Flores
Entre flores e espinhos, fracassos e triunfos devemos seguir confiantes com a certeza que para cada frustração tem uma vitória.
Porque a vida é assim; oferecemos aqui recebemos ali... uma desilusão aqui, uma conquista acolá!...
Rosely Meirelles🍃
A ROSA SONHADORA
A rosa tinha muita inveja das outras flores, pois, quando passava pelos jardins e observava as flores, dançando ao bel-prazer do vento, que ora soprava em brisa leve e, em outras passava com rajadas fortes, fazendo-as rodopiar...
A rosa indócil, somente queria pertencer àquele mundo, que ela admirava, mas desconhecia o porquê de haver espinhos em seu caule e não tinha como dançar com as outras flores, quando o vento chegava...
Certo dia, a rosa determinou, sem muito raciocínio, extrair todos os seus espinhos. E, mirando-se, no espelho, sem perceber o sangue, que escorria, pensou: – Estou com ar mais aprazível, um verdadeiro porte de rainha, agora poderei dançar...
E, assim, aproximou-se das outras flores, toda faceira, com um sorriso. Mas sua surpresa foi grande, quando, todas as outras flores, lhe apontaram os dedos, mostrando-lhe o sangue, que escorria em seu caule. Não era o que ela esperava... Afinal, ela era a rainha das flores, justamente pelo perfume e os espinhos...
As flores, virando-se, para ela, perguntaram, em uníssono: Retirar seus ilustres espinhos, por quê?... Eles lhe faziam, além da sua beleza insólita, a tão respeitada rainha de todas nós...
Agora, somos flores sem reinado e sem rainha, não temos a quem idolatrar e você está ferida!
A coitada da rosa, ferida, agora, sem reinado e sem coroa, por querer ser igual às outras flores, que não tinham espinhos e, sem eles, elas dançavam ao desejo do vento, livres e soltas, como ele gostaria...
Jamais seria igual às outras flores, pois tinha espinhos, mas era a rainha, com certeza, de todas elas... Não perdeu a sua altivez, não mais seria rainha, porque o que a diferenciava, das outras, era o mais importante, aos olhos de todas as flores... Os espinhos, que ela havia retirado é que a tornavam diferente...
Naquele mesmo dia, a rosa, que sentia muita dor, por causa da retirada dos espinhos, morreu... A noite se findou, um novo dia raiou, com um maravilhoso sol e outra rosa nasceu, bela, cheirosa e com todos os seus espinhos, sendo eles a sua coroa...
As flores ganhavam, agora, uma nova e reverenciada rainha... Haviam esquecido a rosa sonhadora...
Marilina Baccarat de almeida Leão, no livro "É Mais oui Menos Assim
(Inspirado na Ilha das flores de Jorge Furtado)
Somos todos iguais
José Carlos era médico e atendia seus pacientes no centro da cidade. Genilson era baleiro e vendia sua mercadoria em uma barraca na frente da portaria do mesmo prédio em que o doutor tinha consultório.
Os dois homens cumprimentavam-se todos os dias e às vezes o médico parava para comprar algumas balas e conversar um pouco.
O vendedor tinha um filho com problemas de saúde e pediu ajuda ao doutor, que o mandou levá-lo ao seu consultório, onde que daria uma olhada sem custo. O homem, emocionado, tentou beijar as mãos de José Carlos que recuou dizendo que não havia necessidade de agradecimentos, que era médico por vocação, honrava o juramento de Hipócrates e que para ele todos eram iguais. Genilson, não entendeu bem, mas ficou feliz.
O médico saía pela porta dos fundos todas as vezes que a secretária informava que o vendedor o estava esperando com o filho, mandando que dissesse para voltar outro dia.
Hipócrates foi um médico grego que viveu antes de Cristo e foi considerado o pai da medicina ocidental. Acredita-se que o juramento tenha sido escrito pelo próprio Hipócrates ou por um de seus alunos e é feito pelos médicos, tradicionalmente na ocasião da formatura, onde juram exercer a medicina de forma honesta e que o bem-estar do doente estará sempre em primeiro lugar.
O vendedor não desistiu de levar seu filho ao consultório e um dia foi finalmente atendido. O doutor o examinou, fez umas perguntas e doou algumas amostras de medicamentos vencidos, que estavam separadas para serem descartadas. O baleiro não se importou com a data de validade dos remédios. Sentiu-se muito grato e no dia seguinte, pela manhã, voltou para deixar de presente um pacote da melhor bala que tinha em sua barraca como agradecimento.
Remédios fora da validade podem não ter efeito ou fazer mal à saúde causando danos piores que os da doença original. Não devem ser consumidos em hipótese alguma por ninguém.
Os remédios considerados pelo médico como inapropriados para os clientes que frequentavam seu consultório foram colocados à disposição do filho do vendedor de balas. Um médico é o profissional que cuida da saúde das pessoas e que, para tanto, precisa jurar exercer a medicina de forma honesta e tratar todos os seus pacientes de forma igual.
O que diferenciava o baleiro e seu filho dos outros clientes era o fato de não possuírem dinheiro. E o que os diferenciava do médico era acreditarem que ele tratava a todos como iguais.
Bia Tannuri
Com ar delicado, rabiscamos jardins floridos. Onde as flores nunca faltam o viço. Exalando aroma e frescor.
Nesses rascunhos a poesia está em toda parte.
Nos rabiscos não há tempestades, só harmonia e arte!...
Rosely Meirelles🍃
Para ser feliz basta um sorriso vindo da alma, lindas flores aos seus pés e um universo ao seu redor.
⚘
Sem dúvida,
aceite as flores,
se entregue e
deixe o acaso
ser calda quente
na vida da gente.
🍃
Na dúvida,
siga o destino da
palavra que te toca e
deixe que o resto se
vista de versos e
gostosos beijos na boca.
💋
Eu faço poesias somente para as flores, pois elas têm seus encantos, seus perfumes e suas cores...💕
Você é para mim a mais bonita flor que um dia recitei minhas poesias ... somente para dizer que por você ...estou morrendo de amores...💕
Sta Terezinha , Tua Alma .
Tua alma esta repleta de flores , por isso destila frescor por onde passas .
Mãos santas capazes de fazer o bem , e o coração sai palavras docês e ternas confortantes as almas que necessitam.
Basta olhar - te que conseguimos contemplar a beleza , suavidade e bondade , porque tens o toque do Divino Mestre junto a ti.
Uma imagem serena
nas pétalas de pequenas flores
de cores vivas, de agradável essência,
uma amostra de vida
como um toque de gentileza.
Face do caos
Não é esquisito superficiar
a dor ou a ternura num tempo
de flores artificiais, se o que vale
o sentimento é apenas a tinta fresca
que a leve chuva desfaz em
despercebidos segundos.
O sinônimo de bem é fingimento, não sentido, mas reinventado com fragmentos de hipocrisia ao ápice do bloch.
Se o brilho o tempo apaga do
sorriso nem mesmo um adjetivo
de qualidade expressa o mesmo sentido no paladar ou no dicionário, este há tempo marginalizado de modismo, futilidades e palavras relativas.
Todavia, o que se eleva à vida
atualmente nada mais é que
a palidez da própria
mecanização sistêmica
de tempos fingidos, quando a
originalidade se perdeu no vazio, desfigurada de sentimentos,
valores e reflexões...
A lenda do lendário Poeta continua.
Que beleza!
As flores, minha senhora!
Minha senhora?
De onde é? De muito longe.
Porquê pensar separadamente nesta vida e na próxima, quando uma nasce da anterior.
Fala-nos da ânsia, de uma alma que implora por outra.