Flor Murchando
Tu és a flor mais bela que colhi no meu jardim de solidão,mas,como todas as outras,te vi murchar e morrer em minhas mãos
Se eu pudesse não deixaria a pétala de uma flor murchar no entardecer, arrumaria um jeito para ela sempre florescer, e você jamais me esquecer.
A flor não recusa o sol que lhe murcha as pétalas, porque sem ele não vive. Assim também, só os fracos não tiram proveito da crítica e das oposições.
O Sol nasce e se põe, a flor mais bela e delicada murcha e se acaba, mas o homem, não, este não nasceu para ter fim, este não, seu fim não existe quando este deixa eternizado a marca do amor, bondade e fé, acreditando e trilhando o caminho da espiritualidade, e Deus ira eternizar o seu amor em nós...
O amor é uma linda flor, quanto maior o amor, maior a flor. Mas, como o amor, ela pode murchar, e cair, e mesmo assim, pode brotar novamente, e ainda mais forte.
Amor é algo bom, simples e acaba... como uma linda flor q murcha e cai, dando espaço pra uma nova e linda flor... É, Joice, murcha e cai, mas lembra q nasce um novo e mais bonito no lugar. É um ciclo!
O amor não é aquela coisa colorida onde tudo se encaixa!
O nome disso é LEGO!!
O intuito de uma dor é murchar as flores da alma. E nem toda flor é tão sensível a ponto de desfalecer perante a aridez de um solo. Algumas sem dúvida, irão murchar e morrer, e outras permanecerão firme e, enfrentarão a sequidão da terra e os raios escaldante do sol. Mas, nem por isso deixarão de florir e colorir os campos. Que nenhuma dor possa murchar e fazer morrer as flores da tua esperança.
È mais fácil entregar uma flor murcha do que segurar uma rosa com espinhos... Todos temos a capacidade de regá-lá novamente...
Beleza externa e igual a beleza de flor, ela murcha. Busque a beleza interna, porque beleza interna é eterna.
Nos momentos da felicidade plantamos uma flor indiretamente que não murcha, e o nome da flor é saudades.
AO MURCHAR A FLOR
Esplêndida mocidade! Fluxo de sonhos, emoções,
estampa-se no fulgor da vida à emérita conquista,
na essência da pétala aromada, seu ardor otimista
arroja-se ao lesto tempo sobre a corola das paixões.
Extática juventude! Cálice fecundo de aspirações,
cultiva-se no vigor da seiva a sua ousada jornada,
cresce e caminha à deriva nos alfobres da estrada,
lança-se ao mundo no eflúvio, êxtase das estações.
Virtuosa maturidade! Flor de aromas e gradações,
viça-se na força e coragem à grandiosa primavera,
adorna jardins na paisagem delirante da atmosfera,
enfeita-se com arranjos surreais e vis imaginações.
Frenética sazonação! Estame robusto de ambições,
ampara-se enlaçado à corola para florir no vergel,
alcança notoriedade no auge do viço, faz seu papel,
medra-se, mas experimenta forte rajada de ilusões.
Inopinada velhice! Sépala fanada de frustrações,
resta-se de ti, somente uma estampa desfigurada,
sem a magicatura ampla, és crassa e já enrugada,
brota-se, então, a nova florada dentro dos jarrões.
Infausta senilidade! Flor estiolada de recordações,
murcha-se sob a intempérie dos anos; desfolhada,
fenece para ser uma congérie do nada; substituída,
torna-se saudade no canteiro dos nossos corações.
Do seu livro: "Poemética Ambulante" - 2013