Flores
Faxinei.. papéis velhos fora joguei... coisas que não servem mais... reciclei. O mato que sufocava as flores arranquei... As gavetas limpei, a mochila esvaziei... as dores pra trás deixei... as lágrimas sequei... - já me haviam dito que minha tristeza estava alta demais... incomodava os vizinhos... o sono deles em paz deixei...
Com a vida mais simplesinha daqui pra frente mais leve seguirei... mais sorrisos arriscarei... mais flores em vida darei ╭✿╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ╭✿ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ ԑ̮̑♦̮̑ɜܓ
VALORIZE SUA VIDA
Autora: Profª Lourdes Duarte
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez, valorizássemos mais. Muitas vezes o tempo passa... Passamos pela vida e não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Lembrem-se, a cada dia Deus nos da uma chance de reconstruirmos nossas vidas. Não olhe para trás, o que passou, passou, o que perdemos, perdemos. Olhe para frente!
Ainda é tempo de apreciarmos as flores dos campos, sentirmos o orvalho da manhã molhando nossos rostos, ouvirmos o canto dos passarinhos, andarmos descalços, sentindo a natureza em volta... Sorrirmos para os colegas de trabalho, abraçarmos um amigo, dizer eu te amo a quem amamos e não expressamos nossos sentimentos.
Ainda há tempo para olharmos no fundo da nossa alma e nos encontrar e percebermos que a felicidade que tanto sonhamos está na simplicidade das coisas e que é preciso descomplicarmos a vida para que possamos viver plenamente e sermos felizes.
Não sejam como as sementes que nunca brotam, sejam como as flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Nota de falecimento: Estão sendo velados em local bem distante, a vaidade, o orgulho e o ego, onde se pede para não levarem flores por nunca haverem transmitido a beleza, não acendam velas porque nunca gostarem da luz, não façam preces porque nunca houve fé em seus corações. A saudade só estará liberada para aqueles que ainda carregam essas lembranças dentro de si mesmos
Nove Anos Sem Você Mãe!
Hoje...
Vinte de dezembro.
A árvore que
gerou a minha vida...
Que deu flores,
frutos e depois virou
semente para voltar à terra.
Faz-me dela lembrar,
com mais saudade.
Com mais ternura.
Um desejo infinito de senti-la.
De tocá-la.
De chamá-la de mãe.
Sim!
Uma vontade de olhar
nos olhos dela e
chamá-la de mãe.
Ah...Zaide Gonçalves...
Sei que sabe...
Mas se soubesse mesmo a
falta que você me faz,
voltaria novamente árvore,
para eu poder descansar
à sua sombra!
Nove anos sem você minha mãe.
Tão linda...tão terna!
Mas ainda bem,
que teceu tantos carinhos
para deixarmos agasalhadas
na sua ausência.
Se não fosse isso...
Seríamos com certeza,
reféns do mundo!
Te amo minha mãe...
Pra toda eternidade!
Encruzilhadas...
Engraçado, como a gente se deixa enganar com tanta facilidade nessas épocas, dando crédito a abraços e sorrisos de pessoas que nunca se dignaram a olhar nossos sentimentos, pessoas que nos feriram sem o mínimo pudor, que nos puseram sempre em segundo plano, e que passada a euforia das comemorações, voltarão a agirem do mesmo jeito, pois o mau caráter lhes é implícito !Mas o consolo que nos resta, é saber que na verdade essas criaturas enganam-se a si mesmas quando evacuam impurezas, aqui e ali, sem se lembrarem que num futuro próximo, essas impurezas serão o seu obrigatório caminho! Muitas delas se recusarão, inutilmente, por ali caminhar, outras caminharão por sobre seus próprios detritos e se deleitarão com eles, nos enojando, e ai estacionando, por estarem no mal, imantadas! Nos resta então, pedir a Deus que as ilumine, mas nos de forças para nos livrarmos do pacto feito com elas, em alguma encruzilhada desses nossos passados caminhos !
Se queres encontrar-me
Siga meu cheiro
Sou rosa machucada,
Ferida,
Flor jogada ao vento
Pisada
Sem graça
Sem riso,
Desfolhastes meus sonhos
Feristes minha alma.
Se queres de mim saber
Me cace entre as flores.
Olho o rio, olho o mar
As rosas
Passam de lá pra cá
Agarro o vento
Sinto a brisa,
Olho o sol a cantar,
chega em mim
Um cheiro,
Tua respiração
Vem em asas da canção
Viajo,
Tua voz é a estrada
Me leva,
Me carrega...
Se você quiser vai ser assim
Nós dois,
Entre flores e jardins !
Já não tenho todo tempo, nem tempo, nem o tempo todo.
Meu tempo é curto, e rápido.
De tantas pedradas recebidas, restou as cicatrizes.
Não preciso de juízes.
O que preciso é de mão e ombro amigo.
Portanto, guarde suas pedras.
Estou tentando plantar flores.
Uma única flor pode transformar uma paisagem
Pode transformar uma atmosfera pesada
Pode trazer colorido e vida ao ambiente
Pode momentaneamente fazer-nos parar
para contemplar o belo na natureza
Para contemplar o poder da criação
Para um encontro com Deus
Uma única flor!!!
Ah, se cada um de nós tivéssemos a mesma disposição e intenção da flor! Certamente nossa vida se transformaria! O mundo também teria mais chance de transformação!
Que bom se pudéssemos fazer "essa diferença "!
Quando for me falar da dureza do amor não me mostre as pedras no caminho nem me mostre os espinhos... mostre-me apenas as flores que brotam sufocadas pelas pedras que o amor encontrou na estrada.
O vento chacoalha a arvore e derruba
as folhas, que deixam ela feia e triste,
para nascer novas folhas e até flores.
As vezes eu sou o vento.
Meu-nosso lugar
Apesar de ser manhã,
ainda era escuro.
Canonizamos
no livro da vida,
o beijo eterno
da bondade
revestida de paixão.
Flores delicadíssimas
ornavam as cabeças,
Milagres em forma
de pedras
sob os pés
em resposta de fé.
Esse vento me abraça
e os sabores das amoras
irrompe o inexpressivo
sorriso.
Fotografei su’alma
com meu olhar. Aqui fica!
Ainda dizem coisas dos tempos
das águas doces-salgadas
do nosso ranchinho.
Eu gostaria de escultar a boa música do canto dos pássaros, olhar para o céu e admirar o formar e deformar das nuvens e me encantar com o desabrochar das flores, ver a vida como vida. Mas a realidade é outra, a música é a buzina dos carros, as nuvens são de fumaça e as flores, ah! As flores, que saudade delas. Hoje em dia a vida é apenas o testemunho de outras mortes.
"" Então veio o tempo e foi levando tudo
Como o vento varreu a casa, limpou o quintal
e sacudiu o coração...""