Flores Desabrochar
O Inferno dos Inquietos
O ser é livre em sua inquietação de desabrochar uma flor
De ser um simples amador contemporâneo do seu cotidiano
Que expõe as suas noites mal adormecidas em pinturas e escrituras
Que destrancam pássaros de prisões e corações trancados dentro de porões
Que condena as suas aflições
O ser humano que não és humano, és apenas ser de sua espécie
Um humano incompleto do mundo e de todo o universo
Que condena a mente para a prisão perpétua do inferno
Rasgando a alma e purificando a áurea desconhecida
Que se esgota de lágrimas e gritos de melancolia de uma jovem menina
O ser deslocado-se de cada espaço do mundo
Traído pelo silêncio de um infinito sem fim
Apodado com padrões e estenótipos dos homens não pensantes
Caminhando-se na estrada do universo dos pobres homens e mulheres
Que pensam em riqueza sem serem nobres e fiéis a sua raiz
Que vomitam esnobações e aberrações de si mesmos
Porém, esquecem que a alma grita depois de rir
A inquietação aflige depois de sorrir como simples apagão
Depois de subir mais um degrau da escada de pensamentos
Que lhes condenam na prisão da inquietação do espírito
Em cada último suspiro saído de dentro de cada indivíduo.
O carinho é como a flor em seus botões, desabrocha em colorir e exalar o seu odor, tal planta sem flor nos aremete às solidões, de um coração solitário, sem seu amor sem ter as doces emoções.
Em um desabrochar a flor sorriu
Viu que o mundo era enorme e ao mesmo tempo vil
Olhou para as abelhas e sentiu que tinha esperança
Mesmo imóvel queria espalhar sua herança
A flor se coloriu se enfeitou.
Falou sem voz com a abelha que logo pousou
Abriu teu interior e entregou seu tesouro
Doando sem rancor aquilo que valia mais que ouro
A abelha partiu, sem se despedir.
A flor não entendeu o que a fez partir.
De flor em flor a abelha foi, sem dar adeus.
Se a flor soubesse os propósitos de deus...
Outras flores cresceram através da original
A velha flor não tinha presenciado nada igual
Observou tuas gerações e agradeceu
Á abelha silenciosa que tirava tesouros teus
A flor andou pelo campo, como tinha sonhado
Teu pólen, tua esperança; a abelha teu cavalo
Doou sem questionar, entregou sem hesitar
Espalhou-se pelos campos, sem um passo dar
Quem nunca com sutileza e paciência deleitou-se com o desabrochar da flor, jamais terá a grandeza de desfrutar da beleza e do aroma de seu perfume!
Flor da dor…
(Nilo Ribeiro)
Que a flor desabroche,
pois não suporto mais,
sou um homem que sofre,
sou um homem sem paz
não aguento tanta dor,
não consigo suportar,
que desabroche esta flor,
para que a dor possa passar
estou pelo avesso,
este é o meu fim,
a flor da dor eu mereço,
eu a plantei em meu jardim…
Bom dia
O desabrochar de uma flor é o sorriso da natureza que te saúda e expõe toda beleza e esplendor que a vida tem a lhe oferecer.
Viva o dia, exalte o momento... sorria e exale sua doce simpatia!
seja traço do esquecimento
a flor que desabrocha nessa alma que morre
em patamares que o mundo é apenas um julgo do passado.
No desabrochar da vida, a contemplação de um novo tempo. Que venham as flores, seus perfumes e suas cores.
E quando o dia amanhece...
o sol aparece, os pássaros cantam, as flores desabrocham e as cores encantam.
O sorriso volta, as lágrimas cesam e os olhos voltam a brilhar.
É a esperança se renovando com a força da fé que estende as mãos para que tudo retorne ao seu lugar.
JARDIM DA VIDA.
Márcio Souza. 13.04.17
Ao desabrochar, suavemente, a flor
Sentindo o despertar da felicidade,
Saciando a sede na fonte dos amores,
Para amenizar as dores sentidas da saudade.
E quando se abre na primavera,
Vai-se definhando ao cálido verão,
E no outono sente-se menos bela,
Com as folhas mortas e secas pelo chão.
Ao hibernar na brisa fria do inverno,
Fica aguardando na paciente espera,
Porque nesse mundo nada é para sempre eterno,
Novas folhagens e flores renascem na primavera.
Ao comparar as plantas aos seres humanos,
Suas folhas e flores, pelo chão caídas
Ao passar do tempo e com a transição dos anos.
Somos iguais a elas no Jardim da vida.
Márcio Souza.
O péssimo momento de uma flor é quando ela desabrocha e farta a terra com o seu sangue. Desse ato surge o o mais singelo fato: o fruto semente serpente será e do homem ela nascerá.