Flores Margaridas
Rodeio Iluminada
Os meus passos encontram
as margaridas amarelas
da minha rua beijada pelo Sol,
Minha Rua Fedele Berri
é parte desta Rodeio iluminada
do Médio Vale Itajaí,
Eu te espero todos os dias
em minhas orações aqui.
Não há nada que me distraia
de amor sublime amor
que me acompanha nesta
sublime Rodeio iluminada
de tantos poemas que escrevi,
Nenhum minuto nesta vida
saiba que não te esqueci.
Tu és a minha primavera
em todas as estações,
e todos os meus poemas
pertencem somente a ti,
pois do teu amor nunca
me perdi e por ele me rendi.
Vou plantar novamente meu jardim do amor !
Margaridas, zinia, petúnias, rosas, dálias. Todo tipo de flor.
E no meu jardim quero passear entre as borboletas e beija-flor, com alegria sentindo o cheiro das flores sem me importar com a estação... feliz seguirei com Fé em Deus a minha vida, com um renovado coração
[Donde Vim]
Donde vim...
As Românias ruborizam,
Margaridas maravilham,
As Cidreiras sinalizam ali,
Aos observadores
Amadores e profissionais,
O gramado toma
Proporções excepcionais.
A diferença é essencial,
A igualdade inerente,
À variedade natural.
Ali, um pouco após a ponte,
Vi germinar um monte,
De Girassóis no Monte.
Ali, para onde o peito aponte,
Deixarei jorrar a fonte,
Da vitalidade donde vim.
Sim, perfumes vencem armamentos,
Jasmim versus sofrimento,
Balas batidas por Botões.
Munições são a forma de despeito,
De quem teme o sentimento
Mais que os esquadrões.
O poder de um ser sozinho,
Sob a posse do carinho,
Derrotando batalhões.
Ali, um pouco após a ponte,
Vi germinar um monte,
De Girassóis no Monte.
Ali, para onde o peito aponte,
Deixarei jorrar a fonte,
Da vitalidade donde vim.
Donde vim é pronde vou,
Rindo e ruborizando,
Retornando ao que o tornou.
Eu colheria mais margaridas
É claro que não se pode desfritar um ovo, mas não há nenhuma lei que proíba pensar no assunto.
Se eu pudesse recomeçar minha vida, tentaria cometer mais erros. Eu relaxaria. Seria mais bobo do que fui nesta viagem. Sei de poucas coisas que eu levaria a sério. Eu seria menos higiênico. Iria a mais lugares. Escalaria montanhas e nadaria em mais rios. Tomaria mais sorvetes e comeria menos cereais.
Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Sabe, eu fui um desses sujeitos que vivem com prudência e sanidade, hora após hora, dia após dia. Ah, eu tive meus momentos! Mas, se eu pudesse fazer tudo de novo, teria mais desses momentos – muito mais. Nunca vou a lugar nenhum sem um termômetro, uma bolsa de água quente, uma capa de chuva e um paraquedas. Se pudesse fazer tudo de novo, viajaria com menos bagagem.
Talvez seja tarde demais para um cachorro velho desaprender os velhos truques, mas talvez um conselho de alguém insensato seja benéfico para uma geração futura. Eu posso ajudá-los a cair em algumas das armadilhas que eu evitei.
Se eu pudesse recomeçar minha vida, daria menos atenção às pessoas que pregam o esforço contínuo. Neste mundo de especialização, nós temos, naturalmente, uma superabundância de indivíduos que gritam conosco para levarmos a sério sua própria especialidade. Dizem-nos que temos que aprender Latim ou História, senão, seremos desgraçados, arruinados, reprovados e fracassados.
Depois de uns doze ou mais desses protagonistas terem exercido sua ação sobre uma mente jovem, é provável que eles o deixem com sérias dificuldades para a vida. Queria que eles tivessem me convencido de que Latim e História eram divertidos.
Procuraria mais professores que incentivassem o relaxamento e a diversão. Felizmente, tive alguns assim, e acho que foram eles que impediram que a minha vida fosse muito pior. Foi com eles que aprendi a colher as poucas e míseras margaridas que colhi pelo caminho ingrato da vida.
Se eu pudesse recomeçar minha vida, começaria a andar descalço desde o começo da primavera e continuaria até o fim do outono. Mataria aula mais vezes, jogaria mais bolinhas de papel nos professores. Teria mais cachorros. Iria para a cama mais tarde. Teria mais namoradas.
Pescaria mais. Iria mais ao circo. Iria a mais bailes. Andaria em mais carrosséis. Seria despreocupado enquanto eu pudesse, ou, pelo menos, até ter alguma preocupação – em vez de me preocupar com antecedência.
A seriedade provoca mais erros do que a alegria. Os atritos da vida familiar acontecem, em geral, mais nos momentos de grande seriedade do que nos momentos de alegria. Imagine quão melhor seria se as nações – para ilustrar meu ponto –, em vez de declararem guerras, declarassem festivais internacionais!
G. K. Chesterton disse, certa vez: “Uma característica dos grandes santos é seu poder de leveza. Os anjos conseguem voar porque dão pouca importância a si mesmos. (…) A gente "se fixa" numa espécie de seriedade egoísta; mas é preciso erguer-se para um alegre esquecimento de si mesmo. Um homem "se afunda" num escritório marrom; mas ele tenta alcançar um céu azul.”
Num mundo em que todos parecem obcecados pela gravidade da situação, eu me levantaria para glorificar a leveza da situação. Pois eu concordo com Will Durant que “a alegria é mais sábia do que a sabedoria”.
