra
voando sobre o mar
apenas observando
Os dias foram rapidamente passando,
quando me dei conta já estava amando.
Um fogo ardente que me consumia tal qual uma fogueira.
Eu ardia num desejo, de te quero se me queira...
Já não contava o tempo, quando estava distante de ti.
E quando ao teu lado, deseja que ele não passasse
Pois queria que fosse eterno, o momento que te encontrasse
Será que assim também sentem os amantes ?
Um vazio grande, quando estão distantes...
Por vezes penso que o tempo é cruel,
Apagando nossas vidas, como tinta sobre o papel
Hoje os dias são longos, demorados à passar,
hoje eu não conto as horas, não poderei te encontrar.
Amanhã será outro dia, outro tempo, outra espera,
espera das horas, de um tempo que nunca será como era.
Os sonhos se foram, as noites são preto e branco
O colorido do tempo perdeu se, tal qual eu neste canto.
Se há luar, estrelas... não sei, talvez
O que há, o que sinto é saudade de fazer tudo outra vez.
Fazer o tempo parar, sair no portão e te ver sorrindo
Te contar dos meus dias e de como vou indo...
Te falar de amor, de entrega, dos olhos brilhantes
te falar do tempo que amarga a saudade de quem ficou
hoje, esquecido num retrato numa estante.
O fogo incontrolável das paixões desenfreadas são paziguadas pela torrente dos nossos melhores sentimentos.
O Nosso amor é fogo que não consome, tempestade que passa e não destrói, edifício que não cai, rocha que não se abala, convívio que não dói.
Enrolada entre lençóis,
pensamentos em ebulição,
pegando fogo na emoção.
Minha mente revestida de nó.
Tudo em evidência
zerando intenção de amor.
Paixão a toda sem rumo,
me espreme entre suas mãos.
Seu vício por luxúria e vaidade,
sussurrando em meus ouvidos inverdades,
adentrando meu consciente.
Perturba meus sentidos,
rega meus desejos inibidos.
Perco meu norte,
fico entregue a própria sorte.
Mancha de batom minha boca,
beijos quentes no pescoço
esgotando as minhas forças.
Desliga as luzes dos seus erros,
mascara seu intento real.
Me detém sem condicional,
me paralisa em seus laços.
Se encaixa por todo espaço.
Toda a dor passa pelo fogo do sofrimento,
depois de amassada no regaço da tristeza e regada com lágrimas de uma saudade que tem raizes profundas.
O teu inimigo pode usar o fogo do inferno para forjar armas contra você, mas nenhuma arma forjada contra ti prosperará
Se vc pudesse ver como estou por dentro...
Te diria..pegando fogo... literalmente queimando por dentro...
De desejo ..De vontade ... De anseio ...
Sim fico imaginando a gente...
E aí meu bem..Não tem jeito..Só de pensar eu pego fogo.... me queimo ..me arde.. me torno brasa... não tenho palavras..aliás nem preciso de palavras...nesse momento te olho em silêncio..Te beijo loucamente.. mato minha sede de vc... me deixo levar nesse fogo que arde ..Que queima por dentro... E pego fogo ..nos lençóis...pego fogo corpo no teu corpo.. matando meu desejo minha vontade....
SOMOS MULHERES
Nós mulheres, somos especiais,
como a água, emocionais,
como o fogo, passionais,
como a terra, maternais...
Trazemos do ar, um sopro de razão,
temos a beleza do coração
e a ciência da intuição!
Somos mulheres,
ternas e tenras flores,
duras e fortes, rochas...
A nós foi dado o poder da Criação,
pela força do Amor e da Paixão!
Melhor do que a Fênix
Pois ela das cinzas renasce
E quando o fogo não tem poder sobre ti?
Quando você não é consumido por ele e sente frio na fornalha
De fora eu mesmo vejo o meu corpo no fogo
Encolhido
De tanto frio
Agora (nessa hora), eu seria ubíquo?
Eu vi um milagre
Quando eles me jogaram do prédio
E criaram asas pra não deixar o meu corpo se chocar
Depois eu vi muitas luzes coloridas
Passando rápido de mais
E acordei numa gaiola, ora, ora!
