Flores Lírios
"Deus e suas delicadezas,o lírio floriu,deixando escapar sua beleza,assim quero ser eu,deixar coisas bonitas no caminho das pessoas que cruzar."
A minha amada tem um lindo nome
a qual
é o lirio entre as
princesas e deusas da beleza
e o nome cobiçado
entre as donzelas da banda dos lirios
das
cançães dos poetas encatados.
YASMIN
És pequena rosa... Branca e formosa
boca pequena lábios rosados...
Haste de lírio flor linda, mimosa!
Poço de beijos pele de sonho e neve!
Doce menina que minha alma teve
que Deus assim ti faz tão graciosa!
Que nesta vida amarga e tormentosa
te fez nascer como um perfume leve!
Ver você sorri, faz bem à gente...
Cheirar você, minha boca, floresce
quando meu nome diz suavemente...
Pequenina que Deus à mim mandou,
que afaste de ti a duvida, paixão e incertezas
Que fizeram de mim tudo isto que sou!
Lirio.
Nasceu, aparentemente igual as outras, com o mesmo destino também, passava os dias ninguém a notava ,
todos passavam e ela sem ninguém. De tão cansada suspirou, perdeu o equilibrio caiu no chão.
Não se sabe por quanto tempo ali ficou, até uma menina triste lhe colocar entre os cachos,
reconhecendo o seu valor.
- Trajetória de uma flor. -
Ela se sensibiliza pela dor do outro, faz o sol resplandecer no inverno, ela é um lírio entre os espinhos, que exala seu cheiro de amor, seu acalento,
das rosas, ela é a mais bela e perfeita, dentre as flores de um vale!!
Tão linda feito uma flor ao amanhecer
Ainda consegue ser mais bela que um
Lírio que nasce e floresce
Integro e puro, não importa o que aconteça
Terás sempre o meu carinho e total
Admiração.
Não sei qual seu cheiro, talvez seja de jasmim, lírio, flor de laranjeira ou lavanda. não importa.
Só sei que eis a flor mais bela do jardim.
Um lírio ou uma rosa nunca se mostram diferentes do que são, e sua beleza consiste em ser o que são.
Para o poeta a pureza do lírio branco é uma poesia, a paz...
ao romântico a beleza a compor,
com leveza.... que amor traz...
Ao insensível só mais uma flor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19, outubro de 2021 – Araguari, MG
Da planície das coisas por escrever...
Da planície das coisas por escrever nasceu um lírio
sem trono
sem tecto
sem espelhado afeto.
Nasceu parido do ventre dos lamentos e gemidos,
dos ruídos derrotados e vencidos das cigarras.
Nasceu cuspido na cara desmaiada das palavras
cruas. Maltratadas.
Da serra elevada aqui ao lado
rebolam-se nervos cardados de memórias
num rosto moreno, a navegar-se em moradas de charcos.
Barcos áureos sem rumo, sem velas, velejam-se
ao som da voz cantada.
Da voz que, cansada de si, pranta,
em longínqua estrada.
Perco-me entre o plano e o composto.
Rebusco a chama distante do teu corpo,
a lava adormecida na noite do enigma.
Busco um momento
na seiva cálida do teu gosto
na saliva lenta da renuncia a escorrer-se aberta
na esteira pálida da palavra.
Num adeus distante de gestos gastos e repetidos,
no tédio déspota dos sentidos.
Na planície acerada dos trigais,
não te encontro nem sequer me encontro mais.
Mergulho no charco pardacento, o verbo,
a palavra, o sentimento.
Na boca bafiosa sinto gelo, moribunda rosa.
No estômago o soco, o invólucro transparente do nada.
Sopra da serra um mundo agreste,
que me veste do fim e me despe do começo de mim.
Da planície das coisas por escrever,
das coisas por viver, nasceu um lírio nado-morto
a pontear de roxo um espaço devoluto de oco.
Ao longe, na boca do mar, nasce agora o Sol-posto.
Linda e fina
Desde pequenina
Calma como um lírio
E doce como uma rosa
Floresce na primavera
Que prima linda que me viera
Melhor amiga de Alma
Irmã de peito
A flor que me acalma
Floresce até na água
No mar,na ilha
Como eu te amo prima bela
Marília
Até o final contigo estarei
Você me apoiou
Quando mais precisei
Passaram-se tantas coisas
Tantos anos se tem por vir
Mas você minha prima
Eu quero sempre aqui
DEPÓS O INVERNO
Aos sóis, num tempo de desventura,
Pregado ao amor e a tristeza,
O lírio ao vento espalha a beleza,
Formando-se paixão sem amargura...
Eleva-se, e cantiga, a lua-ventura
Das noites pratas, e, quanto mais acesa
Clareia aos campos em realeza
Juntando-se as flores sua candura...
E pecados não se ouvem de perverso;
Os bálsamos dispersam o reverso,
O jardim é um só complexo de fulgor...
As estrelas se completam as amadas,
E na fragrância azul das alvoradas
Renasce dentre as cinzas uma nova flor!
Mulher
Um dia morremos de amor, mas no outro renascemos puras, como um lírio sob a sombra da lua, exalando toda nossa beleza, e perfume de mulher.
O Lírio e o Beija-flor
Quando a noite chegou,
E o beija-flor se afastou,
O Lírio botão,
Despetalou o coração...
Mas por ser tão jovem,
E acreditar no amor,
Sabia que um dia,
Seu beija-flor voltaria...
O tempo passou,
O Lírio desabrochou,
Seu primeiro perfume,
O beija-flor não cheirou...
O Lírio cresceu,
Viveu histórias de amor,
Mas nunca esqueceu,
O seu beija-flor...
Até que um dia,
Por pura magia,
Diferente o vento soprou,
Deus! Eram as asas do beija-flor...
Tão pequenino,
Parecia um menino,
Diante da flor,
Estava de volta o beija-flor...
O beija-flor apaixonado,
Olhava o Lírio, encantado,
Voava alucinado,
Sobrevoava a flor...
Devagar,
Tentou se aproximar,
Todo o que mais queria,
Era sua flor tocar...
Quanto mais se aproximava,
Mais a flor perfume exalava,
O seu néctar ofertava,
E sorridente se dava...
Então o beija-flor se aproximou,
Mas um vidro encontrou,
Era a redoma do tempo,
Que o destino formou...
O Lírio e o beija-flor,
Sabiam da sua dor,
Mas nada poderia impedir,
Que vivessem um grande amor...
Mesmo de longe,
O beija-flor olhava,
Mesmo de longe,
A flor se dava...
A redoma que o tempo criou,
Impedia que se tocassem,
Mas jamais impediu,
Que os dois se amassem...
Esta é verdade,
Sobre o Lírio e o beija-flor,
Não há tempo que apague,
Uma verdadeira história de amor...