Fofoca
Você valoriza os relacionamentos? Então, todo fuxico, difamação e boato devem morrer nos seus ouvidos.
Quando a amizade é verdadeira, resultante de uma convivência honesta, solidária, tolerante e leal, não há tempo, fofoca ou distância que a desfaça.
Com uma brincadeirinha aqui, outra ali, inocentemente o pouco falado, muito incomoda, aí está armada a confusão invés da descontração.
CUIDADO!
Aquele que fala de mim para você...
Também fala de VOCÊ e de sua família para os outros.
A pessoa que é assim não é apenas uma maritaca, ela é PERIGOSA.
Sempre haverá alguém que falará de você, então o que devemos fazer é baixar as expectativas de todos, até dos mais próximos, logo quando acontecer não será o fim do mundo. Deixando claro que não importa o que falarem ao seu respeito, isso não muda quem você de fato é, você não precisa provar nada a ninguém, o tempo se encarrega disso. Não mude para demonstrar que não gostou, pois é isso que esse tipo de pessoa espera, aja naturalmente e mostre que nada lhe atingiu e verá o feitiço caindo sobre o feiticeiro, seja inteligente, não entre no jogo, deixando claro que no seu quebra-cabeça a opinião do outro é uma peça que não cabe.
𝓜𝓪𝓻𝓲𝓪 𝓐𝓶𝓪𝓷𝓭𝓪
@ₑᵤ_qᵤₑᵣ🌻_ₑₛcᵣₑᵥₑᵣ
Para cada assassinato, existem mil pessoas se agredindo.
Para cada agressão, existem mil pessoas discutindo.
Para cada discussão, existem mil pessoas fofocando.
Para cada fofoca, existem mil pessoas pensando mal de outras.
Não, não existe ato danoso isolado. Somos todos cúmplices mentalmente interconectados.
Tudo começa com a mente. O simples pensar mal de um reforça a ação maligna do outro.
Sim, somos parte do problema, mas também fonte da solução.
“Você diz não ser fofoqueiro, mas não passa um dia se quer sem olhar o facebook para fuxicar a vida dos outros.”
Frustrações Nossas de cada dia
Despejar sem piedade nossas mais vulgares frustrações, projetando para o universo os tropeços e possíveis imperfeições do outro, digo possíveis pois somos todos imperfeitos e sou cheia de defeitos - contudo sem condições de julgar qualquer pessoa, é prova inequívoca de vossa ausência ou diminuição de caráter.
Ao borbulhar as quedas e os equívocos vitais de alguém, o outro prova que é deveras incapaz de crescer, de encontrar o seu lugar no mundo, e que a sua sombra corre para um lugar de escuridão pessoal. Mais que isso, que a pessoa a quem ele descreve com tanto ódio e minuciosamente é sem dúvidas uma pessoa solar e iluminada, que tem defeitos, mas, que o brilho ofusca as suas humanidades negativas.
Antes de julgar alguém pelos dedos de terceiros, e não por seus olhos cabisbaixos ou por sua gagueira, suor nas mãos e alteração na voz, perceba o que há por trás destes sinais, depois, faça você as suas próprias observações e não esqueça: Você já errou um dia, e não é possível apagar teus desalinhos.
Mas você não sabia?
Uma tirada, talvez engraçada, proveniente da publicidade dos anos 80, diz assim: Denorex, parece, mas não é! A frase que tornou-se popular há mais de duas décadas é oriunda de um comercial de um produto para caspas.
Caspas...Caspas são um quadro da dermatite seborreica no couro cabeludo - uma inflamação acompanhada por descamação branca e, por vezes, um pouco amarelada que pode causar muita coceira, manchas vermelhas, irritação e feridas.
Irritação e feridas. Há pessoas que são como caspas ' você não sabia?'. Elas promovem a inflamação da sua alma, promovem a descamação de sua moral, e por vezes, tiram a sua paz, podendo lhe causar muita coceira, manchas na pele de ordem emocional, irritação e feridas.
Fuja das caspas. Elas falam de outras pessoas para você e quando você vira-se, ela fala de você para as outras pessoas. São igual ao Denorex, parecem que são boas, PORÉM, não são.
Lave os cabelos, beba água, e nunca use os conselhos das pessoas denorexes da vida, eles vão lhe por em confusão e depois ainda vão dizer: Você não sabia?
