Flores Murchas
A canção desafina,
O retrato cai e se esmiúça,
As flores murcham.
Outrora, desabrocham
Em novos vasos,
Ocupando velhos espaços.
Na esquisitice,
Estranha
Mesmice.
A saudade é uma florzinha murcha que esqueceram de regar...dor e saudade todo mundo já teve ou tem uma...
Assim como flores em um vaso, a fé também murcha, mas aquele que não duvida da providência divina tem sempre flores frescas prontas para substituir as que murcharam.
Ninguém consegue sustentar pensamento positivo o tempo todo, assim como as flores eles murcham. Mas se você quer manter o vaso sempre bonito faça com eles o mesmo que você faz com as flores: substitua-os cada que vez que eles murcharem.
as flores
caem as pétalas
murcham
vira adubo
fica o pedúnculo
do receptáculo ao ovário
com a sépala como testemunha
renasce as pétalas
Destruir um sonho que você tanto apoiava é como ver uma flor murchar nas suas próprias mãos. Você regou com esperança, cuidou com carinho, e ainda assim, sem querer, o viço se perdeu. É a amarga realidade de perceber que, na trama da vida, mesmo as intenções mais puras podem tecer desencontros e silenciar futuros promissores.
Assim como as flores que desabrocham e murcham, pode parecer que
o tempo não muda, nem o cenário, mas sempre há uma luz no fim do
túnel. O ponteiro que alterou o curso das coisas transformará cada
situação, e aqueles que escolheram o caminho da crueldade serão
derrubados pela força implacável da natureza. Há uma terra radiante,
cheia de sorrisos, onde os bondosos se banham na fonte da
verdadeira paz.
Entre pétalas e espinhos, teu nome dança:
Flores que brilham na glória, flores que murcham na derrota.
Na alegria, no luto, no sussurro da vingança…
Mistérios se escondem nas raízes do tempo.
Quem és tu, Dona Flor?
A cicatriz da morte ou o perfume da vida?
Sob a superfície calma, os segredos fervem —
são atos imensos em silêncio,
são mapas de luz e ruína.
Teu véu é feito de paradoxos:
nasces do mesmo solo que consome.
És a guerra e o refúgio,
o fim que se disfarça de início.
Dona Flor:
na tua mão, um jardim de perguntas.
O que plantaremos hoje —
a semente ou o adeus?
A FLOR MURCHA
Existia uma bela flor. A sua aparência era algo de dar inveja a qualquer outra riqueza da natureza, pois morava num lugar chamado “jardim das flores”, e no meio de tanta beleza ela ainda se destacava, pois tinha uma exuberância esplêndida. A sua essência exalava por todo o jardim, os galhos com espinhos que a sustentava eram sua proteção, e mais abaixo daqueles galhos, havia um ser que a amparava e fazia dela a mais bela, esse ente, não era visto por ninguém, mas só ela, aquela flor sabia da sua existência e a regava, porque entendia que se não a regasse, deixaria de ser bela e não encantaria mais a ninguém.
No jardim só existia uma regra, que não poderia ser quebrada, pois apesar de bela e exuberante aquela flor, ninguém poderia tocá-la nem muito menos sentir, teriam apenas que passar pelo jardim e apreciar a sua beleza ao longe, e assim com poucos minutos ficando naquele ambiente poderiam senti-la, mesmo sem tocá-la.
Porém, certo dia, alguém resolveu ir até aquela flor e pegá-la, pois não se conteve só em apenas vê-la distante, não só tocou como a arrancou de seu habitat. Durante algum tempo ela ainda era bela, mas algo lhe faltava e foi ficando triste, era o local onde vivia que a mantinha ali intacta sua beleza. Os dias foram se passando e a flor com o tempo foi murchando, começou a perder o seu brilho, a sua exuberância, a sua essência, pois não era mais a mesma sem a sua companhia de seu caule, sem o seu lar, sem o aconchego que era seu canto naquele jardim. Ela não tinha mais os galhos que a seguravam e a principal de todas , o lugar escondido que a protegia por entre as entranhas da sua respiração, a sua falta provocou a ponto de murchar definitivo e secou completamente, pois a falta que a RAIZ lhe fazia, deixou de lhe dar a vida. E assim tornou - se uma FLOR MURCHA.
Flores Murchas
Desmaiadas na vida
Pálidas desabrochadas
As cores de partida
As pétalas cansadas
Ainda com viço
Afadigadas...
Murchas flores
Flores murchas
Tristes louvores
Versadas...
De perfume postiço
E as forças exiladas
Feitiço
Da existência traçadas
Do fado mortiço
De inevitáveis jornadas
Murchas flores
Flores murchas
Tristes louvores
Desenganadas...
Perfazendo o curso
Revoadas
Incurso...
Flores murchas
Murchas flores
Tristes louvores
Encantadas!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 dezembro, 2022, 18’52” – Araguari, MG
Versão musical para o poema “Flores Murchas”
Flores murchas
Desmaiadas na vida
Pálidas desabrochadas
As cores de partida
As pétalas cansadas
Ainda com viço
Afadigadas
De perfume postiço
E as forças exiladas
Feitiço
Da existência traçadas
Do fado mortiço
De inevitáveis jornadas
Perfazendo o curso
Revoadas
Incurso
Flores murchas, encantadas!
Me dar flores é fácil, quero ver você fazer florescer as que murcharam dentro de mim.
Se não for para regar o jardim da minha alma, não me traga flores.
Autora: #Andrea_Domingues
{Direitos autorais reservados}
A vida é como uma flor que brota ao amanhecer, mas no final do dia murcha, e pouco a pouco começa a morrendo.
Desde o Jardim do Éden as flores e os frutos desafiam as tecnologias humanas até hoje pois murcham e apodrecem, mesmo fora do tempo.
'Não arranquem as flores.
Deixem-nas onde estão.
Não apressem a sua dor
de murchar, cair, morrer...
Haredita Angel
01.01.2023
Ninguém irá matar meu sorriso e o transformar em uma flor murcha , morta , sem sentimentos.
Quero que o mundo veja meu sorriso pelo avesso, sorriso sincero florescendo para o mundo em questões de segundos , como belas flores se abrindo em primavera .
Flores que desabrocham fora da temporada.
Flores que murcham, flores que nascem e são colhidas.
Flores, apenas são flores
Sua beleza encanta a comemoração de um novo ciclo ou o momento fúnebre.
São flores e precisam ser colhidas.
Poesia de Islene Souza