Flores
Quando as flores findam,
As colmeias gritam sem néctar,
O quê sobrou pra mim?
A amargura de uma flor, enfim!
Sonda-te ó minha mente,
Sabes o que tu fizeste?
Fumaça, fogo, ácido úrico,
gritos e gemidos, triste fim!
Se das verdes gramas
Tu desfaz a clorofila,
Com destreza as aniquilam,
Em seu nome as outorga!
Não sou mais aquela que mandava flores,com respostas modesta sendo simpática andando pelos cantos da cidade e sempre sonhando com sonhos encantados;
Não sou mais aquela que faz correspondências dizendo sempre eu te amo e quando quer bobagem;
Não sou aquela que te faz sorrir com toda alegria e nem sou aquela que te faz curtir com toda vontade o possível;
Sabe as coisas mudam o sol as vezes está em direção ao contrário do que quando era antes;
As vezes só queria dizer te amo em vez de dar desprezo de falta de atenção que a entre nós;
Ou o possível de não querer estabelecer qualquer passagem no mais determinado momento e queria apenas tua atenção a que merece;
Não jogue fora o que construí para nós dois;
Foram lutas intermináveis foram descobertas determinantes a lua pode até ser minha mera testemunha mas o que realmente aconteceu foi que me apaixonei pois é simples brincadeira mera promessa ou comprometimento a algo que jamais deveria ter sofrido;
E as vezes me pergunto:
me apaixonei?
pois estou aqui de novo com meu mero senso de perguntas que me diria que talvez fosse perguntas cretinas e eu jamais poderei discordar de você e nem se estivesse mentindo;
Jamais usarei minhas mentiras para te proteger;
Jamais usarei frases perfeitas para te conquistar;
Jamais serei sua pelo fim;
Jamais direi o tudo contigo;
Apenas digo que não te obrigarei a ficar comigo;
Pois tu já és meu;
Apenas meu
Nem se for por um segundo de uma vida inteira;
Sempre te amarei e não te deixarei te esquecer de mim pois já não quero a tua presença pois me faz tão bem que acostumo com teu prazer de grandes descobertas.
COISAS DESSE MUNDO
Estou pensando nas ervas que nascem livres no campo,
E nas flores que desabrocham sem a obrigação de serem belas,
Eu estou pensando também no jardim de rosas do palácio do rei,
E nos trevos que nasceram sozinhos no quintal do servo
Sem que ele os tenha plantado.
Sim... Eu estou pensando na vida como um todo.
E de alguma forma, com tanto pensar, eu estou sentindo certo espanto.
Que diferença há entre as flores dos palácios reais,
E as flores dos nossos singelos quintais?
Que diferença há no ar que por lá o rei e seus súditos respiram,
Daquele que eu e outros servos da Terra, estamos a respirar?
Estou a pensar, se é menor a dor dos reis de toda a Terra,
Do que a dor que eu sinto em meu viver,
Do que os meus próprios ais.
Eu estou pensando no algodão que fornece a fibra para as vestes do rei,
Não seria ele o mesmo algodão que veste o servo que o plantou?
E porque aquele que o plantou veste os fios frágeis da sobra, e não o melhor deles?
Que mundo mais estranho esse, onde o que planta fica com as sobras,
E aquele que nada plantou, leva sempre os louros da colheita!
Isso, eu realmente não entendo, eu nada sei!
Eu estou pensando em tantas coisas, em tantas situações...
Eu penso também nos passarinhos, que se tornaram inquilinos nos telhados da cidade,
Que trocaram as copas das árvores pelas telhas de barro e cimento,
A natureza já não lhes dá mais segurança?
Ou ela, cansada e fraca, já não lhes dá mais o alimento?
Uma coisa é certa – não foram os passarinhos que enlouqueceram as estações.
04.10.2016
Te trago flores ,
flores do meu enterro...
Você matou meu coração ,
destruiu minha razão ...
Compareça por piedade...
Compareça para dizer adeus...
Fique comigo até a morte da
minha breve paixão...
Sinta-se seguro,
não quero você comigo,
quero você distante
Apenas um amigo...
Solte o que sobrou de mim,
deixe meu pensamento livre para voar,
Vá embora e
Nunca mais venha me buscar!!!!
Doce Menino
De vez em vento
passas por aqui
Trilhando as flores com inocência de menino
Brincando com aromas e cores
Formando e fundindo essências...
Teu belo sorriso
Cria um clarão
Não restando penumbra ou escuridão
Deixando-o ainda mais transparente...
Livre de quaisquer dúvidas
Menino, não há em tu o lado escuro da lua.
Pra não dizer que não falei das flores, das mulheres e das crianças... Outubro de várias quinas, estimas e muitas outras alegrias...
Eu preciso disto ou morrerei...
Quero ir morar no mato repleto de árvores, pássaros, flores, animais, céu, nuvem, chuva na janela, cheiro de Mato, orvalho nas folhas, canto dos pássaros. Sentar no final da tarde na minha rede de linho branco e apreciar meu charuto degustando minha champanhe J.P.CHENET ao som das gaivotas acompanhado A "Sonata ao Luar", de Beethoven.
Respirar ar puro com essência de flores sentindo minhas veias pulsarem dentro de mim, me sentindo viva a cada batida de meu coração altamente rítmico.
Tomar banho em rios selvagens com suas águas límpidas, pura e cristalina envolvendo minha pele branca me levando ao êxtase e delírios.
Ver minha filha brincando no quintal sentindo a essência da vida e sua liberdade, livre como pássaros.
Crianças são com Flores
Perfumando
Enfeitando
Alegrando
Encantando
Os nossos Jardins !
Reguemos-as
com
Respeito
Igualdade
Gentileza
Carinho
Amor ...
Elas Agradecem e
Deus sua alma só
Enaltece !
Nem a mesma rua,
Nem as mesmas casas,
nem as mesmas flores na janela.
As flores eram agora outras,
e outro também eram o seu perfume.
Meus pés pisavam outra rua,
Meus olhos, contemplavam outras faces.
Eles também eram outros.
Talvez mais duros, talvez mais frios.
Talvez por que não viu sua face,
Talvez por que não viu suas flores.
Senti areia sobre minhas córneas,
espinhos no meu coração,
e sob meus pés, paralelepípedos.
Primavera
Outono, verão
Flores e mar
Versos, melodias
Rosas, cheiros
Canto de encanto
Doces poesias
Pássaros a cantar
Olhar de anjo menino
Sorrisos
Poemas adolescentes
Músicas a recordar
Gira-gira
Volta e meia
Meia-volta
Nos tocamos
Sonhamos
Belos dias
Teu olhar
No meu olhar!
UM AMOR, UMA CABANA...
UM CELEIRO
MUITAS FLORES...
NÃO SONHEI MAS QUE ISSO !
MAS RECEBI DA VIDA O QUE ELA ME DEU
E SIGO CABEÇA ERGUIDA ,SONHOS GUARDADOS ...