Flores

De ti soltam-se fragrâncias mil, evoluindo no ar em mil odores,és o perfume de mil flores, és a primavera em Abril.

Hoje me arrependo das flores que arranquei, elas morreram por alguém que não soube valorizar seus últimos minutos de vida, hoje caso for preciso presentear com flores, dou o vaso completo, ao menos as flores se salvam se a paixão se for

Na vida, nem td são flores... Os espinhos não tiram a beleza das rosas, é a beleza das rosas que faz dos espinhos algo insignificante.

Combinamos que nosso começo seria flores de papel, para não correr o risco de murcharem.

As flores de plástico nunca morrerão, mas também nunca saberão o que é viver.

Exceção

“- (...) o murchar das flores é o sinal do nascimento dos frutos; e dos frutos vem a semente e o ciclo do coração... se as flores não murcharem, como há de existir frutos e sementes? Até os lírios murcham.
- Eu queria que as flores durassem para sempre.
- Assim como as primaveras?
- Mas a gente guarda pelo menos a lembrança delas, não é? De certo modo, elas nunca morrem. Entende?
- Entendo. Também concordo. Se você quer eternizar é só guardar direitinho, como uma flor dentro de um livro.
- Eu tenho flores guardadas assim.
- Eu tenho amores guardados assim.”

Engraçado que independentemente do tempo correr ou passar se arrastando, a gente tá no mesmo lugar, morrendo de saudade um do outro. Não importa se um dia foi espinho ou se já é flor de novo, eu te guardava – e guardo – de todo jeito, desde sempre. Você bem sabe dessa minha mania de passado, essa coisa de lembranças, detalhes. Canceriana demais. Cancerianos demais.
Amor-amizade: talvez a melhor definição de alguma coisa que a gente já fez. Esse amor raro, misturado, feito para nos levantar e derrubar ao mesmo tempo. Tão nosso. A gente nunca conseguiu se deixar ir. Mesmo com todos os desapegos, tentativas de expulsar de dentro do coração, investidas falhas e limites incertos: a gente nunca parou de se guardar. Nem que tenha sido de uma forma escondida ou escancarada - mas mentida -, a gente nunca conseguiu quebrar nossa promessa. Nem mesmo quando a primeira música que te mostrei dizia que eu ia embora.
É bom saber que no fundo, no fundo, a gente nunca mudou. Nem iremos. Uma delícia ouvir que ainda te causo sorrisos. Você sabe que por aqui também. O jardim continua bagunçado, como sempre, mas bem cuidado. A cada flor que nasce, lembro do significado de “cativar”. Lembro de você, nem que por meio segundo. Lembro tanto de como me deixei ser cativada por uma pessoa tão inconstante quanto eu. Logo nós, que mesmo tão cancerianos, temos toda essa falta de certeza.

A gente sempre vai ser esse parêntese em aberto.
Guardo flores assim. Cartas, caixas. Você.


Amores também.

Caatinga

A oiticica produz óleo
A imburana, com flores rosas
e a sempre-presente carnaúba apresentam-se como pontos num emaranhado de folhagens e arbustos espinhosos.
Há também o cróton ou caatingueira, o marmeleiro e a aroeira, bromeliáceas com folhas espinhosas e flores em densas espigas
resistentes e coloridas na estação chuvosa,
Suportar qualquer seca durante meses a fio.
Perdem todas as suas folhas e parecem mortas
Logo que começa a estação chuvosa
Revivem num arco-íris de cores tropicais.
Árvores e arbustos não são, as únicas coisas vivas
Uma variedade de animais selvagens lhe dá vida e variedade.
A astuta raposa e a furtiva onça
O tejuaçu, lagarto de dois metros, bem como tatus, preás
Lá no alto circula o carcará, gavião muito temido
e próximo ao solo abundam os pombos-selvagens.
As chuvas que caem de janeiro a março não bastam
Apenas consentem que surjam cactos e ervas espinhentas
que logo são consumidos,
em parte pelo gado faminto e em parte pelo sol inclemente.

VISÃO

Não passa um dia a cantilena dos versos.
E todas as flores do mundo passam de mãos
O valor do amor e do seu verso
Acompanham-nos até o declive da finura clara.
Embriagados de amor lá do futuro, o medo
Que aplaca as estruturas
Dos coliseus, acaso de outrora.
Como é suscetível o amor
Se há a timidez por anseio de agora
As estações da escada até o nevoento
Vão mudando de tamanho e cores.
Quando se faz do coração um lindo invento
Com a demonstração de sentimentos bons.
A matinal procura, escurece e finda.
E o prazer pelo amor retoma o seu brilho
Conluiado com o que não se tinha falado
Mas que aparece como uma paz
E tudo fixo no movimento das retinas.

Pobre jardim cheio de flores
Tornou-se um lugar morto e escuro
Não me convença que há lugar como esse
Tão lindo como procuro
Pena que não haja mais luz nesse mundo
Aqui não nasce, só morre.
Seja pobre, rico, limpo ou imundo.

Pobre jardim cheio de flores
Não há mais riqueza em ti para admirar
Queria não pertencer aqui
Mas aqui é meu lugar
Tudo em volta é maldade
Pobre criança que sou
De viver essa realidade

Onde foram parar suas flores, jardim?
Algo que já brilhou pode morrer assim?
Cruelmente, secamente, silencionsamente..
E a esperança que não tinha fim?

Hoje o sol nasceu sorrindo pra mim e os passarinhos ao meu redor alegres a cantar e as flores ah as flores desabrocharam exalando a essência que anuncia tempo de mudanças e transformação...uau miau au au rs.

Puts...
por ser homem, não posso receber flores?
Que mundo contraditório e preconceituoso!

Passarei por isso sem sofrimentos desnecessários. Entenda que flores morrem, nomes se apagam da lista de prioridades e as sensações de tato e paladar vão se modificando. Entende que talvez eu prefira te ver passando reto do que atrasando meu trânsito. Tá ficando tarde, tenho um longo caminho pela frente e um amanhecer mais bonito pra admirar.

Não quero muito.Flores e amores,basta.

Sonhei com lindas flores e acordei pensando em você!

É só um papel em branco ficar de bobeira na minha frente para desabrocharem palavras, flores e canteiros amarelos .

Quero as flores do jardim, as lindas flores que plantei, quero um jardim colorido, o mais belo que sonhei.

Canteiro em que muitas mãos cultivam, tendem a destruir as flores.
Nao permita. Cuide sozinho do seu jardim.

Nem todas as flores do mundo, nem todos os chocolates das fábricas, nem todos os presentes de todas as lojas, nem todas as palavras da minha boca... Nada mais tem valor, quando estou com você e nem nada troca o verdadeiro espírito do meu amor por você.

Indo pelo mesmo caminho de antes, mas agora
as flores são de outras cores.
Cantando a mesma melodia de outrora, mas agora
canto em notas diferentes;
reescrevendo a canção dia após dia...
Eu esperei vidas inteiras sem saber se você viria.
Eu recomecei um milhão de vezes
e um milhão de vezes tentei deixá-lo...
Eu falhei um milhão de vezes.
Estou indo pelo mesmo caminho de antes, mas agora
as flores têm espinhos
e a canção que canto baixinho
é tudo o que trago comigo.
Eu esperei por você vidas inteiras.
Eu tentei te esquecer um milhão de vezes...
E eu falhei em todas elas.

Flores de helianto, são fiéis, seguem o prumo, vivem o rumo dos encantos. Simbolizam os seguidores da luz plena e essencial, a luz da vida. Assim como os girassois nos tornamos admiradores e perseguidores do brilho vivo da felicidade!