Flutuar
Ela vive nas nuvens, há quem diga que ela mora lá. Mas é tão bom poder flutuar de vez em quando né? Quem discorda?
Quero flutuar sentindo a beleza soprar no meu ouvido e trazendo consigo um beijo estalado, sabor chocolate.
Quando penso em você me sinto flutuar,
me sinto alcançar as nuvens,
tocar as estrelas, morar no céu...
Tento apenas superar
a imensa saudade que me arrasa o coração,
mas, que vem junto com as doces lembranças do teu ser.
Lembrando dos momentos
em que juntos nosso amor se conjugava
em uma só pessoa, nós ...
Lentamente, em pensamentos,
posso flutuar sobre o mar
iluminado por um luar sereno
até chegar o triste momento
do inoportuno despertar.
Pergunta encabulada.
Bom...
Com intuito de flutuar sobre o mar de uma inspiração.
Me veio aqui no céu da minha mente.
Manaus...
Oh grande Manaus...!
Não entendo..
Se entendo prefiro ficar calado.
Ou...
Subir alto e gritar....
Mas onde...?
Onde eu deveria gritar...?
Vivemos no centro do pulmão do mundo.
Mas uma pergunta me encabula...
Se estamos vivendo nesse pulmão...
Porque tantas brigas por oxigênio...?
Porque tanta procura por oxigênio...?
Se aqui já é a capital do oxigênio...?
Porque...?
Pra quê...?
Sei lá...
Vou me calar e tentar entender mais...
Ass:Ricardo Melo.
Sem mais...!
NAVIO
Lá vem ele,de novo
Movimentos vão, e nostálgicos
Flutuar no infitino, se perde no horizonte...
No Mar da Lua
Navegar no mar de minha
deusa.
Flutuar no luar da lua.
Destilar entre areias com
a voz dela de sereia.
Te quero tanto minha
deusa... muito mais do
quer tudo.
No universo dos teus
olhos fazer do meu sonho
realidade.
Te amo tanto sereia que
na imensidão do universo...
te vejo sempre como uma
estrela... linda!
Traços as estrelas e vejo
o teu rosto.
E fico mais apaixonado.
Te desejo tanto sereia
que na saudade fico
pensando só em você.
Meu pequeno talismã.
Te amo tanto meu amor.
Que de saudade fico só
por você morena.
Fuja de respostas confortáveis de quem prefere flutuar na superficialidade, sem se dispor a enfrentar com coragem o mergulho que exige profundidade
qual o valor de lutar pela vida?
no leito do hospital, o tempo parecia flutuar, suspenso entre as paredes brancas e o som monótono dos aparelhos. DonaMãe, ou Zina, como eu a chamo carinhosamente estava ali, lutando contra problemas renais e uma teimosa infecção urinária. é uma guerreira, sempre foi. e, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, encontra uma maneira de expressar sua força: através das palavras.
ela falava, e como falava. as palavras saíam de sua boca incessantemente, até que a boca secasse. recusava-se a beber água, como se aquela fonte de vida fosse um capricho dispensável. mas bastava um sussurro carinhoso ao pé do ouvido, e ela cedia, aceitando a bebida com um sorriso resignado.
ontem, por volta das 16hs, em meio a uma dessas maratonas de falas, DonaMãe desviou o olhar para a colega de quarto, uma senhora em um estado de saúde delicado, cercada pelos filhos preocupados. com uma serenidade perturbadora, ela disse: "Ela quer morrer, e vocês deveriam fazer uma prece para que ela se encontre com Deus."
o silêncio que se seguiu foi tão denso quanto a atmosfera do quarto. as palavras dela ecoaram, trazendo um desconforto palpável. tentei mudar de assunto, puxar Zina de volta para conversas mais leves, mas ela estava decidida. e, voltou a falar sobre fé, sobre o que Deus nos reserva, como se quisesse preparar a todos, inclusive a si mesma, para o inevitável.
essas palavras, embora duras, vinham de um lugar de profunda reflexão e talvez aceitação. DonaMãe sabia que o fim estava próximo, não apenas para sua colega de quarto, mas também, todos nós que tentamos saber qual é o valor de se lutar pela vida. havia uma sabedoria em seu discurso, um desejo de encontrar paz para aquelas pessoa e eu sentia. mas, dar sentido aos últimos momentos, parecia ser ir longe demais.
e então, a madrugada chegou. talvez não mais que uma hora da manhã, e dona Anna nos deixou. deixou um vazio imenso, quarto e as vozes silenciaram junto com ela, estava sua filha. deixou também uma lição valiosa sobre a fragilidade e a beleza da vida. cada conversa, cada recusa teimosa em beber água, cada prece sugerida, eram manifestações de DonaMãe e sua esperança de seu um amor maior.
no leito do hospital, entre palavras e silêncios, DonaMãe ensinou-nos que o valor da vida está nas pequenas coisas, nos gestos de carinho e nas reflexões profundas. não foram apenas palavras, foi uma compreensão serena da vida e da morte.
e assim, enquanto a memória de Anna permanece viva em nossos corações, continuamos a fazer nossas preces, buscando o consolo que Zina ela tão sabiamente sugeriu, buscando forças nas lembranças de sua presença amorosa para que logo, logo, ela volte à rodinha normal.
26.jun.024
O balé dentro das quatro linhas
Movimentos que fazem o corpo flutuar sobre o verde e debaixo da luz do sol, que tem um céu azul e algumas nuvens a passar...
A trás da esfera que gira, voa e desliza na grama, homens com músculos forte como de um cavalo de corrida, corre para apanhá-la, e, passar adiante... Com os pés hábeis e o equilíbrio dos braços, o olhar fixo e um rápido raciocínio, conseguem efeitos que faz a voz chegar ao limite da adrenalina que corre nas veias destes jovens que tentam dar o seu máximo para ver a bola sendo engolida pela rede.
O amor tem que ser recíproco. Ele é o que se sente quando se esquece a mente e se deixa flutuar consciente e inconscientemente. É conter na razão encontrada no sorriso da pessoa amada, e vem aquela necessidade de mudar. Quem ama não desiste. Quem ama não corre. Quem ama somente ama e esse amor por sí só subsiste e vence toda e qualquer barreira.
há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado
por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão
(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)
um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade
Que em teu encanto, eu possa flutuar
como a leveza de uma pena ao vento...
Te esperarei te espero e vou a te esperar.
Sentir seu coração pulsar mais forte
que as batidas do meu...
E fazer ecoar um amor na força
de um sentimento único e verdadeiro,
sonhar, sonhei, sonharei de novo,
por você eu posso suportar
a mais dura rocha o calor mais quente,
o frio mais gelado mas não cansarei de te esperar.