Mas duvido que eu cause muito dano com a minha crença. A oposição é bem forte. Há muita gente séria tentando fazer com que todo o resto do mundo fique sério também.
Irei te contar
O amor que sempre senti, tem aroma, gosto de margaridas, cores de fantasia e os arrepios quando dos moldes se tocam em lábios, gosto retocado das moléculas que se agita com textura de amor, causando o melhor dos prazeres é exitante viver de amor.
A pergunta foi: O que você faria se tivesse uma segunda chance?! Plantaria margaridas,para nunca esquecer que foi presente do Deus da vida! Alecrim para dar alegria a nossos dias e me apaixonaria a cada novo amanhecer ao ver aquela pessoinha especial plantando flores no nosso quintal!!!
De repente num mirante, distante, aspirante, sentei-me sobre as margaridas caídas, a pairar pelo ar; O sopror enlaçava meus fios de cabelo, era alto, planalto, de vegetação exuberante, mesclando o céu e o mel espalhado entre casulos despedaçados. Lá do alto eu enxergava as complacências dissipadas pelo ar, pelo tempo. Avistava um jardim de arbustos que plantei, reguei, parei, hoje vivos estão nas memórias dos corações, uns acesos, outros apagados, árduos de memórias insanas, inacabadas, perversas, obscenas, apaixonantes e vibrantes, desconcertantes; Conexões que se desconectaram, calafrios que se amenizaram. O sol se pôs, o sol raiou, o tempo passou e tudo mudou, nada mudou, as pessoas se mudaram, arbritaram os corações cruéis, fiéis, em viés, ao invés, entre anéis, entre céus, entre o mar, entre dropar, enlaçar, pegar uma onda, risonha, loucona; sal ardente, sal latente, a pele no sol, o sol na pele, na areia, clareia, nas ondas, na água, no fundo, o mar é antigo, fascínio, abismo, numa locução, numa navegação. Fui atriz, fui personagem principal, eu sou atriz, encenei, enceno, a vida é arte, encerrar faz parte e iniciar uma nova página, um novo enredo, é pura sagacidade, sagacidade de viver.
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Eterna infância
que me segue pelos caminhos...
A brancura das margaridas se foi...
Na calidez da pele há sulcos.
Outras flores perfumam,
E ainda os lábios sorriem!
Porém, a brancura
das margaridas se foi...
e a pureza do coração.
J.O
Enfeitei minha alma de margaridas...
E descobri o meu próprio jardim...
De meus sonhos...
Construí minha realidade...
Descobri que o horizonte não tem fim...
Sou aquele que chora de melancolia...
Que não aguenta se segurar por dentro...
Que descobriu em fração de horas...
Que viver é só um momento...
Sou presença de amor profundo...
Revirando caminho que traço...
Olhar arisco em olho terno...
Destino bordado no tempo...
Criança de alma pura...
Que a Deus conta em murmúrios...
Suas felicidades ...
Suas amarguras...
Sou simples assim...
Tais quais as margaridas do meu jardim...
Sandro Paschoal Nogueira
"Hoje me deparei com as margaridas. Aquelas de meus mais tenros sonhos. As vi brancas, como uma nuvem. E dai quem liga para as minhas margaridas?"
Margaridas mulheres; Dálias, Iris, rosas, flor.
Umas por conveniência outras por excelência, trazem no perfume a essência da mais pura extensão do amor.
Pétalas tão sensíveis como pele feminina, mulheres de beleza tão incríveis como as flores nas colinas.
Orquídeas negras
As orquídeas negras dançam
As margaridas somente olham
As rosas debocham
Os lírios cantam
As orquídeas negras dançam
As petúnias apontam
As begônias apontam
Os cravos falam
As orquídeas negras dançam
As flores do jardim não aceitam
Mas as orquídeas não ligam
Relatos das Margaridas
Ah! Tenho meu temperamento
Nem sempre sou fácil
Mas sou mãe, amo minhas filhas!
Tem dias, que basta uma careta
Falo mesmo, digo o que penso.
Mas sou mãe, amo minhas filhas.
E se mexer nas minhas panelas!
Pense numa confusão.
Mas sou mãe, amo minhas filhas.
A vida é que as vezes é dura com a gente.
E a gente revida como pode.
Mas sou mãe, amo minhas filhas.
Ser Margarida, nem sempre é ser flor.
As vezes, rola uns espinhos, fazer o quê?
Mas sou mãe, amo minhas filhas.
E sendo mãe, e amando minhas filhas
Vejo nelas um pouco de mim
A flor, o espinho, o sorriso, o olhar.
Sigo sendo mãe e amando minhas filhas!
CÂNCER
das margaridas dobradas ao vento, ela é chuva que fertiliza o solo: sempre nutrindo e sobrevivendo. é ter um coração revigorante capaz de curar qualquer ferida. é ser família, casa que abriga e o cuidado que alguém precisa. regida pela lua, ela é lago movido pela emoção, correnteza pacífica perdida na imaginação. respira poesia, irradia alegria; sabe ouvir com a alma e sentir sem ser tocada. pode te ler como um livro aberto e guardar cada capítulo dentro do peito. o passado é seu amigo, mas só guarda nele o que for preciso: sua candura e lealdade não permite guardar mágoas. ela é das águas. sempre maré. sempre profunda. ás vezes cristalina, ás vezes neblina. menina-frágil-defensiva. luta dentro de sua concha para ser racional, quando é puro sentimento. no primeiro beijo já traça o firmamento. é sensível, generosa e impaciente ao mesmo tempo. coração do mundo, veio para plantar e preservar. para semear e deixar seu amor incondicional por onde passar.