Flores
O inverno vem anunciando a seu fim
As lindas copas dos ipês amarelos, estão carregadas de flores.
E o chão, é um verdadeiro tapete natural!
Quando se olha a árvore de baixo para cima parece um buquê gigante
Como não se encantar com tanta beleza que toca a alma.
E tudo isso representando,
FORÇA E VITALIDADE
O mais belo ainda está por vir…
Ao observar a contribuição sutil do vento
Que faz com que as flores se desprendem das árvores
É fantástico, quando começa a “chuva de flores”,
Minha alma fica em êxtase
A flor o beija flor beija porque o perfume das flores lhe chama. Vem pássaro sutil, beijar as flores que você ama.
Todos os dias, quando acordo, através das flores, Deus me sorri.
E quando vou dormir, assim que a brisa toca a pétala a flor, sei que Ele acaricia meus cabelos, me acolhe em Seus braços e me faz adormecer.
Louvado seja esse amor!
LuAndrade*
DESLUMBRANTE
A Natureza se alegra
Anunciando a primavera
Ipês se cobrem de flores
Como uma linda aquarela.
O chão se cobre de pétalas
Na mais linda exposição
Parece um quadro pintado
Brotando inspiração.
É tanta elegância
Uma verdadeira beleza
Magestoso ipê
Bordando a natureza.
É tanta elegância
Parece uma fantasia
Pincelando de poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
As flores mais delicadas podem nascer nas fendas mais sombrias, provando que a beleza não tem medo da escuridão.
As flores da primavera desabrocham como um símbolo de renovação, tingindo os campos de cores e perfumando o ar. Elas surgem com delicadeza e força, trazendo a promessa de vida e alegria após o inverno. No seu florescer, lembram-nos que a beleza e a esperança sempre retornam, convidando a alma a se abrir e florescer junto com a natureza.
TODAS AS FLORES DO MEU EXISTIR
Quero flores pela sala.
Em profusão no jardim.
Quero enfeitar meus dias,
com flores primaveris.
Quero flores enfeitando os dias.
Não importa a estação.
Quero-as todas multicoloridas,
paleta divina, matizes sem fim.
Quero flores, todas elas.
Quero rosas, orquídeas,
amor perfeito, azaleias, flores singelas,
memórias da infância de praças e jardins.
Quero flores do campo
hortências, violetas, jasmim;
infinidade de formas e aromas
que enfeitem e perfumem o meu existir.
VALÉRIA LEÃO
Num sopro de primavera
A primavera chegando,
E as flores a cair
Dentro de mim vejo
Uma chama surgir
Uma loucura de
Sentimentos
Que se vem e vão
Como o vento
Talvez já não sejam
Os mesmos ventos
Mas os meus sentimentos
Permanecem por dentro
Já não estamos na
Mesma estação,
E a seu respeito eu também
Não tenho a mesma visão...
O Jardim das Flores Não Vistas
Em um lugar distante, na floresta mais escura do mundo,
fica a clareira mais clara,
um refúgio perfeito onde o equilíbrio da vida se mantém em sua forma mais pura.
Um paraíso intocado que evoca paz e isolamento,
onde os raios de sol descem e iluminam o jardim das flores não vistas.
Ali, orquídeas raras adornam as árvores;
centenas de pássaros coloridos e aves migratórias mantêm seus ninhos.
As sinfonias e os perfumes nunca se repetem, e é onde todas as borboletas voam.
Um lugar caleidoscópico onde o tempo parece parar,
santuário tanto para as criaturas únicas que ali vivem
quanto para qualquer alma afortunada que o encontrar.
PRIMAVERA
"Enflora-se o arvoredo. É a Primavera.
Rosa rebentam álacres de flores
Bordam-se os vergéis e os arcos de hera;
E as andorinhas fazem seus amores.
Bandos de borboletas multicores
Passam no ar e o longo inverno passa...
Cantam as aves pelos arredores
E a natureza de festões se enlaça.
Desfaz-se o vôo da quadra fria e triste
E dos montes redobra alegre os flancos
A luz do Sol. Da neve nada existe.
Assim como esse inverno, bem quisera.
Também se fossem meus cabelos brancos
E voltasse-me a antiga Primavera."
Curitiba
2 de agosto de 1908
Bom dia amores, que até o inverno traz flores. Rosas negras, cotovias, vida cheia de sabores. Vento leve esfria a face às rapinas tão selvagens. Sopro raso de rebojo a que a água cobre as margens. Outro dia, cotovia, outro dia, alegria. Sê-de inverno, sê-de mundo, horizonte, céu ao fundo. Eu respiro, eu existo, não me rendo, eu insisto. Que onde há luz também há sombra e onde há inverno faço ronda.
Soneto : Odores Mortais
Flores pelos campos vastos coloridos
Dum florescer tão lindo que mostra vaidade
Relembra dos adornos que trazem saudade
Naqueles campos tão vastos floridos
Seu perfume exala tantas emoções
Rosas rubras que sangram sentidos
De odores vastos, todos tão sortidos
Que fazem alogia e comparações
Comparando à vida que é bela e única
Servindo de adorno às mais raras túnicas
Que vestem os membros dos meios reais
Mas aqueles campos tão vastos floridos
Murcham com o ar que aqui é poluído
E os seus odores se tornam mortais
Seja flor por onde for, espalhe amor, seja grato sempre. As flores enfeita os nossos caminhos, o amor deixa a vida mais leve e a gratidão por tudo nos abre portas...