Entre amigos e bens da vida....
Em muitas ocasiões optei pelo meu julgamento pessoal sobre as pessoas, situações, teorias e bens da vida.
As pessoas, possuem relacionamentos interpessoais positivos e negativos, dependendo de com quem se relacionam. Já houve oportunidades de estar sentada entre duas pessoas dissonantes. Acreditem, essas pessoas, eram minhas amigas intensamente.
Um dia de domingo, na porta da casa de um parente comum a nós três, um deles queixou-se sobre o outro.
[A queixa], a queixa que me fazia era voraz, de uma dureza tremenda. O grande problema, é que percebi, que partiu de um "diz que me diz". Algo mais ou menos assim " uma delas teria participado de uma festa na residência na casa de seu anti-afeto e o outro queixou-se um parente por afinidade do primeiro que ele foi e não levou a cerveja, que era além de tudo "mão de vaca".
A minha pessoa amiga vociferava, em sua própria razão, que levou as cervejas, mas que a outra pessoa não viu, pois não tratou com a outra, pois não se falavam. [ALGUÉM ESCUTOU]
Algumas pessoas escutaram, o que possivelmente foi uma autodefesa, pois não foi uma conversa em sigilo, foi um desabafo e uma justificativa pública.
Passados alguns dias.... A parte contrária, me perguntava de maneira sútil, se houvera aquela conversa, e eu respondi que sim! Um sim exclamativo!
E em seguida reputei, jamais vou levar para você qualquer desalinho raivoso que tenha partido entre vocês e vice-versa. Querendo ou não, eu gosto de ambos de maneira indistinta, e a minha responsabilidade afetiva, era ouvir, entender, calar-me e esquecer. Outrora, havendo a oportunidade de acertar as arestas diante de um mal entendido, eu o faria.
No entanto, o mundo não é composto apenas de pessoas responsáveis e conscientes. Questionaram a ambos, por qual motivo eu calei-me diante de ambos. Nem remediei perante a ele e nem levei a situação a ela. Pergunto: Qual seria a postura mais adequada?
A melhor postura, seria deixar ele terminar de falar e levar a ela?
Acredito, que a fidelidade possui os limites impostos pela lealdade e do bom-senso. Caso, eu tivesse optado por levar a informação, ela não seria fidedigna, teria uma versão minha ser e haveria ruídos. Consequentemente, haveria uma baixaria generalizada, e possivelmente eu seria a mola mestra dessa confusão.
O emissor de uma comunicação, ele dá a sua parcialidade aos fatos. Não existe imparcialidade informacional. Toda vez que contamos uma história, ela tem nossos olhares e perspectivas, assim, ainda que eu amenizasse e racionalizasse o estrago poderia ser fatal.
Quem nunca escutou sobre os efeitos nocivos de uma fofoca ou de uma fake News?
Naquela situação, optei por um julgamento racional dos fatos, deduzi que o informante dele -queria assunto e saber sobre a festa, jogou uma isca e causou uma confusão. Já informante dela jogou uma isca podre, para saber a resenha e de quebra queimar meu filme.
O que eu fiz, como eu não ouvi todos os lados. E já não me comunicava com ambos há um tempo, dei a ambos o meu direito ao silêncio. Contudo, mediante aos atos detrativos, quando da arguição dela, disse que melhor seria uma conversa franca e sem ressentimentos, ao outro, fui curta e grossa: Da mesma maneira que não levo a ele o que você desabafa, não levo dele para você.
Não é uma dúvida shakespeariana: Contar ou não contar, eis a questão?
É NATURAL: Dois ouvidos para escutar e uma boca para falar. A matemática diz: Cale-se (grito).
Assim, sobre as pessoas, cheguei à conclusão de que, importa o que elas são comigo e não com os outros. Acerca das situações, apenas, vivenciando-as para emitir um juízo pessoal de valor. Os produtos compro conforme meu gosto e paladar, afinal, já cantava chorão “Nem tudo lhe cai bem. É um risco que se assume. O bom é não iludir ninguém”.
E sobre o enredo crônico narrado, sigo com o poeta citado acima: “As vezes faço o que quero, e às vezes faço o que tenho que fazer”. Julguem-me, porém, com razão e parcimônia.